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ONGs afirmam que novo Código Ambiental de SC é inconstitucional.

O Grupo Pau Campeche, a Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) e a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) encaminharam hoje, 17 de fevereiro de 2014, ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), um parecer solicitando a esses órgãos que entrem com Ação de Inconstitucionalidade contra a Lei 16.342 (Código Estadual de Meio Ambiente), sancionada em 21 de janeiro de 2014.

O homem não produziu o milho sozinho.

O clima está, para muitos, na origem do milho a partir do seu ancestral selvagem há 10.000 anos. Não é uma criação agronômica dos habitantes da América Central. A reportagem é de Nicolas Constans e publicada no jornal francês Le Monde, 13-02-2014. A tradução é de André Langer.

Índio falou, tá falado.

“As línguas indígenas permanecem no substrato do português e guardam informações e saberes, funcionando como uma espécie de arquivo. Conhecer a contribuição efetiva que legaram à língua portuguesa é entender como viviam os povos que as falavam e se apropriar dessa experiência milenar”. O comentário é de José Ribamar Bessa Freire em artigo no blog Amazônia, 09-02-2014.

Antropólogos denunciam racismo na regularização de terras quilombolas.

Remanescentes de quilombos sofrem racismo do Estado brasileiro, segundo a Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Para os especialistas, as decisões técnicas e políticas do governo federal estariam impedindo a regularização fundiária dessas comunidades, pilar de uma série de outros direitos. O racismo das instituições públicas é determinante para que os quilombolas continuem à margem da cidadania, denunciam os antropólogos.

Os discursos e estratégias contra as demarcações de terras dos povos indígenas e quilombolas no Rio Grande do Sul, por Roberto Antonio Liebgott.

Nos discursos disseminados nos meios de comunicação, especialmente por autoridades, os problemas causados pelas demarcações são explicados basicamente a partir de três argumentos: o primeiro afirma haver interesses de grupos estrangeiros nas terras indígenas e isso explicaria o empenho de ONGs e entidades indigenistas (de assessoria aos índios) na defesa das demarcações. O segundo afirma que se trata de muita terra para os “índios”, porque estes “não trabalham” e/ou porque arrendam as terras que possuem. O terceiro argumento, e certamente o mais contundente, reitera que não se pode, a pretexto de demarcar terras para índios, cometer injustiças com os agricultores que “produzem” alimentos para a população.

Assentados são exemplos na venda de produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

As vaquinhas Crioula e Moeda são como tesouros para o seu Astrô, como é conhecido o agricultor familiar Astrogercilio Pinto de Almeida no Assentamento Pequeno Willian, na região rural de Planaltina, no Distrito Federal. Os animais foram comprados com o dinheiro da venda de produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal, que ajuda a sustentar a família: mulher e seis filhos. “Já deu para comprar as coisas para os filhos, as duas vaquinhas para tomar o leite, tudo melhorou. Antes tinha que ir longe pra comprar 1 litro de leite. Hoje eu tenho e ainda dou para os companheiros”, comemora.

Produtores ribeirinhos pedem socorro. O caso da juta no Pará, artigo de João de Deus Barbosa Nascimento Júnior.

Considerando que a cultura da juta é típica das áreas de várzeas e sendo, a região amazônica rica em áreas dessa natureza, por possuir a maior bacia hidrográfica do mundo, isso bastaria para mostrar a importância socioeconômica do seu cultivo para os ribeirinhos amazônicos (nota do site: quando perguntado sobre alternativas ao poliéster e outras fibras sintéticas, AQUI ESTÁ UMA DELAS).