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AGRONEGÓCIO-A recolonização de Moçambique pelas mãos do agronegócio. Entrevista especial com Vicente Adriano.

Vejamos esta história. Um país que tem em seu povo uma lógica muito própria de vida. Tribos, que aos olhos estranhos podem ser vistas como primitivas, têm uma relação de subsistência com a terra. No entanto, povos europeus chegam e subvertem essa relação. O homem nativo passa a ser mão de obra, e a terra, espaço para formação de grandes monoculturas. Estamos no início do século XVI. Passam-se anos, o povo serve aos interesses dos colonizadores, surgem conflitos, e cai em miséria.

GLOBALIZAÇÃO-Golpe final na soberania do País.

“Tal como agora, assim foi nos anos 80 e 90, com a grande mídia, incessantemente batendo nessa tecla, e fazendo grande parte da opinião pública acreditar nessa mentira”, escreve Adriano Benayon, doutor em economia pela Universidade de Hamburgo e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento, em artigo publicado por Desenvolvimentistas, 20-01-2015.

GLOBALIZAÇÃO-A crise do neo-desenvolvimentismo.

"A Cepal, seguindo novamente os interesses dos Estados imperialistas, tem sugerido a integração do Mercosul às cadeias produtivas globais, qual seja: a instalação de plantas das grandes corporações multinacionais que virão em busca de matérias-primas e mão de obra mais barata", escreve Tatiana Berringer, doutora em Ciência Política pela Unicamp e integrante do Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais, em artigo publicado pela revista Carta Capital, 20-01-2015.

Oxfam: Em 2016, 1% mais ricos terão mais dinheiro que o resto do mundo.

Um estudo divulgado nesta segunda-feira 19 pela ONG britânica Oxfam afirma que, em 2016, as 37 milhões de pessoas que compõem o 1% mais rico da população mundial terão mais dinheiro do que os outros 99% juntos. O relatório tem o objetivo de influenciar as discussões a serem travadas no Fórum Econômico Mundial (FEM), que reúne os ricos e poderosos no resort suíço de Davos entre 21 e 24 de janeiro.

ECONOMIA VERDE-A lógica perversa do capitalismo verde.

Para entender como e por que o capitalismo verde avança sobre os territórios indígenas e das populações tradicionais é necessário reconhecer os paradoxos da água. Ou seja, a água é vida e morte, liberdade e escravidão, esperança e opressão, guerra e paz. A água é um bem imensurável, insubstituível e indispensável à vida em nosso planeta, considerada pelo Artigo 225 da Constituição Federal, bem difuso, de uso comum do povo.

Os assassinatos de Paris: uma armadilha mortal.

É triste ver como um continente que foi berço de uma civilização marcha cegamente para uma armadilha: a de uma guerra santa contra o Islã. Para isso bastaram três terroristas muçulmanos e um ataque assassino ao semanário parisiense Charlie Hebdo. É preciso sair da compreensível onda do “todos somos Charlie Hebdo” para examinar os fatos e entender que estamos em mãos de uns poucos extremistas, nos colocando em seu próprio nível.

Parlamento alemão decide manter acordo nuclear com o Brasil.

A Alemanha decidiu nesta quinta-feira (06) pela continuidade do acordo nuclear com o Brasil. Em votação no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão), os deputados presentes da União Democrata Cristã (CDU) e do Partido Social-Democrata (SPD) votaram contra moção que pedia o cancelamento do acordo. O Partido Verde, autor da moção, voltou a favor, assim como A Esquerda.

Bioética, biopolítica e biopoder.

"Como em várias outras situações, o que foi um desenvolvimento científico voltado a melhorar o viver das pessoas acaba sendo utilizado com outras finalidades", escreve José Roberto Goldim, professor de bioética, em artigo publicado pelo jornal Zero Hora, 23-10-2014.

Nanotecnologia e segurança do trabalho: impactos toxicológicos e psicológicos. Entrevista especial com Arline Arcuri.

O “segredo industrial” tem dificultado as pesquisas acerca dos impactos das nanotecnologias na saúde do trabalhador, informa Arline Arcuri à IHU On-Line. Pesquisadora da Fundacentro, instituição ligada ao Ministério do Trabalho, Arline menciona que é difícil saber quantas e quais empresas estão desenvolvendo produtos com nanopartículas no Brasil, porque há sigilo em torno das informações e ainda falta regulamentação na área.