Globalização: “Temos a pior ideologia dominante, no pior momento possível”. Entrevista com George Monbiot
O convite é seguirmos as reflexões desse importante jornalista britânico sobre os tempos em que vivemos. Ler e meditar sobre essa realidade.
A tragédia global, fruto da visão de mundo capitalista, indigna e cruel, está levando, entre outros aspectos, à degradação de toda a humanidade. Triste opção gerada da doutrina do supremacismo branco antropocentrista, que ignora todas as alteridades, incluindo a dos seres humanos que deplorados, buscam caminhos dramáticos em sua desesperança.
O convite é seguirmos as reflexões desse importante jornalista britânico sobre os tempos em que vivemos. Ler e meditar sobre essa realidade.
O que mais impressiona, nos dias atuais, é reconhecer de que os fatos, mesmo sob a égide da 'lei', não escondiam em nada a essência da tirania do supremacismo branco eurocêntrico. Mesmo que muitos do que hoje nascem, vivem e se 'imaginam' nacionalistas nas ex-colônias, no dia a dia praticam, na quase totalidade das vezes com total inconsciência, a doutrina da colonialidade. Ou seja, ainda ideológica, pragmática e culturalmente, estão contaminados pela mesma visão de mundo que este excelente texto, com uma reflexão límpida e clara, mostra de como agiam os colonizadores, aqui representados pelo Império Britânico. E essa colonialidade se expressa e se manifesta nas emoções, nos pensamentos e nas práticas existenciais em todas as áreas em que os 'patriotas' das ex-colônias se relacionam com a Nação e seus 'pares'. Não só quanto aos Povos Originários, como no Brasil e alhures, como também na forma do uso da terra, das águas, das florestas, da produção de alimentos e da maneira como a produção e a extração de todas as ordens são praticadas. Como nos desvencilharmos desta contaminação civilizatória é o grande desafio que todos os habitantes das ex-colônias terão que enfrentar, mais hoje ou mais amanhã.
Reflexão desse pensador italiano que sempre traz aspectos importantes de serem guardados por conterem análises profundas da cultura dos EUA, e do mundo ocidental. No nosso ponto de vista, o Brasil, com sua opção pela ignorância e pela franqueza de reconhecer suas fissuras, está indo pela mesma trilha. Caricaturalmente opta pelo falido supremacismo branco eurocêntrico, pela doutrina da colonialidade e pela submissão ao capitalismo cruel, insano, devastador e indigno. E pior que alicerçado no fundamentalismo religioso totalmente hipócrita, materialista, excludente e autofágico. Acordamos ou sucumbiremos junto.
Essa é a verdadeira face do supremacismo branco eurocêntrico. Aqui se mostra sua prática 'inclusiva' de 'amor ao próximo', de sua 'fraternidade', 'igualdade' e 'liberdade' ... de explorar os oprimidos. Por que?
Importante que se mostre a cara de quem está realmente degradando a vida planetária. Nós, os que seguimos as doutrinas estrangeiras do supremacismo branco e da colonialidade, somos só os feitores e vassalos dos verdadeiros reis da espoliação da Terra.
Impactante história, indo mais fundo em outros textos, o que o capital tem feito tanto do lado positivo como negativo. Este faz aparecer a trágica realidade da petroquímica de hoje, com todos seus filhotes: plásticos, medicamentos, agrotóxicos, combustíveis fósseis e tudo mais.
Por que este texto de 2020? Para complementar os textos sobre o 'Capitaloceno e o desequilíbrio irreversível da Terra' e o texto das ONGs militares brasileiras, 'Projeto militar para a ...', e assim podermos ter mais subsídios para refletirmos sobre nossas ações, individuais e coletivas, com mais consciência e ciência.
Sem dúvida, uma excelente fotografia da trágica visão de mundo que assola os nossos tempos. Realmente uma reflexão que nos desperta para compreender os aspectos da síndrome suicida que toma conta de nossos corações e mentes. A ideologia do capitalismo totalmente desnudada e descortinadas suas vísceras mais malévolas e autofágicas.
Demonstração de como a sociedade precisa se apropriar de seu papel de autocuidado sob pena do poder econômico fazer isso por ela.
Texto que complementa anterior agora trazendo a realidade da superexploração para a seara brasileira.