Com a ilegalidade que se implantou no país como política de governo, o que chama a atenção é a conivência das ‘forças armadas’ e da ‘justiça’ em geral que se omitem frente ao crime. Ou a ilegalidade de toda a ordem deixou de ser crime?
Mais um clamor! E triste ver que em cada clamor os espaços destruídos aumentam de forma dramática e os países amazônicos fazendo ouvidos moucos e loucos permitem a devastação do mais rico bioma planetário.
Incrível como os tempos de hoje acabaram tirando das pessoas a busca de soluções que nos tempos antigos que permitiam que se vivesse. Aqui entre nós como lá, a visão de prática apocalítica é a mesma.
Sem dúvida, uma bela demonstração de quem sabe onde está, ecologicamente. Cumprimentos a esses bravos e pioneiros brasileiros que estão mostrando que a chegada na Amazônia não precisa ser com o tacão da destruição do supremacismo branco.
Outra mídia internacional, agora a inglesa BBC, fala sobre o nosso país. Mas nesta reportagem é trazendo a beleza da conquista dessas famílias que expulsas pelo agronegócio da época da ditadura, voltam para a terra e cooperativamente, tornam-se vencedores! Cumprimentos ao povo unido que realmente produz alimentos.
Mais uma demonstração da imprensa internacional, agora a alemã DW, que escancara quem está nos governando e a herança sinistra que está legando por sua administração. Serão nossos descendentes que nos cobrarão por nossa passividade e/ou negligência.
Demonstração de que a Inglaterra percebe que a vida natural e a biodiversidade são fundamentais até para a produção agrícola. Quando nós, no Brasil, teremos a inteligência de não destruirmos hoje para não precisarmos refazer tudo no amanhã… caso ainda seja possível?
Esse é o resultado da ‘aula magna’ dos militares da ditadura agora praticada pela imbecilidade do supremacismo branco que seguem a doutrina e a ideologia da devastação como seguidores do lema: ‘Brasil – ame-o ou deixe-o’. Morto? Aniquilado?
É com tristeza que vemos que as grandes equilibradoras do clima global e geradoras de todas as chuvas, estão sendo destruídas, quase que por si próprias. Parecem mostrar que nós as desrespeitamos como Erisícton, ao desprezar Démeter, a deusa grega da agricultura e da fertilidade da terra.
O mundo está em chamas! Nunca se viu tantas queimadas e incêndios florestais em todo o planeta como nos últimos tempos. Associação entre destruição das geradoras de chuvas e liberação de gases de efeito estufa. Há uma emergência climática inquestionável. E o que fazemos?
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
