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Tomba árvore, tomba índio.

Eusébio Ka’apor e seu primo viajavam de moto quando foram abordados por dois homens encapuzados e armados em uma encruzilhada. Os indígenas seguiam o caminho de casa, cruzando os povoados que cercam a Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão. “Tava chovendo muito, quase escuro”, relembra P (os nomes dos indígenas foram ocultados). Ao ouvir os gritos dos pistoleiros, ele resolveu acelerar. “Achei que não ia atirar, mas o cara atirou: tá!”, diz, simulando o som do disparo que atravessou o corpo de Eusébio, na garupa, e pegou de raspão nas costas de P.

Monsanto, México e os obesos do império.

Ser semeadores de drogas para satisfazer suas necessidades viciosas, oferecer-lhe uma numerosa massa de migrantes para ser usada como mão de obra barata, fornecer-lhes recursos naturais como o petróleo para sua segurança energética, estar gordinho para beneficiar suas farmacêuticas... são apenas alguns dos serviços que, em uma troca desigual, o México ofereceu a um império norte-americano abusivo e mal-agradecido.

2015 é um ano crucial para o nosso futuro, artigo de Carlos A Nobre.

As mudanças climáticas constituem uma séria ameaça aos esforços para o desenvolvimento sustentável e para a redução da pobreza. A continuidade da trajetória atual de aquecimento deixará um legado ao planeta, de irreversível transformação, com temperaturas excedendo amplamente os 2ºC e potenciais impactos devastadores. Se atuarmos rápida e corajosamente, podemos começar imediatamente a descarbonizar a economia global e limitar as mudanças climáticas.

Uso de agrotóxicos subiu 162% em 12 anos, mostra pesquisa.

O setor agrícola brasileiro comprou, no ano de 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos – muitos deles, proibidos em outros países. De 2000 a 2012, o aumento em toneladas compradas foi 162,32%. Os dados estão no Dossiê Abrasco – Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, lançado na terça-feira (28) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Da aldeia à ONU – e agora Brasil?

"As mobilizações do abril indígena continuam em várias regiões do país, cobrando do Estado brasileiro o cumprimento das leis nacionais e internacionais, no intuito de que possam viver em paz e com dignidade em seus territórios. Uma delegação indígena acaba de apresentar denúncias contra o Estado brasileiro pelo descumprimento da Constituição e legislação internacional que garantem os direitos dos povos originários", escreve Egon Heck, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.

Novo Código Florestal e falta de água: tudo a ver.

“Veta, Dilma!”. Era o que diziam ambientalistas, músicos, cientistas, estudantes e donas de casa em todos os cantos do país, enquanto o projeto do novo Código Florestal brasileiro seguia adiante no Congresso. O grito das ruas foi ignorado – ou como disse o governo “parcialmente atendido”, e em 2012 veio a promulgação.

Cosméticos que contaminam o mar.

Utilizar um gel esfoliante não só envolve limpar o rosto para eliminar impurezas, mas também jogar pelo ralo restos de plásticos microscópicos, componente habitual de cosméticos que acaba poluindo ecossistemas marítimos. Os microplásticos são partículas fáceis de produzir que a indústria usa para substituir algumas substâncias naturais e dar certas propriedades ao produto, explicou à Agência Efe o especialista em proteção do meio marinho, Peter Kershaw.