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Os monstros no seu armário.

Em julho de 2011, quando o Greenpeace lançou a campanha Detox, 18 grandes empresas do setor de vestuário comprometeram-se em diminuir a presença de substâncias tóxicas identificadas em suas peças. Tais partículas, frequentemente disruptores endócrinos, são conhecidas por inibir ou alterar o funcionamento de hormônios, promover a obesidade e até mesmo induzir a formação de câncer. Em janeiro de 2013, no entanto, um novo relatório divulgado pela organização aponta que diversas destas marcas ainda não atingiram os resultados esperados.

Monstros no armário.

Uma nova investigação do Greenpeace lançada nesta terça-feira, em Pequim, China, revela que uma série de marcas famosas de vestuário infantil – como Disney, Adidas e Burberry – estão produzindo roupas e calçados com produtos químicos perigosos que estão sendo descartados no meio ambiente (nt.: para ampliar as informações sobre este fato, ver - e

A armadilha do PET, artigo de Norbert Suchanek.

Foi na última semana, quando uma amiga me enviou uma foto de seu quintal de permacultura, e com orgulho ela escreveu: “Olha estou reciclando garrafas de PET, utilizando no viveiro para as minhas plantinhas.” A minha amiga se acha ecologicamente correta e consciente, mas sem querer ela entrou na armadilha da grande indústria do plástico e do petróleo.

Revelados os Piores Disruptores Endócrinos Que Podem Aumentrar os Riscos de Câncer.

Numerosos químicos comuns em nossa casa e no ambiente são conhecidos como disruptores endócrinos, muitos dos quais estão presentes em produtos plásticos. Estas substâncias têm estrutura similar aos hormônios sexuais naturais como o estrogênio, por isso interferem nas suas funções normais. Crianças estão sob o maior risco quanto aos seus efeitos adversos. Os 12 piores disruptores endócrinos são: o BPA, a dioxina, a Atrazina, os ftalatos, o perclorado, os retardadores de chama, o chumbo, o mercúrio, o arsênico, os PFC’s (nt.: perfluorclorados, base do teflon), os agrotóxicos organofosforados e os éteres glicóis.

Cientistas canadenses detectam novo gás com efeito estufa.

Um gás que provoca um efeito estufa altamente resistente foi detectado na atmosfera por cientistas da Universidade de Toronto, informaram pesquisadores nesta segunda-feira (9). O perfluorotributylamin (PFTBA) é um gás artificial utilizado, entre outras atividades, para a fabricação de equipamentos elétricos e eletrônicos, que segundo os pesquisadores canadenses tem, entre todos os gases presentes na atmosfera, os efeitos mais radioativos.

Contaminantes emergentes e o cheiro do café, artigo de Efraim Rodrigues.

Quando crescer quero ser como o Professor Perry Anderson da Universidade da California que só dá entrevistas quando tem algo novo a dizer. Como ainda tenho o compromisso de escrever esta coluna toda santa semana, nem sempre posso trazer uma grande novidade, mas felizmente não é o caso hoje (nota do site: ver estes links que é sobre este trabalho que o autor fala - e

EPA defende seus testes químicos para baixas doses quanto a efeitos hormonais.

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (nt.: U.S. Environmental Protection Agency/EPA) concluiu que os seus atuais testes para produtos químicos que alteram hormônios estão adequados para detecção dos efeitos em baixas doses que podem por em risco a saúde pública. Esta afirmativa veio em resposta a um relatório feito no ano passado por 12 cientistas que criticaram a antiga estratégia governamental de décadas atrás quanto aos testes que estariam ultrapassados em relação a muitos químicos encontrados tanto no ambiente como em produtos de consumo.

Quando se premia aos que geram fome, artigo de Esther Vivas.

Vivemos em um mundo ao contrário, no qual se premia as multinacionais da agricultura transgênica enquanto acabam com a agricultura e a agrodiversidade. O Prêmio Mundial da Alimentação 2013, o que alguns chamam de Nobel da Agricultura, foi concedido este ano para os representantes da indústria transgênica: Robert Fraley, da Monsanto e Mary-Dell Chilton, da Syngenta. O terceiro premiado foi Marc Van Montagu, da Universidade de Gante (Bélgica). Todos eles distinguidos por suas investigações a favor de uma agricultura biotecnológica.