Consumismo (Pág. 2 de 4)

Por que um planeta desigual nunca será sustentável?

Quanto maior a concentração de riqueza e maior a desigualdade dentro dos países, menores são as chances de se alcançar a sustentabilidade mundial. Os mais conceituados ambientalistas já entenderam essa conexão, chegou a vez de nossas sociedades. O que será necessário para salvar o planeta da devastação ambiental? Apenas o poder do povo? Nós certamente vimos isso na véspera da Cúpula do Clima da ONU em Nova York. Quase 400 mil pessoas marcharam pelas ruas de Manhattan. Outras milhões se manifestaram no mesmo dia com mais de 2.600 ações em 162 países.

Concorrência e competitividade: Uma coisa é ser competente, outra é competir.

“Pode parecer que os aspectos econômicos de uma sociedade são algo estritamente material, enquanto os valores têm uma dimensão cultural ou espiritual. Contudo, na realidade, o modelo de convivência, do qual a economia é uma parte fundamental, é muito influenciado pela hierarquia de valores” é o que afirma de Joan Majó, engenheiro e ex-ministro, em artigo publicado por El País, 23-07-2014. A tradução é do Cepat.

Quando se põe preço na natureza.

Quanto custa uma floresta? Qual é o valor econômico de um oceano? Pode-se pagar por uma floresta alpina ou uma pradaria glacial? Estes cálculos salvarão o planeta ou subordinarão a natureza às forças do mercado? A Organização Global de Legisladores para o Equilíbrio Ambiental (Globe International) divulgou no último dia de sua segunda Cúpula Mundial, realizada na semana passada na Cidade do México, um estudo sem precedentes sobre a contabilidade natural, que é a primeira compilação integral das iniciativas jurídicas e políticas de 21 países para calcular o valor monetário dos recursos naturais.

Pra onde vai o lixo que você produz?

"Aumentando a escala e a cobertura da reciclagem, abrindo novas frentes de reaproveitamento do lixo, inclusive o orgânico, São Paulo avança no enfrentamento de um dos maiores desafios ambientais de nossas cidades", escreve Raquel Rolnik, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em artigo publicado por Mercado Ético, 25-06-2014.

As empresas devem divulgar sua “pegada de plástico”.

O custo ambiental do plástico utilizado pelas empresas produtoras de bens de consumo chega a mais de US$ 75 bilhões anuais, segundo uma avaliação pioneira divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O cálculo se baseia no custo das emissões de gases-estufa gerados pela produção de materiais plásticos e o eventual impacto do lixo resultante sobre a vida silvestre e os ecossistemas, especialmente nos oceanos, já que apenas 10% dos produtos plásticos são reciclados.

Micróbios devoradores de plástico ajudam a reduzir lixo no mar.

Micróbios podem estar contribuindo para reduzir a quantidade de lixo no mar, “comendo” o plástico que contamina as águas do planeta, informaram nesta quinta-feira (19) cientistas australianos (Nota do site: porém não se está mencionando os plastificantes tipo ftalatos e BPA que imitam os hormônios femininos, o que acontece com eles).