A maior diversidade de plantas do mundo
A maior diversidade de plantas do mundo. Botânicos registram 46 mil espécies e identificam em média 250 por ano no Brasil.
A maior diversidade de plantas do mundo. Botânicos registram 46 mil espécies e identificam em média 250 por ano no Brasil.
A urgência de recobrir o Brasil. A sobrevivência do país e sua cobertura vegetal, esta é a questão.
Após recobrir com o verde da Mata Atlântica uma antiga fazenda de gado, localizada no interior do estado brasileiro de Minas Gerais, que estava completamente degradada após anos de exploração predatória, o Instituto Terra agora inicia uma nova etapa de sua estratégia de restauração florestal da Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Fazenda Bulcão, que visa aumentar a biodiversidade da floresta que foi replantada no local.
Todos os anos, no inverno, repete-se, na maioria de nossas cidades, um fenômeno desconhecido em outras paragens. Há várias décadas fixou-se entre nós uma inexplicável tradição que consiste na mutilação pura e simples de nossas árvores urbanas, tanto nas ruas como nos jardins. Muitas vezes no campo, junto às casas de fazendas ou de colonos, pode ver-se o mesmo descalabro. A esta mutilação é dado o nome de “poda”. O tratamento geralmente é aplicado aos cinamomos, jacarandás e plátanos, às vezes aos ligustros e extremosas, raras vezes com outras espécies como umbus, paineiras ou guapuruvus. Os maus-tratos são tais que muitas vezes as árvores pouco a pouco vão se acabando. No caso do cinamomo, ouve-se dizer que a árvore é de curta vida, mas ninguém se dá conta que tal fato se deve justamente às repetidas e contínuas mutilações. Um cinamomo não mutilado certamente viverá centenas de anos.
Quem não se lembra dos tensos e acirrados confrontos no Congresso Nacional que há três anos convulsionava o País nas discussões sobre como deveria ser o novo Código Florestal? Parecia um barril de pólvora prestes a explodir. Na época, só não havia dúvida quanto à necessidade de atualiza-lo, já que a lei havia sido concebida ainda na ditadura, no ano de 1965. De lá pra cá, certamente o país mudou muito e, portanto, a lei de florestas também precisaria ser alterada.
"O lugar dos jovens nas sociedades atuais é o lugar da competitividade, da inovação, da eficiência e da velocidade. A identidade da geração atual emergente é a produtividade crescente, voltada ao desenvolvimento." A opinião é do jurista italiano Gustavo Zagrebelsky, ex-presidente da Corte Constitucional da Itália. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 25-03-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
No Brasil, água e eletricidade seguem unidas, assim, dois anos de chuvas escassas deixaram dezenas de milhões de pessoas à beira do racionamento hídrico e energético, fortalecendo os argumentos contra o desmatamento da Amazônia. Dois terços da energia elétrica nacional provêm de rios represados, cujos fluxos baixaram a níveis alarmantes. A crise reativou preocupações sobre a mudança climática, a necessidade de reflorestar as margens fluviais e novas teses sobre o sistema elétrico.
O bambu apresenta-se como uma possível solução comercial para o desmatamento na África, embora destacados ativistas questionem seus benefícios ecológicos, na medida em que o crescimento industrial do continente arrasa os terrenos públicos e põe cada vez mais hectares em mãos privadas.
Estudo da Fundação SOS Mata Atlântica divulgado com exclusividade pela revista Época constatou que a cobertura florestal nativa na bacia hidrográfica e nos mananciais que compõem o Sistema Cantareira, centro da crise no abastecimento de água que assola São Paulo, está pior do que se imaginava. Hoje, restam apenas 488 km2 (21,5%) de vegetação nativa na bacia hidrográfica e nos 2.270 km2 do conjunto de seis represas que formam o Sistema Cantareira.
O Tribunal Nacional Verde da Índia (NGT) tornou inválida a permissão de desmatamento e exploração de carvão nas florestas Mahan, outrora concedida às mineradoras Essar e Hindalco’s Mahan Coal. O Tribunal optou por cancelar realocar 214 blocos de mineração. A decisão do NGT representa um verdadeiro alívio para os habitantes da floresta, que se opuseram e sofreram com o projeto de exploração de carvão na região por três anos. Para comemorar o veredicto histórico os moradores organizaram uma carreata na qual se mostraram determinados a não permitir que as florestas Mahan caiam novamente nas garras das mineradoras.