O amargo do Caraguatá: a realidade dos Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul.
Dois acampamentos às margens da BR-463, no entorno de Dourados (MS), ilustram a precariedade dos Guarani-Kaiowá quando as demarcações de terra não caminham.
Dois acampamentos às margens da BR-463, no entorno de Dourados (MS), ilustram a precariedade dos Guarani-Kaiowá quando as demarcações de terra não caminham.
A vida corrida e agitada levada por grande parte dos brasileiros faz com que poucos se preocupem com a alimentação saudável. Em virtude disso, o número de pessoas com problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e colesterol alto tem crescido assustadoramente. Além disso, no Brasil, mais de 65 milhões de pessoas – 40% da população – estão com excesso de peso, enquanto 10 milhões são considerados obesos, segundo dados da Associação Médica Brasileira (AMB).
A história da Monsanto “é a história da sacarina e o aspartame, do PBC, do agente laranja, dos transgênicos. Todos fabricados, ao longo dos anos, por esta empresa. Uma história de terror”, escreve a jornalista e ativista política e social Esther Vivas, em artigo publicado pelo jornal espanhol Público, 29-05-2014. A tradução é do Cepat.
“As lideranças indígenas encarceradas no Presídio de Jacuí argumentam insistentemente que as suas prisões foram arbitrárias e ocorreram num contexto de emboscada promovida por agentes dos governos estadual e federal, com o objetivo de criminalizar aqueles que lutam pela demarcação das terras. Deoclides de Paula, cacique da terra Kandóia e representante indígena do Sul do país na Comissão Nacional de Política Indigenista, disse: “Eu suporto o peso da injustiça, suporto a prisão, nem que seja por 30 anos, se as nossas terras forem demarcadas”. O relato é de Roberto Antonio Liebgott, vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário – CIMI-RS.
100% das amostras de leite materno pesquisadas estavam contaminados com resíduos de agrotóxicos. E 83% dos poços de água potável e 56% das amostras de chuva também continham resíduos dos produtos tóxicos. Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo.
Em Defesa dos Direitos Territoriais dos Povos Indígenas, cerca de 500 indígenas estão reunidos no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia (GO), para a Mobilização Nacional Indígena, que teve início nesta segunda-feira, 26, e segue até quinta-feira, 29. Propostas e projetos do Executivo (Portaria 303 e mesas de diálogo) e do Legislativo (como a PEC 215 e o PLP 227) serão alvo de protestos do movimento, que representa mais de 100 povos que vivem no país.
Ministro da Secretaria Geral da Presidência afirma que poder econômico é proeminente no Congresso. E admite que reforma agrária ficou aquém do esperado no governo Dilma.
Novas formas de produção de alimento estão sendo desenvolvidas. Algumas são resistentes às inundações, outras às secas, às salinidades ou aos calores extremos, problemas enfrentados pelos pequenos e pobres produtores (nota do site – apesar de todas as mazelas que a agroquímica vem trazendo à sobrevivência tanto física como econômica da humanidade, o discurso continua ufanista, desenvolvimentista e com profunda abertura para a tecnocracia representada das imensas transnacionais e do agronegócio. Quem será que ‘apoiou’ a elaboração deste artigo?).
É preciso prestar atenção. Em meio a notícias das últimas semanas sobre a possibilidade de aumentar muito, principalmente para a China, as exportações brasileiras de grãos, especialmente de soja, chegam também informações sobre o recrudescimento das controvérsias e das decisões judiciais sobre transgênicos em muitos países – e que podem afetar mercados.
O veneno está na mesa dos brasileiros, no país que mais consome agrotóxicos no mundo. Mas há alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores. É essa mensagem que o novo documentário do diretor Silvio Tendler, O Veneno Está na Mesa 2, quer passar.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino