Projeto no Senado pode colocar em xeque áreas indígenas do país.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode votar já na semana que vem uma proposta de emenda à Constituição que deixará sob ameaça todas as terras indígenas do país.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode votar já na semana que vem uma proposta de emenda à Constituição que deixará sob ameaça todas as terras indígenas do país.
Em novo julgamento da Ação Civil Pública (ACP) 2006.39.03.000711-8 (que questiona a não realização de oitivas indígenas no processo de licenciamento de Belo Monte, como manda a Constituição), realizado nesta quarta, 9, pelo Tribunal Regional Federal da primeira região (TRF1) em Brasília, a desembargadora Maria do Carmo votou pelo indeferimento da ACP.
‘Demos um soco para a presidente da república!’ diz um dos caciques Kaiapó, do Pará sobre a ocupação do canteiro de obras de Belo Monte.* ‘O movimento foi muito bom. […]
Se você é aquele tipo de leitor que acha que Belo Monte vai “afetar apenas um punhado de índios”, esta entrevista é para você. Talvez você descubra que a megaobra vai afetar diretamente o seu bolso. Se você é aquele tipo de leitor que acredita que os acontecimentos na Amazônia não lhe dizem respeito, esta entrevista é para você. Para que possa entender que o que acontece lá, repercute aqui – e vice-versa.
Para acabar com o protesto, a juíza Cristina Collyer Damásio, da 4.ª Vara Cível de Altamira, determinou no fim da tarde de ontem a desocupação do local, “proibindo quaisquer atos de turbação ou esbulho que comprometam o andamento da obra”.
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira (PA), está ocupado por mais de 600 indígenas, pescadores, ribeirinhos e populações ameaçadas pelos impactos sociais e ambientais do grande empreendimento. A ocupação começou na madrugada desta quinta-feira (27).
Morreu em Londres na segunda-feira (10), aos 77 anos, o documentarista Adrian Cowell. O cineasta, que vinha finalizando um filme sobre a violência no Sul do Pará, deixa um legado de 50 anos de gravações dos mais diferentes cenários e situações da Amazônia.
A empresa Chevron tinha conseguido em março que um juíz de Nova York declarasse inexecutável nos Estados unidos uma sentença de um tribunal equatoriano que condenou a petroleira a pagar 18 bilhões de dólares às comunidades indígenas da região de Sucumbíos (Equador) por danos ambientais.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino