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Eternit, a empresa assassina.

A Justiça italiana condena a 18 anos de prisão um dos homens mais ricos do mundo após 2.889 mortes relacionadas ao amianto. No inferno de Dante, onde a placa da entrada avisa que todas as esperanças devem ser ali deixadas, o barão belga Louis De Cartier De Marchienne, fundador da empresa multinacional de razão Eternit, tem cadeira cativa.

Confissões de um banqueiro arrependido.

O executivo Rainer Voss (foto) conta, em um documentário, os segredos das empresas de investimentos que provocaram a crise atual. O arranha-céu está vazio. Em uma sala transparente, um homem se aproxima de uma grande janela, da qual se vê outros edifícios que compõem o distrito financeiro de Frankfurt. O homem vira: “Em uma sala como esta, um lugar sagrado, uma ‘trade room’, caberia uma centena de ‘brokers’”. Assim se inicia o documentário ‘Master of universe’, o ‘Eu confesso’ deRainer Voss, executivo alemão de um banco. Um homem que diante de uma câmara conta – sem dizer nomes, nem concretizar dados, para não quebrar a cara – como veio a crise financeira de um ponto de vista único: o de um poderoso trabalhador de um banco de investimento

O rock star da economia. Entrevista com Thomas Piketty.

Em seu modesto escritório na Escola de Economia de Paris, quase na periferia da capital francesa, Thomas Piketty, o economista mais famoso do momento, não demonstra qualquer afetação e parece reagir genuinamente com humildade ao estrondoso sucesso de seu livro. “O Capital no Século XXI” é uma obra (de 970 páginas em francês e 685 em inglês, mas de idêntico conteúdo) sobre a história do dinheiro, do patrimônio e do aumento da desigualdade no mundo, que tende a se tornar incontornável no debate econômico.

Riqueza ‘oculta’ dos milionários esconde desigualdade maior.

Muitas instituições, incluindo a ONU e o FMI, reconhecem que a desigualdade de renda é alta e vem aumentando no mundo. O tema ganhou especial atenção com o sucesso do novo livro do francês Thomas Piketty – O Capital no Século XXI. Alguns economistas apontam, porém, que a concentração de renda é ainda maior do que os dados oficiais revelam.

Isso sim que é ser rico. Artigo de Paul Krugman.

“A próxima vez que ouvirem alguém fazer um discurso sobre como é cruel perseguir os ricos, pensem nos tipos de fundos de compensação e se perguntem se realmente seria tão terrível que pagassem mais impostos”, escreve Paul Krugman, professor de Economia de Princeton e prêmio Nobel de 2008, em artigo publicado pelo jornal El País, 10-05-2014.

A “revolução” da agropecuária e a transnacionalização da terra.

“A pergunta a ser respondida em chave de projeto de desenvolvimento é se esta “revolução” anda de mãos dadas com um processo de transformação da estrutura produtiva capaz de permitir a redução dos níveis de dependência e aumentar a apropriação social da riqueza produzida ou, como tudo indica, vem para consolidar a condição periférica e desigual da formação social uruguaia”. A reflexão é de Gabriel Oyhantçabal, em artigo publicado na revista uruguaia Brecha, 24-04-2014. A tradução é deAndré Langer. Gabriel Oyhantçabal é engenheiro agrônomo, mestrando em Ciências Agrárias e professor na Universidade da República.

Avanço tecnológico desafia capitalismo.

“Entramos em um mundo parcialmente fora dos mercados, onde estamos aprendendo a viver numa comunidade cada vez mais interdependente, cooperativa e global”, escreve Jeremy Rifkin, em artigo publicado no jornal The New York Times, e reproduzido pelo jornal O Estado de S. Paulo, 24-03-2014.

Gordura saturada não é causa de doença cardíaca diz novo estudo!

Foi publicado no Mail Online de hoje (18/03/14) uma notícia sobre um mega estudo conduzido pelo pesquisador Rajiv Chowdhury da Universidade de Cambridge, que analisou uma grande quantidade de dados e chegou a conclusão de que as diretrizes que levavam à restrição do consumo de gordura saturada para proteção de doença cardíaca e estimulavam o consumo das gorduras poliinsaturadas como o óleo de girassol estavam ERRADAS.

Os ricos reclamam porque não gostamos deles.

O êxito da ação do movimento popular do Ocupa Wall Street repercutiu no mundo todo, razão pela qual os ricos estão contra-atacando. F. Scott Fitzferald disse a famosa frase “os ricos são diferentes de você e de mim”, pronunciada na época em que, nos primeiros anos do século XX, os ricos estavam sujeitos ao escrutínio público e, de modo geral, eram alvo de inveja, não de ressentimento.