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Realmente é ‘a dose que faz o veneno’?

A “dose é que faz o veneno” é um adágio comum em toxicologia. Implica de que maiores doses terão maiores efeitos do que as menores. Este é o senso comum e assim é a hipótese basilar sobre a qual se apóiam todas as regulamentações de todos os testes toxicológicos.

Comer alimentos enlatados mostra conexão à doenças cardíacas.

Grande parte das pesquisas com o BPA/Bisfenol A – a onipresente substância química utilizada em plásticos, produtos enlatados, selantes odontológicos, papel moeda e muito mais – envolveu animais, levando os céticos (normalmente aqueles das indústrias químicas) a dizerem que os efeitos podiam não ser necessariamente os mesmos sobre os humanos.

Ofício de defesa do poliestireno pela notícia do jornal carioca O DIA, em 2001.

Carta n° 380/01 de 07 de dezembro de 2001, dirigida à direção da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, firmada pela Sra. FABIANA REIS, responsável pela Diretoria de Alimentos e Toxicologia; pela Gerência Geral de Alimentos e pela Gerência de Ações de Ciência e Tecnologia, da AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA/Anvisa, ligada ao MINISTÉRIO DA SAÚDE, dando os arrazoados do porquê os copinhos de cafezinho, feitos de poliestireno (PS n°6, onde estão os de “isopor”, marca comercial do estiropor) não apresentam nenhum problema quanto à migração estrogênica para os alimentos, face aos níveis permitidos pelo Brasil.

BIOÉTICA MEIO AMBIENTE E SAÚDE.

O meio ambiente se formou ao longo de milhões de anos, o homem, em milhares de anos. A aquisição do conhecimento, pelo homem, a respeito do que o cerca ocorreu pela observação repetida de cada fenômeno e sinal. A natureza repetindo-se incessantemente oferece-se ao homem, e este observando-a e repassando a sua observação ao longo dos anos, produz o conhecimento sobre o seu próprio ecossistema que permite o domínio do meio ambiente e de suas inter-relações.

O novo paradigma ecológico do Brasil: são as raposas que estão cuidando do galinheiro. Entrevista especial com Luiz Jacques Saldanha.

A prefeitura de São Paulo promulgou em 2011 uma lei que proíbe sacolas plásticas na cidade a partir deste ano. A questão tem levantado polêmicos debates em torno desta mudança, que envolve supermercados, consumidores, ambientalistas e a indústria plástica. Para refletir sobre alguns aspectos deste tema, a IHU On-Line entrevistou por e-mail o ambientalista Luiz Jacques Saldanha, que defende a necessidade de se propagar informação e conhecimento sobre os males provocados pelas moléculas presentes nas sacolas plásticas à saúde humana e animal.

Esquive-se deste vegetais – mesmo que sejam orgânicos.

Vídeos como os dois abaixo começam a mostrar situações raras online, levantando questões sobre o que exatamente esta ‘pele’ com jeito de plástico, encontrada sobre alguns produtos vegetais frescos, pode ser. Deixem-me começar este material dizendo que não tenho a resposta, mas apresentarei algumas teorias aqui.

Medicação como Fonte de Exposição Humana aos Ftalatos.

Ftalatos fazem parte de uma família de substâncias químicas multifuncionais utilizadas em produtos de consumo e de cuidados pessoais, plásticos e equipamentos e utensílios médicos. Estudos de laboratório mostram que alguns ftalatos são agressores aos sistemas reprodutivo e de desenvolvimento. Recentemente, estudos sobre humanos vêm mostrando níveis quantificáveis de muitos ftalatos na maioria da população em geral dos EUA.