Resumo da história
- O segredo para melhorar nosso humor e a saúde de nosso cérebro passa pelo nosso intestino. Uma flora intestinal doentia pode impactar nossa saúde mental, levando potencialmente a situações como ansiedade, depressão, autismo e outras;
- Uma recente pesquisa conhecida como prova de conceito (nt.: nome técnico dado a um tipo de pesquisa que visa mostrar a evidência documentada sobre algo) detectou que mulheres que, regularmente, ingeriam iogurte contendo bactérias benéficas tinham alterado a função cerebral quando comparadas com aquelas que não consumiam probióticos;
- Assim como temos neurônios no cérebro, também temos em nosso intestino — incluindo neurônios que produzem neurotransmissores como a serotonina que também é detectada no cérebro e conectada com nosso humor;
- Limitar o açúcar, comer alimentos fermentados, feito da maneira tradicional, e ingerir suplementos probióticos, estão entre as melhores maneiras de aperfeiçoar nossa flora intestinal e daí dar suporte à saúde de nosso cérebro, além de normalizar nosso humor.
By Dr. Mercola
Bactérias, fungos, vírus e outros microrganismos que englobam a microflora de nosso organismo, na verdade, superam as células do nosso corpo numa relação de 10 para 1, e que agora está ficando cada vez mais claro de que estes minúsculos seres desempenham o MAIOR papel em nossa saúde—tanto física como mentalmente.
O impacto de nossa microflora (microflora) sobre as funções de nosso cérebro foi confirmado, recentemente, pelos pesquisadores da Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA). Em um estudo de prova de conceito, detectaram que os probióticos (bactérias benéficas), de fato, alteraram a função cerebral dos participantes.
Como relatado pela UCLA:1
“Pesquisadores detectam de que o cérebro envia sinais para o intestino e é por isso que o estresse e outras emoções podem contribuir para sintomas gastrointestinais. Este estudo demonstra o que já se suspeitava e que até agora só havia sido provado em animais: de que sinais viajam no sentido oposto também.
‘Vez por outra, ouvíamos dos pacientes de que nunca haviam se sentido depressivos ou ansiosos até experimentarem problemas com seus intestinos,’ [Dra. Kirsten] Tillisch diz. ‘Nosso estudo mostra de que a conexão intestinos-cérebro é uma via de mão dupla.'”
O estudo, publicado no periódico revisão aos pares Gastroenterology,2 afirma de que a descoberta “traz implicações significativas para pesquisa futura que pode apontar caminhos tanto para dietas como intervenções medicamentosas no sentido de melhorar a função cerebral.” Naturalmente, eu te convoco a abraçar mudanças na dieta aqui e agora, em vez de esperar por alguma “droga milagrosa” que faça o trabalho por ti…
Sim, nossa Dieta Afeta nossa Função Cerebral
O estudo recrutou 36 mulheres entre as idades de 18 e 55 que foram divididas em três grupos:
- O grupo pesquisado ingeriu iogurte contendo diversos probióticos que se pensava ter um impacto benéfico sobre a saúde intestinal, duas vez ao dia por um mês;
- Outro grupo ingeriu um “falso” produto que parecia e tinha gosto de iogurte, mas não continha probióticos;
- E o grupo controle não tinha nenhum produto.
Antes e depois do estudo de quatro semanas, as imagens da ressonância magnética funcional (nt.: functional magnetic resonance imaging/fMRI) dos participantes foram tomadas tanto enquanto estavam em estado de repouso como em resposta a uma “tarefa com reconhecimento de emoção.” Para este último, às mulheres foi mostrada uma série de fotos de pessoas com fisionomias irritadas ou assustadas que tiveram que combinar com outras faces que mostravam as mesmas emoções.
“Esta tarefa, projetada para medir o engajamento das regiões cerebrais afetivas e cognitivas respondendo a um estímulo visual, foi escolhida porque a pesquisa anterior em animais ligou mudanças na flora intestinal às mudanças nos comportamentos afetivos”, explica o estudo da UCLA.
