Mudanças climáticas (Pág. 14 de 32)

‘Gelo de fogo’ escondido em permafrost é fonte de energia do futuro?

O mundo é viciado em combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), e é fácil entender o por que: baratos, abundantes e fácil de extrair, eles alimentam o desenvolvimento da indústria mundial. Cada vez mais, porém, os governos vêm buscando alternativas aos hidrocarbonetos tradicionais – seja porque são altamente poluentes ou porque sua extração tem se tornado mais difícil, à medida que algumas reservas vão se esgotando.

Conservação da natureza perdeu 5,2 milhões de hectares.

Perplexidade. Esta é a palavra que os cientistas encontraram para resumir a sensação diante da maior investida contra a conservação da natureza nas últimas três décadas. No período, 93 parques nacionais e outras unidades de conservação tiveram suas fronteiras reduzidas ou suas categorias alteradas. Na prática, o que se fez foi retirar ou reduzir a proteção de 5,2 milhões de hectares de florestas nativas antes preservadas em parques, reservas, estações ecológicas. Isso equivale ao território do Rio Grande do Norte e é superior ao da Costa Rica.

Artártida em perigo.

A Antártida, uma das maiores camadas de gelo do mundo, está sofrendo danos irreparáveis devido às mudanças climáticas e lentamente sumirá do Terra. É o que revela estudo divulgado pela NASA publicado pela revista Geophysical Research Letters. A pesquisa analisou 40 anos de dados obtidos por satélites, aviões e estudos de solo e concluiu que o derretimento está acontecendo mais rápido do que o esperado. Um dos fatores que foram fundamentais para identificar tal mudança foi o aumento do nível do mar causado pelo aquecimento global.

Mudanças climáticas já são alarmantes, alertam especialistas.

Especialistas alertaram nesta terça-feira (29), na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, que as alterações no clima provocam impactos físicos, econômicos e sociais irreversíveis em diversos países. Entre os cenários de futuro apresentados no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), discutidos na reunião, estão dias e noites mais quentes, ondas de calor, eventos de chuva extrema, aumento dos ciclones tropicais e prolongamento das secas.

Efeito estufa: Emissões de CO2 pela agricultura dobraram em meio século, alerta FAO.

Com participação central de países em desenvolvimento, aumento pode ser de 30% até 2050, segundo estimativa da agência da ONU. Ainda assim, emissões pelo uso de terra e desmatamentos diminuíram. De acordo com estimativas divulgadas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)no último domingo (13), as emissões de gases do efeito estufa pela agricultura quase que dobraram nos últimos 50 anos, e podem aumentar em 30% até 2050.

Desmatamento andino provoca “tsunami” amazônico.

O desmatamento, especialmente nos Andes da Bolívia e do Peru, é o que mais agrava as inundações na bacia do rio Madeira, que este ano adquiriram status de catástrofe na Amazônia boliviana e em seu desaguadouro brasileiro. Essa é a análise de Marc Dourojeanni, professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima, em contraste com ambientalistas e autoridades bolivianas, que insistem em culpar as hidrelétricas brasileiras de Jirau e Santo Antônio pelas inundações sem precedentes que castigaram o departamento de Beni.

Para ganhador de prêmio Nobel, cheias no Norte e secas no Sudeste estão conectadas.

Você sabia que um cientista ganhador do Prêmio Nobel mora e ensina no Brasil? Talvez pense que ele é paparicado e ouvido em todas as questões relativas a seu campo de pesquisas. Pois saiba que não, muito pelo contrário. O Nobel radicado no Brasil é tratado como uma batata quente pelo establishment porque, há cerca de 40 anos radicado na Amazônia, é uma voz que clama no deserto (verde), alertando para a rápida destruição da floresta e suas graves consequências.