Código Florestal (Pág. 1 de 8)

Nova Lei Florestal trouxe retrocesso ambiental em três municípios do Xingu.

Pesquisa realizada em Brasil Novo (PA), Querência e Canarana (MT), na zona de expansão do desmatamento na Amazônia, mostra que número de produtores rurais que precisará se regularizar não caiu com o novo Código Florestal e que inclusão no Cadastro Ambiental Rural não significa redução do desmatamento em MT. A pesquisa realizada pelo ISA conclui que o novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) significou retrocessos ambientais em pelo menos três municípios da Bacia do Rio Xingu: Brasil Novo (PA), Canarana e Querência (MT).

O futuro das florestas brasileiras ainda é uma incógnita.

Quem não se lembra dos tensos e acirrados confrontos no Congresso Nacional que há três anos convulsionava o País nas discussões sobre como deveria ser o novo Código Florestal? Parecia um barril de pólvora prestes a explodir. Na época, só não havia dúvida quanto à necessidade de atualiza-lo, já que a lei havia sido concebida ainda na ditadura, no ano de 1965. De lá pra cá, certamente o país mudou muito e, portanto, a lei de florestas também precisaria ser alterada.

Novo Código Florestal e falta de água: tudo a ver.

“Veta, Dilma!”. Era o que diziam ambientalistas, músicos, cientistas, estudantes e donas de casa em todos os cantos do país, enquanto o projeto do novo Código Florestal brasileiro seguia adiante no Congresso. O grito das ruas foi ignorado – ou como disse o governo “parcialmente atendido”, e em 2012 veio a promulgação.

Crise da água faz SP reagir contra impactos do Código Florestal.

“É um enorme equívoco reduzir as faixas de proteção de rios, nascentes e mananciais e desobrigar proprietários de terras de recuperá-las, com base em critérios científicos e técnicos, para seguir parâmetros fiscais que se baseiam no tamanho das propriedades rurais e em usos do solo, com o objetivo de promover a regularização de atividades, até então irregulares”, escreve Pedro Passos, empresário e presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, em artigo publicado no jornal Valor, 19-03-2015.

Filme sobre nova lei florestal começa a ser exibido nos cinemas no dia 30/3.

O documentário “A Lei da Água – Novo Código Florestal” começa a ser exibido no dia 30/3, em cinemas de várias capitais do País. Dirigido por André D’Elia e com produção executiva de Fernando Meirelles, o filme retrata a polêmica sobre as mudanças da nova lei florestal (12.651/2012), que revogou o antigo Código Florestal, de 1965, e que prevê o que deve ser conservado e pode ser desmatado nas propriedades rurais e cidades brasileiras.