Globalização: “Temos a pior ideologia dominante, no pior momento possível”. Entrevista com George Monbiot
O convite é seguirmos as reflexões desse importante jornalista britânico sobre os tempos em que vivemos. Ler e meditar sobre essa realidade.
O convite é seguirmos as reflexões desse importante jornalista britânico sobre os tempos em que vivemos. Ler e meditar sobre essa realidade.
Transcrevemos o texto do site Project Syndicate, apresentado pela Wikipedia e um resumo da notícia do New York Times sobre o que está acontecendo na mídia norte americana The Washington Post - 'Bezos ordena que seção de opinião do Washington Post abrace 'liberdades pessoais e mercados livres' - '... anunciou uma grande mudança na seção de opinião do jornal na quarta-feira ... A decisão do Sr. Bezos de restringir o escopo de opiniões nas páginas de opinião do The Post é um grande afastamento da abordagem de décadas do jornal para comentários e críticas. Sob o Sr. Shipley e seu antecessor, Fred Hiatt, o The Post publicou uma ampla variedade de opiniões da esquerda e da direita ... A nova direção prevista para a seção de opinião do The Post parece ser uma mudança para a direita pelo jornal.'
Tragédia que os países ricos, fabricantes e proprietários das patentes dos 'lixos', pensam que mandando para os confins do planeta, ficarão livres dos efeitos dos venenos que criaram e que não assumem que eles mesmos irão engolir e/ou inalarão como micro e nanoplástico, mais hoje ou amanhã. Canalhice e crime humanitário!
Reflexões que são importantes para sabermos de uma vez por todas que a sociedade ocidental que se expandiu, depois da IIª Guerra Mundial, para todo o planeta, disseminou e com isso enriqueceu, ao nos domesticarmos a vivermos na artificialidade das moléculas sintéticas. Assim substituíram as naturais que estavam preferencialmente nas ex-colônias. Agora estamos todos colonizados, sem nenhum gasto de armas e de conquistas, porque fomos dominados pelos produtos patenteados dos Impérios Coloniais.
Honramos as palavras dessa mulher conectada com sua energia feminina absolutamente saudável e materna. Que todos nós, mulheres e homens, retornemos a nos conectar com nossa energia feminina mais saudável e que recupere nossa bela ação adulta de mães e pais de toda a humanidade que vive e está por vir. Pedimos licença à autora para fazermos suas palavras, sentimentos e amor, também nossos.
Reflexões desse economista grego que nos mostra como o pensamento que domina o sentimento, transformou todos os princípios que formavam a cultura ocidental, em lixo ao se confrontar com o dinheiro. Demonstra como o supremacismo branco eurocêntrico que mobilizou toda a ideologia que gerou a era das 'descobertas' de outros continentes, e que nada mais foram do que invasões e devastações, sempre esteve a serviço de alguns que tivessem o poder do dinheiro. Mas como se vê nas ponderações do economista, pode ser que o seu tempo tenha chegado ao fim. E chega ao fim exatamente porque, ideologicamente, traiu todos seus louváveis princípios humanos e humanistas. O capital e seu mundinho indigno e cruel, sobrepôs-se a toda essa humanidade que, no fundo, pelo sangue que derramou em sua história, era tudo uma falácia. E nos interessa porque onde ficará o futuro de nossa gente? Também será roubado, como foram os continentes invadidos e massacrados?
Reflexão desse pensador italiano que sempre traz aspectos importantes de serem guardados por conterem análises profundas da cultura dos EUA, e do mundo ocidental. No nosso ponto de vista, o Brasil, com sua opção pela ignorância e pela franqueza de reconhecer suas fissuras, está indo pela mesma trilha. Caricaturalmente opta pelo falido supremacismo branco eurocêntrico, pela doutrina da colonialidade e pela submissão ao capitalismo cruel, insano, devastador e indigno. E pior que alicerçado no fundamentalismo religioso totalmente hipócrita, materialista, excludente e autofágico. Acordamos ou sucumbiremos junto.
Não poderíamos imaginar que outro tipo de constatação seria colocada neste trabalho premiado. É o reforço de que toda a visão de mundo, sua ideologia e processos de relacionamentos, dos europeus, aqui parece que se destaca a Inglaterra, é que trouxe para os espaços geográficos invadidos o progresso e a riqueza. Principalmente àqueles que simplesmente 'liquidaram' todas as formas de ser e viver dos originários destes espaços invadidos e seguiram, na integra, a 'receita' de dominação, apropriação e exclusão, eurocêntrica.
Texto que nos mostra, de forma bem direta, como a mesma ideologia de supremacismo continua em alta no mundo globalizado. Somente mudam os 'executores', mas a tirania é a mesma. Assim, parece que dentro do que nos é trazido, uma humanidade harmônica e integrada jamais será possível vivermos. Algo frustrante e aterrador? Quem sabe?
Reflexões de um pensador que não tem nenhuma dúvida de que viemos sendo, os habitantes do planeta, submetidos a uma visão de mundo que, mesmo com o discurso de uma aparente ética de amor ao próximo, não tem sido isso que a sociedade rica ocidental tem trazido para o mundo. Suas avaliações não nos trazem esperanças de uma outra forma de coabitarmos como irmãos planetários. Parece que somente acontecendo o aparente impossível: o reconhecimento com humildade, de que os dominadores deverão se abrir para outras maneiras de relacionamentos de cada um com todos os seres vivos, entre eles os humanos, para então poderemos imaginar novos tempos de harmonia no Planeta.