Como em junho de 2015, a radiação no Oceano Pacífico alcançou a costa oeste dos EUA; os animais marinhos que estamos ingerindo originários deste oceano estão contaminados tanto com o Césio-137 como com o Estrôncio-90. Ambos radioativos. O estrôncio-90 mimetiza o cálcio. Tanto o radioativo estrôncio como o césio podem terminar depositados nos ossos dos seres humanos, onde a radiação causa danos sobre a medula óssea, gerando câncer tanto nos ossos como no sangue, tipo leucemia.

A radiação em peixes é tão terrível que o salmão selvagem do Alasca, o arenque do Pacífico e o salmão branco do Canadá foram encontrados com tumores cancerosos sanguinolentos por todo o corpo. (Superstation95)

Partículas radiativas movendo-se através do Oceano Pacífico

Por que está ocorrendo este problema? Fukushima…e de desastres nucleares não sabemos o que fazer. Todo mundo parece estar a par como a Usina Nuclear de Fukushima foi arrasada pelo tsunami que resultou, pelo menos, no derretimento de três reatores e na explosão de quatro outros (nt.: ver imagens abaixo da usina antes e depois do desastre).

Isso criou um problema que a companhia que a administra ‘Tokyo Electric Power Company/TEPCO’ não vem informando desde que o desastre aconteceu. A água subterrânea, fluindo do interior da ilha, é filtrada por baixo dos reatores que explodiram, entram em contato com o coração dos reatores derretidos, tornando-se altamente reativa, e dai fluindo em direção ao Oceano Pacífico. São 300 toneladas desta água radiativa vem sendo filtrada em direção ao mar, CADA DIA, desde 15 de março de 2011. Nada interrompe este fluxo que vai numa torrente contínua. Informação de 31 de outubro de 2015. (Superstation95)

Está claro que a agora a maioria da vida marinha do Pacífico está contaminada e, assim, muitos animais estão morrendo. Peixes capturados e analisados próximos dos locais por onde passam as correntes, vêm se mostrando positivos quanto à presença de partículas radiativas. Também, o atum encontrado próximo à Califórnia vem sendo testado positivamente.

Se alguém observar às correntes marítimas acima, poderá facilmente ver como a maioria da vida marinha no Oceano Pacífico está sendo afetada pela radiação que está vazando.

O governo e a indústria da energia nuclear dizem que não há nada a se preocupar, mas as mortes da vida marinha e de crescimentos raros detectados nos peixes, falam uma história bem diferente.

De acordo com a organização ‘Local Environmental Observers (LEO) Network‘ de Hydaburg, no Alaska, estranhos tumores tanto na superfície da pele como na carne dos salmões estão sendo encontrados. “Temos pescado Cohos (salmão prateado) na foz do Rio Hydaburg com linha e carretel,” disse Brian Holter, Jr., contando que oito peixes estavam cheios de estranhos tumores que poderiam ser brancos ou roseados. “Na parte externa do peixe tudo parecia normal. Os tumores tinham a aparência de pequenas ovas de salmão e todos pareciam ter o mesmo tamanho. As pessoas têm visto o mesmo tipo de tumores também em peixes que pescam,” finalizou ele.

Está parecendo que os peixes do Pacífico não estão seguros de serem comidos. O que parece aos leitores?

Abaixo está um vídeo de encontro para se discutir sobre os efeitos da radiação detectada na vida marinha do Oceano Pacífico.

É importante observar que a captura comercial de pesca deve sempre ser questionada ou mesmo evitada — tem radiação ou não? Mercúrio originário da queima do carvão já está sendo considerado como acumulativo na vida marinha, podendo levar ao envenenamento por este metal. Muitas pessoas vendem peixe da pesca comercial, e são bem conhecidos, que dizem que não comeriam o que vendem. Da mesma forma, é sabido que muitas pessoas trabalham em ambientes opressivos para os pescadores profissionais do Alasca; e que não estão nada sensibilizados com a expressão que diz que praticam “a rapinagem dos recursos naturais selvagens do Alasca.” Assim, se for comer peixe, melhor é ser pescado por si mesmo ou adquirido de alguém que se sabe que foi pescado em águas não contaminadas.

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Photo Credit: Craig Banner www.fishpathogens.net