Destruição ambiental (Pág. 14 de 22)

Madeireiros são expulsos de reserva dos índios Awá no Maranhão.

Tratores desfazem construções, cercas e estradas. Após uma intensa campanha internacional, tudo o que foi erguido ilegalmente por madeireiros e fazendeiros está sendo removido das terras pertencentes aos índios da etnia Awá-Guajá, no interior do Maranhão. As tropas da Força Nacional acompanham as ações de despejo que devem ser cumpridas até o dia 9 de março. Na última segunda-feira (24), expirou o prazo de 40 dias dado pela Justiça Federal para que os invasores da reserva homologada em 2005 deixassem o local de forma voluntária.

O veneno do agronegócio.

Ao abrir nesta terça-feira (11/2), numa cerimônia em Lucas do Rio Verde (MT), a safra de grãos 2013-14, a presidente Dilma Roussef não se conteve. Entusiasmada com a perspectiva de uma colheita recorde, de 193,6 milhões de toneladas, lembrou o crescimento de 221% em vinte anos e afirmou que “o agronegócio brasileiro é exemplo de produtividade para o país” (nota do site: vale ler toda a matéria do link: http://nossofuturoroubado.com.br/agricultura/pesquisadores-alertam-para-expansao-de-transgenicos-e-agrotoxicos-no-brasil).

Governo investe pesado buscando reduzir emissões das siderúrgicas.

Investimento significativo do governo federal reduzirá as emissões de gases de efeito estufa geradas pela siderurgia no país. Encabeçadas pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as ações para a promoção do carvão vegetal, matéria prima renovável disponível para a produção de aço e ferro, foram lançadas na sexta-feira (7), em Belo Horizonte, pelos ministros Izabella Teixeira e Fernando Pimentel, respectivamente, e por representantes de federações e entidades que representam os empresários do segmento.

Falta de chuva afeta a capacidade da Amazônia de absorver carbono.

A seca que atingiu a Bacia Amazônica em 2010 foi tão severa que comprometeu até mesmo a capacidade da floresta de absorver o excesso de dióxido de carbono (CO2), considerado o principal gás de efeito estufa. No ano seguinte, com chuva acima da média, a vegetação conseguiu não apenas absorver toda a emissão oriunda de processos naturais como também a resultante de atividades humanas, entre elas as queimadas.

Biocombustíveis e a submissão econômica. Entrevista especial com Sérgio Schlesinger.

A proposta do governo federal, de tornar o Brasil um grande exportador de etanol, deve ser entendida como um “problema” para o país, diz Sérgio Schlesinger (foto abaixo) à IHU On-Line, em entrevista concedida por telefone. Na avaliação dele, “o país está mais uma vez sendo submetido a um modelo baseado na produção e exportação de commodities, o que não é recomendado do ponto de vista econômico”.

“Na Amazônia, o que ocorreu e continua ocorrendo é um processo de colonização”. Entrevista especial com Viviane Vidal da Silva

“É preciso entender o papel da política agrária que acontece no nosso país, pois na Amazônia o que ocorreu e continua ocorrendo é um processo de colonização, por meio de uma reforma agrária conservadora e como forma de desviar a reforma agrária do centro-sul do país, onde realmente existe demanda por esta questão”, afirma a bióloga Viviane Vidal da Silva. Ela obteve doutorado em Ciências Biológicas, área de concentração em Ecologia Aplicada, com pesquisa sobre o impacto das atividades produtivas do assentamento agrário de Matupi, estado do Amazonas, na paisagem natural daquela região.

Moratória da soja é renovada pela última vez.

Nessa sexta-feira, dia 31 de janeiro, último dia de vigência da moratória da soja, o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) decidiu renovar o acordo até 31 de dezembro de 2014, atendendo a pedidos das empresas consumidoras, das organizações da sociedade civil e do governo brasileiro. Esse será o ano final do compromisso que estabelece a não comercialização de grãos oriundos de áreas desmatadas da Amazônia a partir de julho de 2006.

Os prêmios da vergonha de Davos vão para… Gap e Gazprom!

A norte-americana Gap e a russa Gazprom, duas gigantes do setor têxtil e energético, respectivamente, foram agraciadas nesta cidade suíça com os temidos prêmios Public Eye (Olho Público) por sua falta de responsabilidade ambiental e social, enquanto a pouca distância acontecia o Fórum Econômico Mundial. O júri, composto por organizações não governamentais, elegeu a GPA, enquanto 95 mil pessoas votaram pela internet na Gazprom.

A história do conflito em Humaitá é também a história da BR-130, a Rodovia Transamazônica.

A história do conflito em Humaitá é também a história da BR-230, a Rodovia Transamazônica. A rodovia rasgou a cidade – e também o território ocupado pelos indígenas. Com 4.223 quilômetros, ela foi inaugurada em 1972 pelo ditador Emílio Garrastazu Médici. Agora os Tenharim querem contar com detalhes essa história, como disseram à reportagem da Pública, recebida por eles no dia 3 de janeiro.