Ecossocialismo: um caminho para superação das crises ambientais e econômicas
Reflexão importante como um caminho para a devastação ambiental e social que se vive agora no mundo.
Que riqueza, podermos reconhecer o que nos era sonegado por estarmos há tantos séculos absolutamente dominados. amestrados, subjugados pela ideologia do supremacismo branco eurocêntrico que nos furta, pela cegueira da colonialidade, nossos grandes homens e mulheres que viveram buscando despertar-nos dessa letargia que nos escraviza e acachapa. Honremos esse momento de conhecermos esse pensador e batalhador que já, há mais de cem anos, nos mostrava o que poderíamos hoje ser, se reconhecêssemos a visão de mundo de sermos em nossos corações e em nossas ações sociais, Seres Coletivos. Seres que rejeitaríamos a visão colonial das Capitanias Hereditárias, típica dos países colonialistas e prepotentes. Infelizmente, acolhemos o Individualismo acima da Individualidade e do Egocentrismo acima da Coletividade. E chocamo-nos com a miséria e a indignação dos desvalidos, tanto do campo, como das florestas e da cidade.
Reflexão importante como um caminho para a devastação ambiental e social que se vive agora no mundo.
Mais uma demonstração de que estar na terra, na floresta e na lida com a natureza, não representa de que não se possa ter uma belíssima, saudável e rica vida familiar, social e integrada.
Parece que fomos desnudados! Antes tínhamos o cacoete de nos isentarmos e acusarmos outros pelo que vemos de destruição nos patrimônios do norte. Mas agora está evidente que somos tão e mais responsáveis que todos os países que famintos, nos sugam. No entanto, a realidade é outra. Nós é que somos os Fantasmas Famintos da Roda da Vida budista, além de sermos diretamente os que incrementam os Erisíctons que, como no mito da Grécia Antiga, já estamos todos, no processo definitivo da autofagia. Já comemos muitas partes de nosso corpo Brasil e agora estamos talvez comendo o coração e alma do País. Então somos, os urbanos, sudestinos e sulistas, os que estão praticando a doutrina do autoextermínio de nós mesmos. E mesmo assim como foi com a costa atlântica, nossa voracidade parece jamais tem fim. E mais triste, morreremos ainda insaciáveis e, pasmem, malnutridos!
Essa ideologia do supremacismo branco eurocêntrico que criou a doutrina do capitalismo, levou-nos a sermos, como consumidores e cidadãos sociais, totalmente inconsequentes, irresponsáveis, autofágicos e individualistas, em nosso egocentrismo.
Mesmo que algumas das alterantivas propostas possam parecer longe do nosso dia a dia de brasileiros, sempre se saber o que outros grupos pensam e reconhecem como ações pertinentes para a saúde global, é importantíssimo.
Maravilhosa demonstração de que a visão originária, de quem sabe onde está e com quem está, é muito superior à visão supremacista branca eurocêntrica, narcisista, excludente, egocrata e suicida. A decisão é nossa entre a colonialidade e a liberdade.
Onde entra a Vida como o foco das relações humanas, entre si e com a natureza, as condições de existência, bem acima da simples sobrevivência, se mostram mais saudáveis no tempo e no espaço. Essas são as realidades que as políticas públicas deveriam se integrar e apoiar completamente.
Mais uma demonstração de que estar na terra, na floresta e na lida com a natureza, não representa de que não se possa ter uma belíssima, saudável e rica vida familiar, social e integrada.
Sem dúvida, temos um dos grandes pensadores mundiais entre nós. Com sua lucidez mostra caminhos, humanidade, ética e amor que só um Ser Coletivo que siga essa ideologia e doutrina, sem escrita e sem dogmas, pode trazer para os povos da Terra. Honramos teu desprendimento, Krenak, e agradecemos tua existência entre nós.
Demonstrações mais do que concretas e efetivas de que há soluções humanas e humanitárias que podem começar a dar outra humanidade ao nosso povo.
Mais um dos belíssimos biomas brasileiros que está sendo devastado e destruído pelas mãos de meia dúzia de supremacistas brancos que, voraz e gananciosamente, vai se apossando para continuar a produzir commodities que nada mais é do que dinheiro que não gera vida nem vantagem para a mesa do povo brasileiro.
Sim, há condições dos seres humanos serem compatíveis com o planeta Terra. Desde que sejam sustentáveis. Sustentáveis em suas relações com todos os seres e com a sacralidade da Vida e da Existência de cada um e todos. Temos vários momentos em nosso website onde isso é claro em todas as relações dos seres humanos com todos os seus parceiros planetários. Do menor ou mais simples, ao maior ou mais complexo.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino