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11 documentários que vão mudar sua visão do mundo.

Há filmes que despertam alguma coisa na gente. Você sabe que isso acontece quando sai do cinema ou de uma sessão no Netflix querendo desesperadamente falar sobre o que acabou de ver com alguém. Ou com todo mundo, na verdade. Há filmes de ficção que fazem isso com a gente, e há documentários que são capazes de abrir nossa cabeça pro mundo particular de determinados temas de maneira extraordinária.

“É justo não pagar uma dívida ilegítima e imoral?’, pergunta Nobel da Paz.

“Mais que uma dívida externa, já é uma dívida eterna, matematicamente impagável, por mais que se tenta com um alto custo em vidas humanas e sacrificando o desenvolvimento do país. Nunca pode ser justo que se privilegie o capital financeiro em detrimento da vida dos povos”, escreve Adolfo Pérez Esquivel, em carta dirigida ao juiz Thomas Griesa. A carta do Prêmio Nobel da Paz argentino está publicada no sítio América Latina en Movimiento – ALAI, 27-06-2014. A tradução é de André Langer.

A armadilha do PET, artigo de Norbert Suchanek.

Foi na última semana, quando uma amiga me enviou uma foto de seu quintal de permacultura, e com orgulho ela escreveu: “Olha estou reciclando garrafas de PET, utilizando no viveiro para as minhas plantinhas.” A minha amiga se acha ecologicamente correta e consciente, mas sem querer ela entrou na armadilha da grande indústria do plástico e do petróleo.

O capitalismo selvagem está de volta e não irá se domesticar.

"O que aconteceu na Europa ocidental e na América do Norte entre aproximadamente 1917 e 1975 – quando o capitalismo criou, de fato, um crescimento alto e uma desigualdade menor – foi algo como uma anomalia histórica. Há uma percepção crescente entre os historiadores da economia de que este foi, de fato, o caso", escreve David Graeber, antropólogo, em artigo publicado pelo jornal The Guardian, 30-05- 2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Publicidade e crianças.

Poucos se deram conta de que, a 4 de abril deste ano, a presidente Dilma assinou a Resolução 163/2014, do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (Conanda), que proíbe publicidade abusiva direcionada a crianças e adolescentes. Como alertou o jurista Dalmo Dallari, preservou-se o direito constitucional de liberdade de expressão. Limitou-se, porém, o de liberdade de comércio, que deve ser restrito quando ameaça direitos humanos.