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YVY Katu – terra, vida e morte.

“Lindomar Terena estava no aeroporto quando recebeu o comunicado de que sua família estava sendo ameaçada. Ele retornou para aldeia e não veio para o Fórum Mundial de Direitos Humanos. Enquanto isso a polícia federal ia novamente à área de Yvy Katu intimidar os índios para que abandonassem seu território tradicional retomado. Realidade denunciada por lideranças indígenas deste tekohá. Neste mesmo período uma decisão da justiça federal regional em São Paulo expedia nova ordem de expulsão dos índios.

Eternit deverá custear tratamento de ex-funcionários, pelas consequências da exposição ao amianto.

A Eternit S.A. deverá pagar as despesas com assistência médica integral dos ex-empregados da unidade de Osasco (SP). A liminar concedida pela juíza Raquel Gabbai de Oliveira, da 9ª Vara do Trabalho de São Paulo, foi dada na ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT) movida contra a empresa, que ainda pode ser condenada em R$ 1 bilhão por danos morais coletivos por expor funcionários de forma prolongada ao amianto, mineral utilizado para fabricar telhas e caixas d’água.

Governo federal quebra acordo com povo Munduruku e operação militar se movimenta em Jacareacanga.

Aviões e tropas da Força Nacional estão em Jacareacanga, município ao sul do Pará, para garantir a entrada de 130 técnicos no território indígena Munduruku para estudos necessários às usinas hidrelétricas de São Luiz do Tapajós e Jatobá. De acordo com lideranças indígenas, as tropas empreendem exercícios de guerra, com voos rasantes e mobilidade das tropas em pontos estratégicos da cidade.

Hoje, somos todos indígenas.

Não só no Dia Internacional dos Povos Indígenas, os brasileiros são todos um pouco índios. Foto: Dal Marcondes Neste dia 9 de agosto se comemora o Dia Internacional dos Povos Indígenas. No Brasil, eles são mais de 800 mil cidadãos, distribuídos em 230 diferentes etnias, que falam mais de 150 línguas. Os números são extensos, como também têm sido as ameaças a seus direitos adquiridos, principalmente no que diz respeito à ocupação de seus territórios tradicionais. E é em apoio a sua luta contínua que ocorre, na data de hoje, em diversas cidades do país, o Ato Indígena Nacional.

“Me sinto em um lugar onde direitos humanos não existem”, diz secretário da Anistia Internacional no MS.

Uma comitiva da Anistia Internacional visitou nesta quarta-feira, 7, comunidades indígenas Guarani Kaiowá da região de Dourados (MS). Durante o encontro, lideranças Kaiowá, Guarani, Terena, Kinikinau e Ofayé se encontraram com o secretário geral da entidade, o indiano Salil Shetty, para denunciar a demora na demarcação de terras e as violências sofridas por estarem fora de seus territórios tradicionais ou confinados em pequenas reservas.

Nota do Cimi: O Governo Dilma, o agronegócio e os Povos Indígenas.

O Governo Federal dá mostras cada vez mais evidentes que não entende e que não está disposto a entender os povos indígenas brasileiros. As medidas anunciadas pelo governo com o intuito de superar os conflitos em torno das questões indígenas no Brasil parte do pressuposto equivocado segundo o qual os povos indígenas estariam causando os conflitos e agindo sob o comando de organizações não indígenas, de modo especial o Cimi. Além de preconceituosa e racista, uma vez que considera os povos seres inferiores e incapazes de decisões próprias, o pressuposto é sociologicamente falho. Julgamos que algumas informações acerca da realidade que envolve a temática são importantes e suficientes para entendermos a situação.