Está se ingerindo a radiação de Fukushima
Está-se ingerindo a radiação de Fukushima. Tumores sanguinolentos de cânceres em peixes e em frutos do mar do Pacífico.
Está-se ingerindo a radiação de Fukushima. Tumores sanguinolentos de cânceres em peixes e em frutos do mar do Pacífico.
O acidente de Chernobyl em 1986 ficou conhecido como o maior desastre nuclear da história humana. Com mais de 56 mortes diretas e mais de 4000 indiretas – consequências das partículas radioativas espalhadas no ar -, estima-se que o prejuízo financeiro da União Soviética com o evento foi de 18 bilhões de rublos.
A Alemanha decidiu nesta quinta-feira (06) pela continuidade do acordo nuclear com o Brasil. Em votação no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão), os deputados presentes da União Democrata Cristã (CDU) e do Partido Social-Democrata (SPD) votaram contra moção que pedia o cancelamento do acordo. O Partido Verde, autor da moção, voltou a favor, assim como A Esquerda.
O Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, em vigor desde 1975, pode ser cancelado por Berlim em 2015. O Partido Verde entrou com uma moção no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) pedindo o fim da cooperação bilateral no setor. A decisão deve ser debatida e votada no próximo dia 6 de novembro.
A população japonesa está prestes a comemorar um feito histórico: pela primeira vez em quase meio século o país vai completar um ano sem usar energia nuclear. O último dos 48 geradores foi fechado no dia 15 de setembro de 2013 e, ao mesmo tempo, o país tem contribuído para o desenvolvimento das energias renováveis, provando que o Japão pode alcançar o objetivo de ter 40% de sua matriz energética apenas com fontes renováveis.
“Se tudo correr como planejado, até 2017 o arco de 32 mil toneladas cobrirá os restos radioativos do reator que explodiu em abril de 1986. Quando for totalmente fechado, ele será capaz de conter qualquer poeira radioativa que tenha sobrado. O arco também permitirá que seja iniciado o estágio final da limpeza de Chernobyl – uma árdua tarefa de remover os detritos do reator contaminado.”
Em apoio à agonizante indústria da energia nuclear, o conselho editorial do New York Times escreveu um epitáfio involuntário. A reportagem é de Harvey Wasserman e publicada no sítio Rebelión, 07-05-2014. A tradução é de André Langer. Publicado na edição de 02 de maio, “As lições corretas de Chernobyl” se retorce e tropeça na própria informação do jornal. Embora de maneira involuntária, finalmente apresenta uma “prudente” mensagem do essencial abandono.
Três anos após a catástrofe nuclear de Fukushima, governo aprova retomada da energia nuclear, anulando decisão do gabinete anterior de fechar todas as usinas até 2030. Segundo o texto do novo plano básico de energia, aprovado nesta sexta-feira (11/04) em Tóquio, o governo do Japão dará prosseguimento à “reativação das centrais nucleares” do país, que permanecem “paradas” em consequência do acidente nuclear provocado por um terremoto seguido de tsunami, em março de 2011.
Executivos, políticos e funcionários do Departamento de Energia dos Estados Unidos discutiam como alertar as gerações que viverão dentro de 125 mil anos sobre o lixo radioativo de Hanford, o local mais contaminado do país, localizado no extremo noroeste. “Eu lhes direi como”, interrompeu o nativo Russell Jim.
O polêmico Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, base para a construção das usinas nucleares em Angra dos Reis, estava perto de ser encerrado em 2004 e hoje continua em vigor, afirmou nesta terça-feira (08/04) o político do Partido Verde Jürgen Trittin, na época ministro alemão do Meio Ambiente. Durante um debate em Berlim sobre a ditadura militar brasileira, Trittin lembrou um episódio daquele ano. Segundo ele, a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, interferiu nas negociações que poderiam levar ao fim do acordo.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino