Povos Originários (Pág. 1 de 77)

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Mais uma demonstração de que o supremacismo branco eurocêntrico centrado do capital e não nos humanos e não-humanos, está, há séculos, com sua postura colonialista, devastadora e excludente, gerando um futuro que já se mostra desastroso. No entanto, nós do Brasil, que ainda temos esse manancial de riqueza humana e ambiental, precisamos com urgência abandonar definitivamente a doutrina da colonialidade e nos voltarmos para nós mesmos. É imperativo e humanista.

Globalização: Lições de todas as democracias

Uma aula feita pelo professor numa digressão sobre o centralismo histórico eurocêntrico que se baseou sempre em seu supremacismo étnico. Demonstra que há milênios exclui todas as outras humanidade e outras visões de mundo que poderiam trazer grandes contribuições para toda a humanidade se o eurocentrismo não tivesse virado, arrogantemente, suas costas para todas as outras culturas planetárias. Agradecemos ao professor essa belíssima oportunidade que temos, ao lermos o texto, de nos enriquecermos o quanto a humanidade é rica e humana em todos os cantos do Planeta.

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Impressionante como todos nós não conseguimos reconhecer e daí valorizar e mesmo honrar e agradecer, o que os povos originários vem fazendo, positivamente, há milhares de anos com nosso planeta e, em consequência, a todos os seres, humanos e não-humanos. Basta de sermos tão obtusos, excludentes e arrogantes. Sem a presença dos povos originários de todos os quadrantes da Terra, provavelmente estaríamos numa situação de vida, muito pior.

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Enfim até a mídia convencional passa a reconhecer a magnitude da presença e da importância dos nossos povos originários, inclusive para a preservação dos estados do sul e sudeste, onde vivem em sua maioria, os tais que adoram a doutrina da colonialidade e praticam, de maneira tosca, o capitalismo cruel e indigno. E mais, são as regiões onde estão os que mais desprezam os nossos conterrâneos originários que permitiram, por sua cultura e modo de vida, o extraordinário esbulho destes supremacistas brancos eurocêntricos. Triste, e cínico, 'cristianismo'.

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Matéria que mostra a abissal diferença entre aqueles que 'sugam' e 'avassalam' a natureza e aqueles que estão absoluta e totalmente imersos e integrados com todos os seres vivos. Assim, se contata como se relacionam os que se consideram 'Seres Coletivos' e os que egoica e cruelmente se apropriam de todas as formas de vida. Cada vez fica mais claro, como nós, os brasileiros, podemos escolher qual trilha queremos seguir.

Tradições: Yanuni, o filme – ‘Nossos antepassados não deixaram barras de ouro, mas Floresta’

Uma bela entrevista de uma grande cidadã planetária. Aqui é apresentado o documentário que nos mostra, mesmo para nós, conterrâneos dos povos originários, um mundo maravilhosamente importante que possamos, como nação, agregar à nossa visão de mundo. Sem excluir o que recebemos dos brancos que invadiram, há mais de 500 anos, o nosso continente, deveríamos ser inteligentes suficientes de incorporarmos toda essa tradição que, mesmo espoliada e vilipendiada, somente irá enriquecer a humanidade de cada um de nós.

Tradições: ‘A empresa enricou e tirou a nossa riqueza’ – a luta de Ribeirinhos que perderam o Rio para a Alcoa

Nessa matéria se constata como as mega corporações estrangeiras, que monopolizam as explorações minerais no Brasil, tratam tanto os seres humanos como os ecossistemas locais. Vale ressaltar de que conosco ficam os resíduos e as minas exploradas e vazias com seus imensos espaços de seus rejeitos. Já as corporações e seus acionistas estrangeiros ficam com os lucros e os produtos que são acabados nas matrizes do hemisfério norte e prontos para comercialização. Passando então a ter um valor agregado imensamente superior à minérios que todo o nosso país e seus habitantes são os verdadeiros proprietários e deveriam ser guardiões. E assim, vemos como fica o nosso povo. Degradado, aviltado e como 'brinde' os rejeitos e as áreas agredidas, depauperadas e para sempre devastadas.

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Que maravilha quando se reconhece, valoriza e incentiva nossa biodiversidade étnica. Temos que abrir espaço em nossos corações e mentes e acolhermos as etnias que vieram da África como presentes que ganhamos, como nação, mesmo com toda a crueldade que nossos antepassados, eurodescendentes, fizeram com as populações pretas. Está na hora de repudiarmos políticos que usaram expressões fóbicas, como falar que os pretos eram pesados, no sul de São Paulo, por 'arrobas', como bichos ou de tratá-los como povos inferiores referindo-se a eles como 'vagabundos'.

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É dramático que toda a nação tem que reparar o que uma meia dúzia de ditadores, todos já mortos, deixaram de herança maldita tanto para os povos originários como para os euro e afrodescendentes. E o mais triste é como muitos dos eurodescendentes, dominados e cegos pelas doutrina do supremacismo branco eurocêntrico e pela ideologia da colonialidade, ainda permanecem nesta mesma toada. Mas, sem dúvida, o século XXI tem demonstrado que outros tempos e ares se difundem por nosso país tão rico em diversidade étnica e biológica, perfumando outras relações entre humanos e não-humanos.