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Shell não vai explorar Ártico este ano.

Um dos diretores executivos da Shell, Ben van Beurden, anunciou nesta quinta-feira, em Amsterdã, que a companhia vai suspender os planos de explorar petróleo no Ártico em 2014, na região do Alasca. A decisão veio após grupos de indígenas e ambientalistas terem entrado com ação na Justiça americana, que decidiu exigir mais informações sobre os projetos.

Pesquisa da USP muda alimentação de gado e obtém carne mais saudável.

Um estudo da USP de Pirassununga (SP) desenvolveu uma carne bovina mais saudável. Pesquisadores da Faculdade de Engenharia dos Alimentos enriqueceram a ração servida ao gado com minerais e vitaminas. Com isso, os nutrientes passaram para a carne. Após um teste feito em um asilo, ficou comprovada a diminuição do nível de colesterol em 13% nos idosos. Empresas já demonstraram interesse, mas ainda não há uma previsão de quando o produto estará à venda nos supermercados.

Moratória da soja é renovada pela última vez.

Nessa sexta-feira, dia 31 de janeiro, último dia de vigência da moratória da soja, o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) decidiu renovar o acordo até 31 de dezembro de 2014, atendendo a pedidos das empresas consumidoras, das organizações da sociedade civil e do governo brasileiro. Esse será o ano final do compromisso que estabelece a não comercialização de grãos oriundos de áreas desmatadas da Amazônia a partir de julho de 2006.

Expansão de porto para exportação de carvão ameaça Grande Barreira de Coral.

A Grande Barreira de Coral é um dos mais ricos ecossistemas marinhos do planeta e um dos principais atrativos turísticos da Austrália, mas está sendo colocada em risco em nome do aumento da capacidade australiana de exportação de carvão. Na última sexta-feira (31), a Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Coral (GBRMPA) anunciou que três milhões de metros cúbicos de resíduos de dragagem serão depositados na área do parque, a cerca de 20 quilômetros de onde estão os corais.

Novos formatos para ver o mundo e a vida.

Não é uma proposta de ambientalista radical, ativista político, esquerdista militante, é do próprio presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, no recente Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça: as emissões de dióxido de carbono ameaçam comprometer os avanços do desenvolvimento econômico nas duas últimas décadas; governos, corporações de negócios e empresas deveriam cancelar seu provimento de recursos para empresas de petróleo, gás e carvão, além de apoiar a criação de tributos para essas áreas; também será preciso obrigar esses setores a revelar seu nível de contribuição para os impactos climáticos.

Plantas raras do Brasil.

Um dos maiores desafios deste século é desenvolver modelos de desenvolvimento social e econômico que tenham como sua base a conservação da biodiversidade. Esses modelos são especialmente importantes em países como o Brasil, detentores de grande parte das espécies existentes no planeta.

Zonas Mortas Marinhas Duplicam: Os Mares São o Limite.

A primeira "zona morta" marinha identificada — uma região costeira e pantanosa onde a combinação dos fertilizantes solúveis nitrogênio e fósforo erodidos das lavouras, cria um explosão monstruosa de algas que mata absolutamente tudo o que possa estar na água — foi constatada há mais de 40 anos atrás, na década de setenta, na boca do rio Mississippi no Golfo do México. Hoje, mais do 400 zonas mortas estão crescendo em torno do globo, e o número vem duplicando a cada década.

O VENENO ESTÁ MUITO ALÉM DO AGROTÓXICO: ESTÁ NA EMBALAGEM!

Vale a pena o esclarecimento no momento atual sobre alguns fatos quanto à realidade das embalagens como um todo. Estamos atolados nelas em todos os níveis. Lembremos as ilhas de plástico nos oceanos. Já a lata, por exemplo, tomou conta de tudo: do refrigerante ao suco ‘natural’. Mas será que alguém se deu conta de que todas as latas, conforme a pesquisa científica vem mostrando, tem uma película interna com o insidioso BPA (bisfenol A) em sua composição? Lembram-se das mamadeiras do plástico policarbonato que foram proibidas porque dela lixiviava o BPA que surgiu da reação química desta molécula com a arma química fosgênio? Pois a lata tem esta resina ou a epóxi que também vem do BPA. Mas alguém se pergunta se ao consumir qualquer produto em lata que esta substância pode estar se liberando dela e se misturando naquilo que vai se dar a seu filho?