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Mel brasileiro sob ameaça de contaminação transgênica.

Idec e demais organizações da sociedade civil alertam, em manifesto, sobre risco de cultivo de eucalipto transgênico no país. Espécie é capaz de contaminar desde a produção de mel até plantações de alimentos. Proposta será votada em 5 de março e pode afetar mercado e consumidores que serão expostos a um produto potencialmente inseguro.

ALIMENTOS-Transgênicos para a soberania alimentar, uma proposta inédita.

“Os Estados que abraçam a tecnologia transgênica perdem soberania alimentar, pois sua capacidade de controlar e regular a produção doméstica de alimentos é diminuída. Abandonam seu papel reitor no desenvolvimento agrícola e passam a converter-se em simples consumidores de mercadorias do Norte. Em certo sentido, contribuem para a consolidação da divisão internacional do trabalho, o padrão primário exportador e as condições comerciais desfavoráveis que historicamente marcaram as relações entre o Sul e o Norte”, escreve Enrique Castañón Ballivián, em artigo publicado no sítio Rebelión, 07-02-2015. A tradução é de André Langer.

TRANSGÊNICOS. Monsanto e outras e suas relações com as Universidades norte americanas.

Transcrição da entrevista especial feita pelo Dr. Joseph Mercola, médico de Chicago nos EUA, com a Dra. Elaine Ingham ex-professora da Universidade Estadual do Estado de Oregon. Fala sobre as relações que as transnacionais, destacando a Monsanto, têm com as pesquisas universitárias e os constrangimentos que surgem quando o pesquisador não quer ficar sob a tutela destas financiadoras. Ela é cientista chefe do ‘Rodale Institute’, microbiologista e especialista em biologia do solo, além de autora de vários livros sobre a vida no solo.

As camponesas que dizem não aos transgênicos.

Argentinas e brasileiras são protagonistas de frentes de resistência ao modelo de agricultura industrial. Elas se autodescrevem como camponesas. São agricultoras, meeiras, sem-terra, boias-frias, assentadas, extrativistas… Em sua maioria, índias, negras e descendentes de europeus. Para a jornalista e pesquisadora da Unicamp Márcia Maria Tait Lima, que estudou este grupo de mulheres no Brasil e Argentina, as camponesas dos dois países são, hoje, protagonistas da luta contra o modelo de agricultura industrial, contra as sementes transgênicas e pela soberania alimentar na América Latina.

Vende-se: vida sintética.

Estamos diante de um desvio na história das biotecnologias, engenharia genética extrema, biologia construtiva ou intencional? Uma zona de confluência das tecnologias da informação e da engenharia com as ciências da vida? “Suspeito que a biologia sintética será uma das tecnologias-chave do século XXI, fornecendo a maioria dos compostos sintéticos (incluindo novas fontes de combustível), e vai dominar as indústrias terapêuticas”, diz Brian Johnson, do grupo Biociência para a Sociedade, do Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Ciências Biológicas do Reino Unido. Mais que a bricolagem de algumas receitas genéticas (genes) entre organismos não-aparentados, como plantas e bactérias, a aposta agora está em ir além da tecnologia do DNA recombinante e redesenhar a vida.