Relações Humanas (Pág. 24 de 29)

Ruralistas saem pela “Porta dos Fundos”.

Os parlamentares da bancada ruralista sempre fazem tudo às avessas ou na calada da noite. Por esse motivo, suas artimanhas foram expostas na última quinta-feira (12) como eles merecem: pela porta dos fundos. O Porta dos Fundos, canal alternativo que tem feito grande sucesso na internet com vídeos humorísticos, produziu uma “homenagem” à bancada ruralista.

Os “inimigos alemães” do Papa Francisco.

(Nota do site – mesmo este espaço não dar destaque para assuntos constitucionais das religiões formais, este assunto de hoje interessa a toda a humanidade por mostrar duas visões de mundo que se refletem nas hegemonias e nos procedimentos cotidianos das práticas do mundo ocidental. Grato). Algo se move na Alemanha. A terra que viu nascer Lutero e Ratzinger, onde se traçaram as duas grandes linhas mestras da teologia conciliar (Tübingen e Regensburg), volta a apresentar-se hoje como exemplo das duas “almas” da Igreja católica: a reformista e a conservadora. Hoje [sexta-feira, 13], quando se completam nove meses do pontificado de Francisco, precisamente vozes alemãs exemplificam a discussão, o debate (e quem sabe um possível cisma adormecido) na Santa Sé.

Muito barulho, pouca eficiência.

50 mandatos judiciais, 21 prisões preventivas, calhamaços de documentos levados para análise, equipamentos apreendidos e madeira que não acaba mais. Os resultados da operação deflagrada pelo Ibama em parceria com a Polícia Federal na semana passada escancararam fragilidades preocupantes no sistema de controle para o setor.

O silêncio das autoridades públicas diante de afrontas aos direitos constitucionais.

“Ao silenciar, o governo compactua com as ofensivas dos ruralistas contra a vida dos povos indígenas, estes que historicamente são discriminados, perseguidos, ameaçados, vitimados por doenças e têm suas lideranças assassinadas em emboscadas, tocaias e em ações de setores que tomam nas mãos o que consideram ser a ‘justiça’”. O comentário é de Roberto Liebgott da equipe Cimi Sul em artigo publicado no portal do Cimi, 10-12-2013 sobre o ‘leilão da resistência’ promovido pelos ruralistas no Mato Grosso do Sul.

Cresce ‘geração canguru’, que não sai de casa.

O consultor de relacionamento Victor Cardoso, de 30 anos, sempre morou com os pais, Rosemary e Renato Cardoso, em São Caetano. Ele diz que morar na casa dos pais é muito bom por reduzir a responsabilidade e os custos. “Você não tem aquela preocupação de pagar a parcela de um apartamento todo mês. O dinheiro que eu ganho com meu trabalho fica para gastar com o que eu quero.”

A Ministra e o Coronel.

No dia 26 de agosto se comprovou mais uma vez o desastre da atuação de Gleisi Hoffman à frente da Casa Civil: veio à público o famigerado “laudo” que a Embrapa realizou a respeito dos Guarani que vivem no oeste do Paraná e sobre o qual a Ministra vem sustentando seus ataques aos direitos indígenas em geral e ao povo Guarani em particular.

A pior corrupção é gerar exclusão e fome.

Bispo emérito da Diocese de Duque de Caxias (RJ) e presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais, dom Mauro Morelli, 77 anos, é um dos principais ativistas contra a fome no país. A vitória nessa batalha, afirma, não está em iniciativas assistencialistas. A estratégia correta, prega dom Mauro, reside em medidas que diminuam a desigualdade de renda, como a aposta na educação. A ampliação de programas de alimentação na escola, o que fortaleceria agricultura familiar brasileira, é uma das prioridades.

Deputados federais e ex-ministro entram na “lista suja” do trabalho escravo.

Oito políticos, todos ruralistas, entraram na atualização do cadastro de empregadores flagrados com trabalho escravo, divulgada nesta sexta-feira (28). Mais conhecida como “lista suja” do trabalho escravo, a relação é mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República. Entre os destaques dessa atualização semestral estão as inclusões envolvendo propriedades dos deputados federais João Lyra (PSD-AL) e Urzeni Rocha (PSDB-RR), e do ex-ministro da Agricultura de Fernando Collor (1990-1992) Antônio Cabrera. Dos oito, quatro foram incluídos por causa de flagrantes de exploração de pessoas na pecuária, atividade econômica mais presente na atualização. Ao todo, foram incluídos 142 nomes, entre novos e aqueles que retornaram à relação.