Destruição da floresta (Pág. 6 de 7)

Desmatamento na Mata Atlântica é o maior desde 2008, diz levantamento.

O desmatamento na Mata Atlântica entre os anos de 2011 e 2012 causou a perda de uma área de 235 km² de floresta (que inclui mangues e restingas), taxa anual considerada a maior desde 2008. As informações fazem parte do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado na manhã desta terça-feira (4) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela organização não-governamental (ONG) SOS Mata Atlântica.

Fazendas do Grupo Santa Bárbara com 25.504 hectates de terras públicas.

Estudo feito em apenas quatro das fazendas do Grupo Santa Bárbara aponta a existência de 25.504 hectares de terras públicas, denuncia a Comissão Pastoral da Terra – CPT da Diocese de Marabá. Segundo a CPT, “o Grupo Santa Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas, nos últimos anos comprou mais de 50 fazendas na região com área superior a 500 mil hectares. Grande parte dessas áreas são constituídas de terras públicas federais e estaduais”.

Com o ‘novo’ Código Florestal a área de florestas recuperadas cairá 58%.

Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estima que a área de florestas a ser recomposta em todo o território brasileiro cairá 58% caso o formato do novo Código Florestal seja mantido. Só a região do Cerrado, com a expansão da soja, poderá ter 40 milhões de hectares desmatados legalmente por possuir a maior extensão de propriedades com ativo florestal (áreas passíveis de desmatamento). Matéria de Bruno Deiro, em O Estado de S. Paulo.

Justiça florestal pelas próprias mãos.

Uma comunidade indígena brasileira decidiu fazer cumprir a lei com suas próprias mãos, ao enfrentar madeireiros ilegais que entram em suas terras em busca de valiosas madeiras. Uma nova modalidade de corte se concentra em terras indígenas, ricas em espécies madeireiras e cuja população se torna alvo de madeireiros ilegais, que apelam tanto para o suborno quanto para a ameaça.

IBGE torna público as informações atualizadas de recursos minerais e solos da Amazônia Legal.

Complementando o acervo do Banco de Dados e Informações Ambientais (BDIA) sobre os recursos naturais da Amazônia Legal (AM Legal), o IBGE torna público as informações gráficas e alfanuméricas atualizadas de geologia e solos dessa região, cuja área (5.016.136,3 km2) ocupa cerca de 59% do território brasileiro. As informações, apresentadas com um nível de detalhe compatível com a escala 1:250:000, foram obtidas a partir de imagens de sensores orbitais – em especial do LANDSAT (conforme as datas mostradas no cartograma) – , de trabalhos de campo e de estudos realizados por uma equipe multidisciplinar com vasta experiência no mapeamento e sistematização de informações ambientais sobre o país. O BDIA da AM Legal até agora continha os dados de vegetação e relevo da região, disponibilizados, respectivamente, em 2008 e 2009.

Brasil perdeu 38% da vegetação nativa.

Cerca de 38% da vegetação nativa do País já desapareceu. E, com as preocupações voltadas para a Amazônia, onde está reunida a maior biodiversidade do planeta, pouca atenção foi dada ao resto do território brasileiro, que já perdeu 59% da vegetação nativa. O saldo da devastação foi calculado pelo Estadão Dados, com base em estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).