Interessante é que ao se comparar aos controles, as mulheres que haviam consumido iogurte com probióticos diminuíram a atividade nas duas regiões que controlam o processamento da emoção e da sensação:
- O córtex insular (insula), que desempenha tanto um papel em funções tipicamente ligadas à emoção (incluindo percepção, controle motor, autoconsciência, funcionamento cognitivo e experiência interpessoal) como à regulação da homeostase do corpo; e
- O córtex somatossensorial, que desempenha um papel na capacidade do corpo para interpretar uma grande variedade de sensações.
Durante a varredura do cérebro em repouso, o grupo em tratamento também mostrou grande conectividade entre a região conhecida como “substância cinzenta periaquedutal” e áreas do córtex pré frontal associado com a cognição. Em contraste, o grupo controle mostrou grande conectividade da substância cinzenta periaquedutal à emoção e às regiões relacionadas à sensação. De acordo com a UCLA:
“’Os pesquisadores ficaram surpresos ao detectarem de que os efeitos sobre o cérebro podia ser visto em muitas áreas, incluindo aquelas que envolviam o processo sensorial e não somente aquelas associadas com emoção,’ diz Tillisch…
‘Existem estudos mostrando que o que comemos pode alterar a composição e os produtos gerados por nossa flora intestinal— em particular, aquelas pessoas com dietas com alta presença de vegetais e fibras. têm uma composição diferente de suas microbiotas ou do ambiente intestinal, do que aquelas que se alimentam com uma dieta tipicamente ocidental que é rica em gorduras e carboidratos,’ [autor principal, Dr. Emeran] Mayer diz. ‘Agora nós conhecemos este aspecto de que há um efeito não só sobre o metabolismo, mas que afeta também a função cerebral.'”
O que realmente para mim é notável, é que esta pesquisa mostrou algum avanço sobre tudo o que está aí. Isso porque foram utilizadas preparações comerciais de iogurte que são notoriamente alimentos nada saudáveis, carregadas de adoçantes artificiais (artificial sweeteners), corantes, flavorizantes e açúcares. Mais incrível é que a vasta maioria têm efetivamente, sob o aspecto clínico, níveis insignificantes de bactérias benéficas. Ou seja, poderemos estar muito melhores se resolvêssemos fazer, nós mesmos, o nosso iogurte com leite in natura (raw milk).
Nosso intestino pode ter a chave de uma melhor saúde cerebral
Talvez não estejamos completamente conscientes de que, na verdade, temos dois sistemas nervosos:
- Sistema nervoso central, composto por nosso cérebro e a espinha dorsal; e
- Sistema nervoso entérico, que é o sistema nervoso intrínseco de nosso trato gastrointestinal.
Ambos foram criados a partir de tecido idêntico durante o desenvolvimento fetal – uma parte se transforma no sistema nervoso central enquanto o outro se desenvolve no sistema nervoso entérico. Estes dois sistemas estão conectados através do nervo vago, o décimo nervo craniano que corre do tronco cerebral até o abdômen. Agora está bem estabelecido de que o nervo vago é a principal rota que as bactérias intestinais usam para transmitir informações para nosso cérebro.
Embora muitos pensam em nosso cérebro como o órgão responsável, mas é o intestino quem realmente envia mais informações para o cérebro do que este para o intestino … Para colocar isso em termos mais concretos, provavelmente já experimentamos a sensação visceral de borboletas em nosso estômago quando estávamos nervosos ou tivemos o estômago irritado quando havia muita raiva ou estávamos estressados. O outro lado também é verdadeiro, problemas intestinais também afetam diretamente nossa saúde mental, acarretando situações de ansiedade e depressão (depression).
Por exemplo, em dezembro de 2011, o periódico Journal of Neurogastroenterology and Motility 3 relatou a descoberta de que o probiótico (bactéria benéfica) conhecido como Bifidobacterium longum NCC3001 demonstrou ajudar a normalização de comportamento semelhante à ansiedade em camundongos, com colite infecciosa. Pesquisa separada 4 também descobriu que o Lactobacillus rhamnosus, um probiótico, teve um efeito marcante no nível de GABA (um neurotransmissor inibitório que está significativamente envolvido na regulação de muitos processos fisiológicos e psicológicos) em certas regiões cerebrais e reduziu o hormônio corticosterona induzido pelo estresse, resultando em redução da ansiedade e comportamento depressivo.
Assim como temos neurônios em nosso cérebro, também estão em nossos intestinos — incluindo neurônios que produzem neurotransmissores como serotonina (serotonin), também encontrada em nosso cérebro. De fato, a maior concentração dela, que está envolvida com o controle que envolve nosso humor, depressão e agressão, é encontrada em nossos intestinos, não no nosso cérebro. É bem possível que isso possa ser uma das razões porque os antidepressivos (antidepressants), que aumentam os níveis de serotonina em nosso cérebro, são muitas vezes ineficazes no tratamento da depressão, enquanto mudanças apropriadas em nossa dieta frequentemente auxiliam…
Os Microrganismos de nosso Intestino Podem Afetar nossa Saúde, de Várias Maneiras
Em anos recentes, tornou-se cada vez mais claro de que os microrganismos de nosso intestino desempenham um papel muito mais vital em nossa saúde do que se pensava possível. Na verdade, os probióticos, juntamente com uma série de outros microrganismos intestinais, são tão cruciais para a saúde que os pesquisadores os compararam a “um órgão recém-reconhecido”. Além da pesquisa que relaciona as bactérias intestinais com a saúde mental e o comportamento, outras pesquisas mostraram que a microbiota impacta também sobre:
- A função do sistema imunológico: o biólogo Sarkis Mazmanian 5 acredita que as bactérias podem treinar nosso sistema imunológico a distinguir entre microrganismo “estrangeiros” e aqueles que são originários de nosso próprio corpo. Este seu trabalho está fundamentando bases de novas terapias usando os probióticos para se tratar uma variedade de enfermidades, particularmente as doenças autoimunes tais como esclerose múltipla e Alzheimer.
Mazmanian e colegas foram recentemente premiados, na categoria “genius grant” pela MacArthur Foundation, pela identificação de um organismo que se origina no corpo humano (oposto ao alimento fermentado) que possui benefícios saudáveis demonstráveis tanto nas células animais como humanas. O organismo foi nominado de Bacteroides fragillis e foi detectado em 15 a 20% dos seres humanos. Esta equipe espera, um dia, ser capaz de testar esta bactéria originária do organismo, em ensaios clínicos humanos.
2. Expressão genética: os pesquisadores descobriram que a ausência ou presença de microrganismos intestinais durante a infância altera permanentemente a expressão gênica. Através do perfil de genes, eles foram capazes de discernir que a ausência de bactérias intestinais alterou os genes e as vias de sinalização envolvidas na aprendizagem, na memória e no controle motor. Isso sugere que as bactérias intestinais estão intimamente ligadas ao desenvolvimento inicial do cérebro e ao comportamento subseqüente. Essas mudanças comportamentais podem ser revertidas, desde que os ratos tenham sido expostos a microrganismos normais no início da vida. Mas, uma vez que os ratos sem germes atinjam a idade adulta, colonizá-los com bactérias, não influenciará em seu comportamento.
De maneira similar, os probióticos (probiotics) também foram detectados influenciando a atividade de centenas de nossos genes, auxiliando-os a se expressarem positivamente, de modo a combater doenças.
3. Diabetes: as populações bacterianas no intestino dos diabéticos 6 difere das dos não são, de acordo como um estudo da Dinamarca. Em particular, os diabéticos têm menos de Firmicutes e quantidades mais abundantes de Bacteroidetes e Proteobacteria, aos se comparar com os que não são. O estudo também detectou uma correlação positiva para os índices de Bacteroidetes quanto a Firmicutes e reduzida tolerância à glicose. Os pesquisadores concluíram:
“Os resultados deste estudo indica que a diabetes tipo 2 em seres humanos está associada com mudanças na composição da microbiota intestinal.”
4. Obesidade: a composição das bactérias dos intestinos tendem a diferir entre pessoas magras e obesas. Esta é uma das áreas dos probióticos mais fortemente pesquisadas no momento e podemos ler sobre muitos destes estudos neste link – here. A percepção mais básica é restaurar nossa flora intestinal como um importante aspecto se estivermos na luta para perder peso.
5. Autismo: o estabelecimento de uma flora intestinal normal nos primeiros 20 dias ou mais de vida, desempenhá um papel crucial na maturação apropriada do sistema imunológico do nenê. No entanto, o nenê que tem um desenvolvimento anormal da flora intestinal acabará ficando com seu sistema imune comprometido. Isso representará um risco particular de desenvolvimento de desordens como o TDAH, dificuldades de aprendizado e mesmo o autismo, especialmente se for vacinado antes de restaurar o equilíbrio de sua flora intestinal.
Para obter um sólido entendimento de como esta conexão se processa, recomendo fortemente que revisite as informações compartilhadas pela Dra. Natasha Campbell-McBride na entrevista já publicada (Dr. Natasha Campbell-McBride in this previous interview).
Anexamos a entrevista que está dividida no Youtube em seis partes, sendo a de baixo a primeira. A transcrição (nt.: em português, além do e-book) pode ser baixada conforme Download Interview Transcript.
Nossa Flora Intestinal está Constantemente sob Ataque
Nossas bactérias intestinais são vulneráveis tanto à nossa dieta como ao nosso estilo de vida. Se ingerimos muito açúcar, grãos refinados e alimentos geneticamente alterados (i.e. alimentos processados e refrigerantes de todos os tipos, carregados de frutose feita de milho e/ou de soja, as primeiras culturas geneticamente modificadas nos EUA), nossa flora bacteriana será comprometida face estes alimentos processados e assim, de modo geral, destruirão a microflora saudável e alimentarão as que são prejudiciais, além de fungos. Nossa flora também é muito sensível a isso e pode ser também danificada por:
Antibióticos, a não ser absolutamente necessário (e quando fizer, refazer o intestino com alimento fermentado e/ou probióticos) Carnes e outros produtos animais criados convencionalmente, como em confinamentos onde são rotineiramente nutridos com baixas doses de antibióticos, mais grãos transgênicos (genetically engineered grains), que também destroem a flora intestinal Alimentos processados (com excesso de açúcares, ao lado de outros tipos de nutrientes “mortos”, alimentam as bactérias patogênicas) Água clorada e/ou fluoretada Sabão antibactéria Agrotóxicos em geral
Como Otimizar nossa Flora intestinal
Considerando o fato de que se estima que 80% de nosso sistema imunológico está localizado em nossos intestinos, ressemeá-los com bactérias saudáveis é fundamental para a prevenção de TODAS as doenças, do resfriado ao câncer (cancer). Para fazer isso, recomendo as seguintes estratégias:
- Evitar alimentos processados e refinados na dieta.
- Comer alimentos fermentados de forma tradicional e não pasteurizados: alimentos fermentados (fermented foods) são o melhor caminho para um sistema digestivo saudável, desde que seja feito na versão tradicional e não pasteurizada. Algumas das bactérias benéficas encontradas nos alimentos fermentados são também excelentes quelatizadores de metais pesados e agrotóxicos (chelators of heavy metals and pesticides), tendo então efeitos benéficos sobre a saúde pela redução da contaminação tóxicas destas substâncias.
- Escolhas saudáveis incluem:
- Vegetais fermentados (fermented vegetables);
- Lassi (um iogurte líquido indiano, tradicionalmente ingerido antes do jantar);
- Leite fermentado, como o kefir;
- Natto (soja fermentada).
Idealmente, devemos querer comer uma multiplicidade de alimentos fermentados, maximizando a variedade de bactérias que serão ingeridas com eles. Vegetais fermentados, minha nova paixão, tornam-se um excelente meio de suprir bactérias benéficas de volta aos intestinos. E, diferente de outros alimentos fermentados, os vegetais fermentados tendem a ser muito gostosos, se não realmente deliciosos, para a maioria das pessoas.
Como um bônus adicionado, eles também podem ser uma grande fonte de vitamina K2 (vitamin K2) se fermentarmos nosso próprio alimento utilizando culturas apropriadas para desencadear o processo. Testamos amostras de vegetais orgânicos de alta qualidade, feitos já de início com a cultura adequada e ingerindo uma quantidade adequada (em torno de 50 a 80 gramas) conterá não somente 10 trilhões de bactérias benéficas, mas também 500 mcg de vitamina K2, que nós agora conhecemos ser um co-nutriente vital tanto para a vitamina D como para o cálcio. A maioria dos suplementos probióticos de alta qualidade somente irão suprir com um fração de bactérias benéficas detectadas em cada uma das receitas de vegetais fermentados feitas em casa. Assim esta é a rota mais econômica para também otimizar a saúde dos intestinos.
- Consumir suplementos probióticos de alta qualidade. Embora eu não seja o maior proponente de tomarmos muitos suplementos (já que acredito que a maioria de nossos nutrientes precisam vir da alimentação), com os probióticos faço uma exceção se nós não consumirmos alimentos fermentados de maneira regular.
Cuidar de nossa Flora Intestinal é um dos Fundamentos de uma Ótima Saúde
Pesquisas crescentes indicam que as colônias de bactérias que vivem em nossos intestinos podem desempenhar papéis chaves no desenvolvimento de cânceres, asmas, alergias, obesidade, diabetes, doenças autoimunes e mesmo em problemas comportamentais e emocionais como a TDAH, autismo e depressão. Quando consideramos o fato de que a conexão intestino-cérebro é reconhecida como um princípio básico tanto da psicologia como da medicina, e de que não há evidências do envolvimento gastrointestinal na multiplicidade de doenças, é fácil vermos como o equilíbrio das bactérias intestinais pode desempenhar um papel significativo também no nosso comportamento como na nossa psicologia.
Com isso em mente, deve também ficar cristalino de que nutrir a flora intestinal é extremamente importante, do berço ao túmulo, porque num sentido bem real temos dois cérebros. Um está dentro do nosso crânio e o outro em nossos intestinos, precisando cada um de sua nutrição vital. Ingerir alimentos fermentados pode ser nossa primeira estratégia, mas se não gostarmos do sabor deste tipo de alimento, tomar suplemento probiótico deverá ser a saída. Recomendo procurar por suplementos probióticos que preencham os seguintes critérios, para se assegurar qualidade e eficácia:
- As cepas/linhagens das bactérias no produto comercial devem ser capazes de sobreviverem tanto ao ácido de nosso estômago como à alcalinidade de nossa bile, chegando assim aos nossos intestinos vivos e em números adequados;
- As cepas das bactérias devem ter as características de promoção da saúde;
- A atividade probiótica deve ser garantia através do todo o processo de produção, no período de estocagem e mesmo no decorrer do período de vida útil do produto na prateleira.
Fontes e Referências
- 1 UCLA May 28, 2013
- 2 Gastroentorology 2013 Jun;144(7):1394-1401
- 3 Neurogastroenterology and Motility December 2011; 23(12): 1132-1139
- 4 Proceedings of the National Academy of Sciences 2011 Sep 20;108(38):16050-5.
- 5 CNN Health May 29, 2013
- 6 PLoS One, February 5, 2010: 5(2); e9085, N. Larsen, et al.
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, jan. de 2018.