Mudanças climáticas (Pág. 29 de 32)

Cartilha trata de Mudanças Climáticas sob a ótica do Povo Guarani.

O tema das Mudanças Climáticas tem ganhado cada vez mais espaço nos debates da sociedade. Com os povos indígenas isso não ocorre de forma diferente, já que eles discutem sobre as diferenças na natureza que afetam seu modo de vida. Para aproximar este diálogo a Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP) elaborou a Cartilha “Mudanças Climáticas e o Povo Guarani” em conjunto com professores Guarani da Aldeia Tenondé-Porã, em Parelheiros, local onde ocorrerá o lançamento da publicação hoje, dia 15/12, às 9 horas. A elaboração da cartilha foi viabilizada pelo apoio financeiro de DKA-Áustria, Programa DTAT/ICCOe CAFOD.

Um brinde à vitória dos poluidores.

Resultado da COP-17: os governos deram ouvidos às grandes corporações poluidoras em lugar do povo, que deseja o fim da dependência dos combustíveis fósseis. Com quase dois dias de atraso, os representantes das 194 nações reunidas em Durban, África do Sul, para a Conferência do Clima da ONU, chegaram a uma resolução para evitar o fracasso absoluto da reunião.

Caminhando para o abismo: o que fazer em relação às mudanças climáticas do planeta? artigo de Noam Chomsky

Uma tarefa da Conferência sobre a Mudança Climática da ONU, que está sendo realizada em Durban, na África do Sul, é estender decisões políticas anteriores, que eram limitadas em alcance e aplicadas só parcialmente. Essas decisões remontam à Conferência de 1992 da ONU e ao Protocolo de Kyoto de 1997, ao qual os Estados Unidos se recusaram a aderir. O primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto termina em 2012. O clima mais ou menos geral pré-conferência foi capturado por uma manchete do “New York Times”: “Assuntos Urgentes, Mas Baixas Expectativas”.

Estudo avalia sustentabilidade de projetos hidrelétricos para MDL.

Além da incerteza que permeia o futuro do Protocolo de Quioto e consequentemente ameaça o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a ferramenta recebeu outra má notícia na última semana. Segundo uma nova análise, mais de 20% dos créditos de carbono gerados pelo esquema vêm de projetos de grandes hidrelétricas que não cumprem as exigências de redução de impactos ambientais e sociais do mecanismo.