Novos problemas para os corais.
O excesso de dióxido de carbono está afetando a acidez dos oceanos, que já absorveram cerca de um terço de todas as emissões humanas desse gás de efeito estufa.
O excesso de dióxido de carbono está afetando a acidez dos oceanos, que já absorveram cerca de um terço de todas as emissões humanas desse gás de efeito estufa.
“Há que reconhecer que estamos dentro de um círculo vicioso do qual não sabemos como sair. Devemos produzir para atender o consumo e criar postos de trabalho. Quanto mais consumimos, mais empobrecemos a natureza. Mas chegará o momento em que ela não aguentará mais. Por outro lado, se pararmos de consumir, fecham-se fábricas, cria-se desemprego, surge fome e miséria e estoura a convulsão social. Para onde vamos? Quem o saberá exatamente?”, escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor, em artigo publicado no Jornal do Brasil, 22-07-2012.
Enquanto estas linhas são escritas, chove há quatro dias em Goiânia – quando há 30 anos as chuvas no período de estiagem (de abril a setembro) eram tão raras que até nome tinham as duas habituais: “chuva das flores” e “chuva do caju”.
Uma revisão da ciência do clima desenvolvida na Noruega diz que não se pode conseguir uma boa compreensão do sistema climático sem um esforço dedicado a entender como os processos naturais contribuem para o aquecimento global.
O óleo de palma está no nosso alimento, nos produtos de limpeza e como combustível. No entanto, seu plantio está causando a destruição da floresta tropical e contribuindo para as mudanças climáticas. Esquemas de certificacão sustentável foram criados, mas os ecologistas cada vez mais questionam se realmente esta alternativa funciona.
A mudança climática já afeta espécies de plantas da Austrália, alterando o tamanho das folhas. É o que aponta uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Adelaide, na Austrália, divulgada na noite desta terça-feira (3) no site da Sociedade Real Britânica pela publicação “Biology Letters”.
A questão ambiental é também uma questão social. A conclusão é da Royal Society, a mais conceituada academia científica do Reino Unido.
A agricultura industrial significa um ecosuicídio porque em seu manejo produz os gases que afetam o seu próprio funcionamento. A afirmação é de Miguel Altieri, da Sociedade Latinoamericana de Agroecologia, e uma das principais referências mundiais nas pesquisas sobre o tema.
As emissões globais de dióxido de carbono (CO2) atingiram 31,6 gigatoneladas em 2011, um aumento de 3,2% em relação a 2010, segundo estimativas da IEA (Agência Internacional de Energia). A queima do carvão representou 45% do total das emissões no ano passado, seguido pela queima do petróleo (35%) e do gás natural (20%).
A preocupação dos brasileiros com o aquecimento global e problemas ambientais de uma forma geral aumentou nos últimos anos, segundo uma pesquisa nacional realizada pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino