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Nós, guaranis-kaiowás.

“A maioria dos 550 suicídios no período de 2000 a 2011, como registrado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, são de jovens entre 17 e 29 anos”, escreve Marina Silva Guarani-Kaiowá, ex-ministra do Meio Ambiente, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 28-10-2012.

Raoni pede ajuda à ONU contra infraestruturas na Amazônia.

O líder histórico dos indígenas da Amazônia, Raoni Metuktire, solicitou nesta segunda-feira (10) que as Nações Unidas e a comunidade internacional pressionem o governo de Dilma Roussef para que revise os projetos de desenvolvimento industrial na Floresta Amazônica e que, sobretudo, preserve os direitos dos povos autóctones.

Raoni obtém dinheiro para criar aldeia.

O cacique Raoni arrecadou cerca de 18 mil (R$ 48,4 mil), com uma campanha publicitária veiculada em países europeus, para construir uma nova aldeia na fronteira entre Mato Grosso e Pará. A ideia é que ela fique próxima do local onde vive sua tribo e sirva como uma espécie de posto de fronteira para protegê-la. Assim, os índios ocupariam a área que, segundo eles, estaria ameaçada.

Área Indígena Pyelito Kue, MS: congressistas ficaram chocados com a ‘condição desumana’ vivida pelos guarani-kaiowá.

Equipe do Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) acompanhou os representantes da comissão externa do Congresso Nacional, em visita à área indígena Pyelito Kue, na fazenda Cambará, em Iguatemi, sul do estado. Os sete congressistas visitaram o acampamento que se tornou mundialmente famoso após uma carta dos indígenas explicando a sua luta pela terra ser interpretada como ameaça de suicídio coletivo.

A ditadura do PAC tenta amansar os guerreiros Munduruku.

“O pronunciamento da presidente Dilma em recente inauguração de mais uma hidrelétrica em Estreito (MA) deixa evidente que ela se julga acima do bem e do mal. Chega a dizer publicamente que está orgulhosa do governo e das empresas que construíram a barragem de Estreito”, escreve Edilberto Sena, padre, coordenador geral da Rádio Rural de Santarém, presidente da Rede Notícias da Amazônia – RNA e membro da Frente em Defesa da Amazônia – FDA.

Bastidores da tragédia Kaiowá-Guarani: Multinacionais, partidos, Justiça…

Antropólogo e jornalista, Spensy Pimentel deixou, em 2007, o trabalho como repórter especial em Brasília, na Agência Brasil, para se dedicar à pesquisa de doutorado na USP, sobre a vida política dos Guarani-Kaiowá, atualmente em fase de conclusão. Spensy já tinha defendido o mestrado, também na USP, sobre a epidemia de suicídios verificada entre esses indígenas desde os anos 80. Realizou pesquisa no Mato Grosso do Sul exatamente no periodo em que os conflitos entre índios e fazendeiros se acirraram, desde 2009.