Ilha de plástico no Pacífico é maior que os EUA.
É verdade que existe uma mancha gigante de lixo plástico no oceano?Uma não, duas. Elas ficam no meio do oceano Pacífico e, juntas, têm o dobro do tamanho dos Estados Unidos!
É verdade que existe uma mancha gigante de lixo plástico no oceano?Uma não, duas. Elas ficam no meio do oceano Pacífico e, juntas, têm o dobro do tamanho dos Estados Unidos!
Vendas recordes de tablets, notebooks e smartphones. Computadores cada vez menores, televisores mais finos, telas mais luminosas e câmeras mais precisas. O que poderia haver de errado na explosão mundial das vendas de equipamento eletrônico e digital vista neste Natal?
A culpa cumpre um papel. É o que distingue o resto da população dos psicopatas. Trata-se do sentimento que você tem quando é capaz de sentir empatia. Mas a culpa inibe o consumo. Para sufocá-la, surgiu uma indústria global que usa celebridades, personagens de desenhos animados e música de elevador. Ela procura nos convencer a não ver e a não sentir. Parece funcionar.
O aproveitamento de garrafa PET é uma ação que vem sendo desenvolvida pelo Centro Vocacional Tecnológica de Icó – CVT de Icó desde 2007 e que vem contribuindo para o desenvolvimento da consciência ambiental no município de Icó – CE. O CVT de Icó é membro do Comitê da Sub Bacia do Alto Jaguaribe e é uma unidade do Instituto Centro de Ensino Tecnológico – Instituto CENTEC, entidade que atua na educação profissionalizante no Estado do Ceará (Nota do site – em nosso entendimento a iniciativa é muito interessante, mas o resultado é discutível. Os Rs mais importante no nosso entendimento estão faltando – REJEITAR e RECUSAR. Estes serão os únicos que acabarão com as garrafas PET no ambiente e não ‘tentando’ com soluções ideais para os fabricantes, o consumismo e o desperdício).
No início deste mês, jornalistas e especialistas de todo o mundo se reuniram no X Fórum de Mídia Internacional sobre Proteção à Natureza, promovido pela organização Greenaccord. O evento acontece uma vez por ano na Itália e teve como tema este ano “Um futuro sem lixo”.
No coração da selva do Petén, no que atualmente é a Guatemala, no cume do Templo IV, joia arquitetônica legada pelos maias do Período Clássico, duas jovens turistas norte-americanas – com roupa Calvin Klein, com sapatos Nike, óculos escuros Rayban, telefones celulares Nokia, câmeras fotográficas digitais Sony, videofilmadoras JVC e cartão de crédito Visa, hospedadas no hotel Westing Camino Real e tendo viajado com milhas de “viajante frequente” por meio de American Air Lines, hiperconsumidoras de Coca-Cola, Mc Donald’s e de cosméticos Revlon – comentavam, ao escutar os gritos de macacos nas copas das árvores próximas: “Pobrezinhos, gritam de tristeza, porque não têm por perto um ‘super’ onde possam fazer compras”…
“O padrão de consumo dos ricos tornou cada vez mais grave a crise ambiental no planeta. A saída, portanto, não pode ser a contenção do crescimento da demanda material dos pobres, mas a reversão do modelo de vida dos ricos assentado no consumo ostentatório”, escreve Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, em artigo publicado no jornal Valor, 22-03-2012.
Roupa simples, cabelo curto e óculos de haste grossa. A britânica Kate Bull sabe que não preenche o estereótipo de uma CEO –nomeclatura moderna para o presidente de uma empresa. “Não preciso de terninho”, diverte-se a executiva, enquanto reabastece seu carro elétrico nos fundos do estabelecimento.
A Argentina, que vive uma explosão de consumo de bens eletrônicos, estuda uma lei para o correto descarte dos resíduos perigosos neles contidos.
Quem deseja um bem hoje não deve seguir regras ou princípios, mas apenas ter a soma necessária para a compra. Frear o predomínio global do lucro só será possível se aprendermos a nos mover junto com os outros. Uma reflexão sobre a nossa época, que não é mais a das grandes crueldades, mas sim das más ações invisíveis feitas por egoísmo e solidão.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino