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Quando Nos Mudamos de Casa, Nosso Microbioma se Muda Também.

Enquanto digito estas palavras na minha escrivaninha, estou semeando minha casa com bactérias. Ao tocar a mesa, o interruptor da luz, a xícara do café, os micróbios das minhas mãos cobrem estes objetos. Meio desligado vou arrastando meus pés pelo assoalho e deixando micróbios por ai também. Ao coçar minha cabeça, lanço uma nuvem de microrganismos pelo ar. Tu fazes isso também. Todos nós fazemos. Constantemente, demarcamos os lugares onde estamos com estas microscópicas partes de nós mesmos.

As grandes represas e sua relação com a má qualidade da água.

As grandes represas têm um provável impacto negativo na qualidade da água e na biodiversidade, segundo um estudo que investigou e relacionou os dados extraídos de seis mil obras deste tipo em todo o mundo. Os investigadores da International Rivers (IR), uma organização independente com sede nos Estados Unidos, compilaram e compararam os dados de quase seis mil das cerca de 50 mil grandes represas do mundo, nas 50 principais bacias fluviais do planeta.

MMA debate uso da biodiversidade na alimentação.

A 2a Reunião do Comitê Nacional de Coordenação do Projeto “Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade para a Melhoria da Nutrição e do Bem-Estar Humano” começou nesta segunda-feira (1°/9), no Ministério do Meio Ambiente, e será realizada até sábado (6). O encontro tem representantes de cinco ministérios e instituições nacionais e internacionais, para debater a participação do Brasil no projeto mundial para a conservação e aproveitamento de espécies nativas na alimentação.

“As plantas têm neurônios, são seres inteligentes”.

Graças aos nossos amigos do Redes, o programa de Eduard Punset, pesquisadores incansáveis de diversas áreas do conhecimento científico buscam ampliar os limites do saber. Dentre esses que se questionam sobre quem somos e qual papel desempenhamos nesta sopa de universos, descobrimos Mancuso, que nos explica que as plantas, vistas pela câmera rápida, se comportam como se tivessem cérebro: elas têm neurônios, se comunicam mediante sinais químicos, tomam decisões, são altruístas e manipuladoras.

Conversão de florestas para pastagens pode afetar propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo.

No Programa de Pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, uma pesquisa analisou a influência da transformação floresta – pastagem nos atributos do solo em área de agricultura familiar no oeste do Estado do Pará. De acordo com o estudo da gestora ambiental Selene Cristina de Pierri Castilho, sabendo que a conservação da fauna edáfica (aquela que se desenvolve no solo) pode auxiliar na manutenção da produtividade de algumas áreas e das propriedades físicas e químicas do solo, o trabalho teve como objetivo determinar os efeitos da mudança de uso sobre as propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo e compreender as relações existentes entre a fauna e os atributos do solo. As mudanças diminuem a resiliência do solo, podendo torná-lo mais vulnerável.

O ser humano provoca a sexta extinção em massa do planeta.

A extinção em massa da fauna não é nenhuma novidade: ocorreram cinco nos 600 milhões de anos em que os animais povoam a Terra, causadas por vários tipos de catástrofes planetárias como o vulcanismo intenso, os impactos de meteoritos e outros ainda não esclarecidos. A novidade da sexta extinção da história do planeta, a que estamos vivendo agora, é que a causa somos nós, os seres humanos. Em certo sentido, somos piores que um meteorito.

Florestas: um patrimônio a ser protegido.

Como imaginar o seu dia a dia sem água, alimentos – como frutas, sementes, pesca, chocolate – ou até mesmo sem medicamentos? Como se locomover se faltar borracha para a bicicleta, para o pneu do ônibus? Pare e olhe: quanto existe de florestas ao seu redor? Por trás de diversas necessidades humanas, individuais e coletivas, foram precisos muitos recursos florestais.