Povos Originários (Pág. 1 de 78)

Tradições: Governo do Brasil anuncia homologação de 4 Terras Indígenas e assinatura de 10 portarias declaratórias durante a COP 30

Se alguns acham que a vitória, mesmo que ainda tímida, foi dos Povos Originários, muito se enganam. A vitória foi do Brasil e do povo brasileiro que está agora reconhecendo, mesmo que com muxoxos, que somos muito mais do que os eurodescendentes e outros que migraram para cá e que nunca antes haviam incluído esses bravos e resilientes concidadãos que têm mantido a Vida viva e inteira. Viva todo o povo brasileiro! Todos somos um! Acolhamos a biodiversidade étnica que nos compõe e nos forma. Nunca é tarde para se abrir o coração e amor todos como próximos. Sem exclusão.

Tradições: COP30 escancara a mais nova versão da mentira

Mesmo que humanamente factível, a presença dos povos originários mais quilombolas e outras parcelas da nossa sociedade tão vilipendiadas, os grupos que detém o poder econômico, político e de persuasão, não permitiram o reconhecimento pleno desses concidadãos planetários. Mas, sem dúvida, pela primeira vez, os povos que mantêm a Vida integrada, agora mostraram seu valor e sua presença na humanidade.

Tradições: “Nossa situação está piorando”

Material que mostra como o planeta está acordando, através da resiliência e da determinação dos povos originários, que existe outras humanidades entre as culturas humanas. E, cada vez fica mais explícito, até na ação objetiva da realeza inglesa, de que sem os povos que não são os eurocentrados, a sobrevivência de todos está por um fio. Mas, como ressalta uma representante dos povos originários, que a salvação do planeta não deve ficar sobre seus ombros. E os brancos? E os sempre devastadores supremacistas brancos eurocentrados, ficam na destruição e aos originários fica o ônus de defender a humanidade, incluindo a eles?

Tradições:  A descolonização da mente é o primeiro passo para pensar um futuro descolonizado

Mesmo que de forma superficial, a entrevista nos traz os novos ares que chegam às academias. No nosso ponto de vista, pensamos que além de descolonizar as mentes, deveríamos ampliar para descolonizar os sentimentos dos chamados brancos, os eurodescendentes. Talvez irmos mais a frente e trazer a contribuição viva e emocionante que os povos originários nos legam ao invocarem de que somos todos Seres Coletivos. Sentimos que desta forma, não nos ocorreria nenhum tipo de exclusão, de nenhuma ordem, porque todos estamos e somos da mesma coletividade. Tanto humanos como não-humanos.

Mudanças climáticas: Os indígenas que estão plantando uma floresta de araucárias

Que magnífica notícia! Aqui se percebe de maneira claríssima as diferentes visões de mundo. De um lado, o imigrante, que não é do local para onde vai, e por isso não tem nenhuma relação profunda com os espaços. Já de outro, o povo originário que sabe onde está. Vive, visceralmente o sentimento ecológico. Sabe-se que a palavra ecologia vem do grego e é a união de duas expressões: oiko=casa, ambiente, e logos=conhecimento. E aqui mostra como os imigrantes supremacistas brancos eurocêntricos, jamais serão 'ecológicos', afinal onde chegam não é sua casa e por isso não a conhecem! Daí vem a devastação, a destruição, a degradação e a exclusão. Assim, só podemos honrar os originários que nos ensinam onde estamos.

Mudanças climáticas: Indígenas brasileiros enfrentam floresta amazônica secando

A intolerância do supremacismo branco que foi do sul e sudeste para a Amazônia, com a ação efetiva dos ditadores militares brasileiros, demonstra essa realidade de forma dramática. E pode-se ter essa percepção quando se compara com a ida dos povos do nordeste na época do ciclo da borracha. Esses vieram a transformar depois nos ribeirinhos e mesmo nos seringueiros que geraram os espaços extrativistas, mas sempre honrando a floresta. Já os atuais invasores, somente devastam, desmatam, queimam e destroem tudo o que é original e natural. E assim nem têm a capacidade de reconhecer o valor étnico e cultural dos povos originários que são e estão integrados à floresta.

Tradições: Indígenas de Roraima criam plano inédito contra crise climática como modelo para outros países

Vemos com enorme alegria a resiliência e a abertura para novas realidades que nossos povos originários, em conjunção com entidades da sociedade envolvente e 'branca', num processo de integração e evolução para os novos tempos. Essa é a esperança que deve nos mover para um passo a frente, naquilo que as sociedades tidas como desenvolvidas vêm fazendo com o Planeta.

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Enquanto se observa que os eurodescendentes vão degradando e devastando os ambientes em troca do plantio de commodities para exportação, os povos originários vão demonstrando o porquê todas as florestas e os ambientes nacionais foram durante milênios foram sendo antes conservados e integrados à saúde planetária. Até quando a opção nacional será a obsessão da extinção tanto dos povos originários como dos ambientes e não ter a capacidade cognitiva e humildade de reconhecer como os colonizadores que nos antecederam, além da competência de aprender e apreender com os povos invadidos vieram convivendo com nossos biomas?

Tradições: O Cerco

As imagens se mostram por si mesmas. Algo que deixa qualquer ser humano indignado com a violência não só sobre todos os ambientes, mas e principalmente sobre e contra nossos coirmãos que não querem ser 'ocidentais'. Não querem ser dominados, como somos, os que professam a doutrina da colonialidade que faz 'qualquer negócio' para aplacar a voracidade da cultura greco-romano-judaica-cristã-islâmica que se submete ao capitalismo mais indigno e cruel jamais sonhado por um ser vivo.

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Mais uma demonstração de que o supremacismo branco eurocêntrico centrado do capital e não nos humanos e não-humanos, está, há séculos, com sua postura colonialista, devastadora e excludente, gerando um futuro que já se mostra desastroso. No entanto, nós do Brasil, que ainda temos esse manancial de riqueza humana e ambiental, precisamos com urgência abandonar definitivamente a doutrina da colonialidade e nos voltarmos para nós mesmos. É imperativo e humanista.