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Povos Originários: O que podem realmente nos ensinar sobre a adaptação às alterações climáticas

Depois de vermos a crise atual da agricultura no mundo, após a chegada no pós 2ª Guerra, da ideologia da 'modernização da agricultura/revolução verde', pode-se pensar que o único caminho é o definido pelo supremacismo branco eurocêntrico. Mas não! Cada vez mais, muitos/as pensadoras/es e pesquisadoras/es das relações humanas e sua sobrevivência em todas as culturas, têm constatado de que há muito mais uma distorção pela imposição da ideologia 'industrialista' sobre a produção de alimentos do que o reconhecimento de que esse processo humano deverá estar muito mais conectado com o calor da humanidade e o frescor da humildade do que com a frieza e a insensibilidade das finanças. A agricultura lida com os mistérios da Vida e não com monolíticas e tacanhas Máquinas.

Aimé Cesaire e o racismo na histeria contra Lula

Aqui não importa ter sido o Lula que tenha falado sobre a questão Hitler /Holocausto/Israel. O que importa para nós do website é o desvelar que o filósofo de Martinica, Aimé Cesaire, nos traz. A constatação de que o 'patrimônio' exclusivo de: 'sofrimento', violação, degradação e extermínio dos judeus, pertence somente aos brancos. Para o filósofo, o crime de Hitler foi ele ter praticado contra os supremacistas brancos eurocêntricos. Ou seja, todos os outros holocaustos impetrados pelos supremacistas brancos por todos os continentes, não merecem ser 'holocaustos'. Esse icônico extermínio com toda a honra que devemos, todo o planeta, reverenciar é só dos brancos europeus que casualmente professam o judaísmo. O resto continua sendo, de acordo com o centro do poder ideológico do supremacismo branco, incluindo para os que professam a colonialidade, só isso: resto de e da humanidade. E assim, como alguém ousa conspurcar esse relicário com o 'resto'? E vemos que é só e tudo isso.

Brasil indígena precisa de outras Forças Armadas

Felizmente por um lado e infelizmente por outro, o que preservou os nossos Povos Originários da sanha de exrtermínio que sempre mobilizou todos, mas todos mesmo, exércitos de todas as colônias, até os dias de hoje, dos três continentes americanos, foi a lição que o nosso honrado Marechal Cândido Rondon, imprimiu a somente alguns dos militares brasileiros. Nunca consegui entender porque as Forças Armadas brasileiras são contra todos os povos nativos e sempre defendem os interesses econômicos de qualquer cidadão que invada as terras que só são preservadas porque ali viveram e vivem os Povos Originários. São esses que devereriam ser honrados e guarnecidos porque tem sido pela mão deles que ainda temos algo que representa o solo pátrio. Todos os outros, supremacistas brancos, são entreguistas, vassalos, cruéis e autofágicos por seu narcismo gerado pela doutrina do capitalismo individualista e devastador.

Povos Originários: maneira muito antiga e “revolucionária” de alimentar o mundo

Mais um artigo da grande mídia internacional que nos informa de que existem caminhos, talvez muito mais saudáveis, do que os atuais gerados pela escravidão do domínio colonial em todos os níveis dasa sociedades planetárias. E tornando a todas, discípulas da ideologia da coloniaidade. E imagina-se proclamados pelo atual representante do país do icônico 'agribusiness'. E pregando, de alguma maneira, a libertação da dominação 'humanitária' advinda das transnacionais petroagroquímicas que agora estão no poder absoluto do alimento do planeta: da semente até o que se come no nosso prato de cada dia.

Povos Originários: ouvir as plantas, diz a ativista e coletora indígena Linda Black Elk

Que maravilha! São os povos originários, resilientes por suportarem a violência colonialista dos supremacistas brancos eurocêntricos, que trarão os novos camnhos para a Humanidade. Que tenhamos todos a humildade de reconhecer que o 'progresso material e tecnológico', sintético, descartável, excludente, egóico, individualista e elitista, mostra que levará todos à extinção. Mas há trilhas! Competentes, inclusivas, integradoras e acolhendo a transcendência como inspiração e fonte de Vida.

Povos Originários: poder de dois agricultores Anishinaabeg ao usarem campos hidrelétricos de Toronto

Aqui está a esperança da humanidade: o reconhecimento do valor e da necessidade de todos absorvermos a sabedoria dos povos originários de todos os continentes. Chega da dominação da visão de mundo greco-romano-judaico-cristã-mulçumana que se baseia na arrogância de ser a portadora da verdade única e absoluta. O contraste entre as visões de mundo dos povos originários e dos supremacistas brancos eurocêntricos, é dramático. Os primeiros como Seres Coletivos, voltam-se para os irmãos e os segundos, Individualistas, voltam-se para os seus bolsos!

‘Cicatrizes em todas as ruas’: o campo de refugiados onde gerações de palestinos perderam o seu futuro

Por que publicar essa matéria? Porque ela nos mostra como a visão de mundo eurocêntrica age em todo o mundo, desde o século XVI. E a similitude com nossa realidade está na mesma ação de como os franceses e os ingleses manipularam na criação do estado de Israel em 1948, sendo o mesmo que os ditadores militares brasileiros fizeram no início dos anos 70 com os povos da Amazônia, todo o centro oeste e o Cerrado. Repetiu-se o que os ibéricos fizeram com o continente da América do Sul no século XVI com suas capitanias hereditárias dos portuguesas e as 'encomiendas' dos espanhóis.

Mais de 10.000 sítios arqueológicos pré-colombianos estão escondidos na Amazônia

Como a ditadura militar representando o pensamento da colonialidade que tem atolado o nosso país, propôs a tomada e a devastação da Amazônia porque era uma 'terra sem gente'. Essas foram as palavras do ditador militar, Garrastazú Medici, pregando uma visão de mundo que aqueles mentecaptos como seus seguidores de hoje, serão sempre cegos para verem toda a história e a cultura que subjaz naquele espaço geográfico que o agronegócio dos supremacistas branco eurocêntricos não conseguem acolhê-lo como um patrimônio de todos nós brasileiros.

“Pisar suavemente na Terra”

Mais uma oportunidade de nos embebermos da visão de mundo dos povos originários que, diferente dos supremacistas brancos eurocêntricos, têm tratado os valores que compõem nosso Planeta como joias a serem vivenciadas por todas as gerações de todos os tempos futuros. Gratidão que se manifesta no presente por tudo os que vieram antes deixaram para os nossos tempos.