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A questão ambiental está no cerne da oposição dos movimentos sociais equatorianos ao governo de Rafael Correa.

“Está cada vez mais claro que os governos da ‘nova esquerda’ não oferecem alternativas reais de desenvolvimento e bem-estar. Por isso, os povos estão se organizando e falando cada vez mais alto. É preciso escutá-los”. O comentário é de Tadeu Breda, escritor e autor do livro O Equador é Verde — Rafael Correa e os Paradigmas do Desenvolvimento (Editora Elefante, 2011) em artigo para o sítio Outras Palavras, 20-03-2012.

POR QUE AS CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS ORGANIZAM-SE PARA “SALVAR O AMBIENTE GLOBAL” ?

As corporações transnacionais que são, de longe, as responsáveis por muito da terrível destruição ambiental dos últimos anos, estão agora insistindo que se transformaram em guardiãs, já que teriam virado uma nova página em suas atividades, daquilo que ainda restaria de nosso ambiente natural. Os autores deste artigo não estão nada convencidos desta sua nova faceta. Estas corporações transnacionais (nt.: transnational corporations, sigla em inglês – TNCs) dificilmente se reformarão. Por sua natureza intrínseca, suas atividades devem ser ambientalmente destrutivas. Este seu novo interesse em “salvar o ambiente global” é meramente uma parte de uma estratégia para habilitá-las a conquistarem seus verdadeiros objetivos – e o mais notável dentre eles está na montagem de um mercado global para seus produtos, “livre” e cada vez mais homogeneizado.

Uso do biodigestor muda a vida de uma família de produtores rurais.

A granja São Pedro se espalha por 250 hectares no município de São Miguel do Iguaçu, oeste do Paraná, onde José Carlos Colombari toca uma criação de 5,2 mil porcos com a ajuda do pai e do filho. Com tantos animais na engorda, dar destino a esterco e urina sempre foi uma dor de cabeça para os criadores. Até alguns anos, a propriedade vivia cheia de moscas e o mau cheiro tomava conta.

Maias, atores e vítimas do turismo apocalíptico.

Cidade do México, México, 19/1/2012 – Os povos indígenas do sudeste do México exigem participar dos programas oficiais para aproveitar o interesse mundial pela “profecia maia”, enquanto temem o desencadeamento de um “turismo apocalíptico” que afete e contamine seus locais sagrados.