Destruição ambiental (Pág. 5 de 21)

As veias abertas da Amazônia – parte II.

“Esperamos pelo governo há décadas para demarcar nossa Terra e ele nunca o fez. Por causa disso que a nossa terra está morrendo, nossa floresta está chorando, pelas árvores que encontramos deixadas por madeireiros nos ramais para serem vendidas de forma ilegal nas serrarias[…] árvores centenárias como Ipê, áreas imensas de açaizais são derrubadas para tirar palmitos. Nosso coração está triste[…] Agora decretamos que não vamos esperar mais pelo governo. Agora decidimos fazer a autodemarcação, nós queremos que o governo respeite o nosso trabalho, respeite nossos antepassados, respeite nossa cultura, respeite nossa vida. Só paramos quando concluir o nosso trabalho. ”. Aldeia Sawré Muybu, Itaituba, 17 de novembro de 2014, I Carta da autodemarcação do território Daje Kapap Eypi.

Amazônia: velhos e novos instrumentos de saque.

"Hoje, a grande preocupação dos mandantes da Amazônia é a construção de mais e mais portos para acelerar o saque(...) Para incentivar este modelo de exportação de commodities, modernizam-se portos, constroem-se hidrelétricas e linhões que conduzem a energia rumo aos centros onde se articula a entrega da região ao poder multinacional". O comentário é de Egydio Schwade em artigo publicado por Cimi, 18-05-2015.

Novo Código Florestal e falta de água: tudo a ver.

“Veta, Dilma!”. Era o que diziam ambientalistas, músicos, cientistas, estudantes e donas de casa em todos os cantos do país, enquanto o projeto do novo Código Florestal brasileiro seguia adiante no Congresso. O grito das ruas foi ignorado – ou como disse o governo “parcialmente atendido”, e em 2012 veio a promulgação.

Ministério Público quer explicação do BNDES sobre empréstimo para Belo Monte.

O Ministério Público Federal (MPF) vai pedir explicações ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre as mudanças feitas no contrato da hidrelétrica de Belo Monte. Reportagem publicada hoje revela que uma alteração contratual feita pelo banco no financiamento de R$ 22,5 bilhões firmado com a hidrelétrica de Belo Monte livrou o consórcio Norte Energia, dono da usina, do pagamento de multa para o banco público, sanção que poderia chegar à cifra de aproximadamente R$ 75 milhões.

Megaprojeto portuário ameaça rica região ecológica no Brasil.

A construção de um grande terminal portuário de 48,3 quilômetros quadrados no Estado da Bahia é alvo de críticas e denúncias na justiça, pelo grande impacto ambiental e social que causará o maior projeto de seu tipo no Brasil. Várias batalhas legais alimentam a polêmica. Com orçamento de US$ 2,2 bilhões, Porto Sul será construído em Aritaguá, nas imediações do município de Ilhéus, coração da chamada Costa do Cacau, com longas faixas de praias paradisíacas, onde seus habitantes vivem tradicionalmente do turismo e do cultivo desse fruto.