As 100+Perigosas Substâncias Químicas.
O que significa 100+Perigosas? É uma lista de substâncias químicas de Alta Preocupação que representa um pequeno subconjunto de todas aquelas que geram apreensão tanto aos humanos quanto ao ambiente.
O que significa 100+Perigosas? É uma lista de substâncias químicas de Alta Preocupação que representa um pequeno subconjunto de todas aquelas que geram apreensão tanto aos humanos quanto ao ambiente.
Análises laboratoriais detectaram um total de 38 químicos não listados nos rótulos de 17 fragrâncias/perfumes de marcas conhecidas. Os perfumes comumente contêm substâncias como parabenos, ftalatos e a fragrância sintética que imita o almíscar natural que podem ser disruptores endócrinos, causar problemas no aparelho reprodutivo ou possivelmente câncer.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (nt.: U.S. Environmental Protection Agency/EPA) concluiu que os seus atuais testes para produtos químicos que alteram hormônios estão adequados para detecção dos efeitos em baixas doses que podem por em risco a saúde pública. Esta afirmativa veio em resposta a um relatório feito no ano passado por 12 cientistas que criticaram a antiga estratégia governamental de décadas atrás quanto aos testes que estariam ultrapassados em relação a muitos químicos encontrados tanto no ambiente como em produtos de consumo.
Mesmo atendendo aos requisitos do Ministério da Saúde, a qualidade da água distribuída a 40 milhões brasileiros, moradores de 20 capitais, ainda precisa melhorar muito, revela pesquisa realizada em mananciais e na água que sai das torneiras pelo Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), sediado do Instituto de Química (IQ) da Unicamp. A principal preocupação, de acordo com o pesquisador Wilson Jardim, são os chamados interferentes endócrinos, substâncias que afetam o sistema hormonal de seres humanos e animais.
Brasil pode ser o terceiro a aprovar plantio de sementes resistentes ao agrotóxico 2,4-D. Especialistas alertam que o possível aval da CTNBio à soja e ao milho aumente o uso do herbicida altamente tóxico.
Só agora, quando os neonicotinoides já são os inseticidas mais usados no mundo, é que estamos começando a compreender a extensão dos impactos ambientais que causam. Assim como a fabricante do DDT, as corporações que produzem essas toxinas alegaram que eram inofensivas para outras espécies, além das pragas que eram seu alvo. Como no caso do DDT, ameaçaram pessoas que se mostraram preocupadas, publicaram argumentos enganosos e fizeram de tudo para ludibriar o público. E, como para garantir que a história segue o velho roteiro, governos colaboraram com esse esforço. Entre os mais (ir)responsáveis está o do Reino Unido.
Baccarelli et al. reportam que os sistemas imunológicos das pessoas que foram expostas à dioxina em 1976 (nt.: hoje estamos em agosto de 2013, 34 anos atrás) pelo acidente da planta química na cidade de Seveso, norte da Itália, permanecem suprimido ainda hoje, tantas décadas depois do acidente. O padrão de supressão pode sugerir umaumento da vulnerabilidade a agentes infecciosos em razão da redução dos níveis da imunoglobulina G (IgG).
Kubo et al. reportam que os níveis abaixo daquele considerado 'seguro', a exposição ao bisfenol A (bisphenol A/BPA) no útero, altera a diferenciação sexual do cérebro e comportamental.
Acrilamida é um químico potencialmente neurotóxico e causador de câncer e que se cria primeiramente em alimentos ricos em carboidratos que são cozinhados em altas temperaturas, indiferentemente se assados, fritos, grelhados ou tostados. A acrilamida pode se formar em muitos alimentos cozidos ou processados em temperaturas acima de 212°F (100°C), no entanto alimentos ricos em carboidratos tais como batata tipo 'chips' e batata frita, são os mais vulneráveis a este subproduto induzido pelo calor.
A atrazina, um dos agrotóxicos mais largamente usado nos EUA, vem feminizando os sapos machos e outros animais conforme alguns estudos científicos. No entanto, pesquisas, examinando os efeitos potenciais em pessoas, são relativamente esparsas. Poucos estudos detectaram possíveis conexões entre a atrazina e as taxas mais altas de defeitos congênitos bem como a piora na qualidade dos espermatozoides masculinos. Contudo os cientistas dizem que mais pesquisas humanas são necessárias para se chegar a algumas conclusões.