Gordura hidrogenada
EUA banem a gordura trans e dão três anos para indústria se adequar. Isso foi em junho de 2015. Agora, depois dos três anos, será que ela se adequou? Ou a FDA transigiu? Infelizmente sim!
EUA banem a gordura trans e dão três anos para indústria se adequar. Isso foi em junho de 2015. Agora, depois dos três anos, será que ela se adequou? Ou a FDA transigiu? Infelizmente sim!
Agrotóxicos: o veneno que o Brasil ainda te incentiva a consumir. A inércia e a conivência das estruturas públicas que se omitem face à pressão das transnacionais e da ignorância dos produtores.
A controvérsia sobre o uso seguro de agrotóxicos. Material elaborado por Graça Portela e Raíza Tourinho.
Imagine tomar um galão de cinco litros de veneno a cada ano. É o que os brasileiros consomem de agrotóxico anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). “Os dados […]
Imagine um órgão que tem responsabilidade de fiscalizar o uso de agrotóxicos. Esse mesmo departamento sofre com a falta de corpo técnico qualificado e infraestrutura. É gerado pouco conhecimento cientifico – e há pouco material – que garanta análises de qualidade que poderiam banir substâncias que causem danos ao ser humano e ao meio ambiente. Do outro lado do balcão, multinacionais produtoras de agrotóxicos que lutam com alta tecnologia e grande corpo técnico qualificado contra esse frágil órgão.
Você já se perguntou o que acontece com a espuma do detergente que vai para o ralo depois que você lava a louça? Diariamente, sabões, detergentes e os mais variados produtos de higiene usados nas residências e indústrias atingem o sistema de esgotos e, sem o devido tratamento, acabam indo parar em rios e lagos. Lá, causam diversos efeitos nos corpos hídricos e na vida aquática.
Em geral, nos artigos de conjuntura analisamos fatos e situações devidamente contextualizados. Neste, o objeto principal são duas graves omissões ao conhecimento público que abordaremos, na expectativa de contribuir em algo para superá-las. Duas questões de utilidade pública e forte interesse social estão no momento merecendo vir à tona, relacionadas à produção e consumo de alimentos oriundos da agricultura e das cadeias agroindustriais conexas.
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a lavagem dos alimentos apenas contribui para a que uma parte dos agrotóxicos seja retirada, mas não resolve o problema por completo.
Especialistas em saúde apontam uma correlação direta entre o acúmulo de agrotóxico no organismo e a propensão a desenvolver câncer de mama, de testículos e de fígado. No caso de crianças, com sistema imunológico menos desenvolvido, a contaminação pode ocorrer durante a gestação, ainda na placenta pelo leite materno. Os maiores riscos são de leucemia e linfoma.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um grupo de trabalho para discutir formas de rastrear a distribuição de frutas, legumes e verduras em todo o país. Um dos objetivos do grupo é definir normas que possibilitem que a agência faça um mapeamento dos produtores destes alimentos para facilitar a fiscalização do uso de agrotóxicos.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino