Tradições
Em meio século amazônico atravessou tantas cumeadas. No entanto, para dom Erwin Kräutler são três as datas específicas de sua experiência de homem e pastor. O dia 16 de outubro de 1987, quando um autokiller procurou matá-lo e, ao invés, assassinou o sacerdote que o acompanhava, o italiano Salvatore Deiana. Aos 15 de fevereiro de 2005, dia do homicídio a amiga e colaboradora, Irmã Dorothy Stang. No dia do último “giro de boia”, aos 29 de junho de 2006, recorda até a hora exata: “Eram as 22 h. Depois de ter celebrado a Eucaristia em Altamira, eu me pusera a trabalhar no estúdio. De improviso chegou o comandante da polícia junto com dois agentes – conta a Avvenire o bispo do Xingu -. E ele me comunicou que, por ordem da Secretaria dos direitos humanos da Presidência, eu era posto ‘sob proteção’.”