Agroecologia (Pág. 1 de 4)

Agricultura: O mundo precisa de camponeses

Texto não só reflexivo mas determinante. Somente no segundo mandato de Lula, lá por 2008, foi que o Brasil ficou definitivamente sabendo de que mais de 70 a 75% do vai para mesa de cada um de nós, vem da agricultura familiar, orgânica ou não. Ou seja, do que aqui se trata e que a autora denominou de campesinato. São os nossos camponeses, aqueles que ainda resistem a violência de toda ordem, que nos alimentam, principalmente os que vivem nas cidades. E, sem dúvida, a maioria é advinda do êxodo rural que começou, efetivamente, depois do golpe de 64. Foi neste período que chega ao país a 'modernização da agricultura', fundada na doutrina da 'revolução verde'. E quem chega com ela, através do RS: o cultivo da soja. Os chamados estados com produção agrícola viviam ainda os ciclos, principalmente do café e da cana. E com os militares, os que começaram o êxodo no sul, foram os 'pioneiros' da devastação da Amazônia e como sequência, do Cerrado, nos últimos anos. Assim, o texto que fala do mundo, mostra o quão pernicioso é o agora chamado 'agronegócio'. E que seria melhor identificado como um 'ogronegócio' e mesmo um 'necronegócio' pela morte que está em seu bojo. E como um tacão que aprisiona nossos corações e mentes através da falácia do 'agro sendo pop e tec', estamos cegos e impotentes. Estamos muito longe do campo, da natureza e da Vida, em suma. Mas colhemos, como resultado, de nossa ignorância, em todo o mundo, os altos níveis de cânceres, de autismo, em nossos jovens, e de demência, em nossos velhos.

Tradições: Quilombolas realizam primeira colheita de algodão agroecológico no Maranhão

ARRASADOR! Simplesmente enterra a pretensão dos grandes latifundiários e devastadores do sul e sudeste que invadem o Cerrado para produzirem algodão envenenado e degradador de gentes e campos. Só um grupo do RS tem 600 mil hectares (!!!) e plantam algodão como commodity e não como 'agricultura'. Essa é a diferença entre a 'agricultura=cultura no campo' e o 'agronegócio=ogronegócio e/ou agronecrócio'. Um exalta a vida e o outra aniquila todas as formas de vida.

Agricultura: Crônica de um espaço do futuro

Como viemos falando dos ogros do Congresso Nacional, era esse tipo de realidade que deveriam estar defendendo com unhas e dentes. Por que? Simplesmente porque a terra está sendo dirigida para produzir alimentos, -saudáveis por serem orgânicos-, para toda a população de todos os extratos sociais. E, principalmente por verdadeiros e autênticos agricultores e agricultoras. Esses fazem a 'cultura no campo=agri-cultura' e não a espoliação das commodities, principalmente para exportação. Essa deveria ser a trilha para fazerem leis e normas que beneficiassem a todos os que querem produzir alimentos e não para meia dúzia de supremacistas brancos antropocentristas que exaurem a terra até seu último suspiro. Caminhos adequados e cidadãos nos temos para mostrar ao mundo como se vive e convive com todas as formas de vida, associando-se a elas para o bem de todos. Vide agricultura familiar, movimento dos sem-terra, as PANCs, só para citar alguns, jamais esquecendo os nossos povos originários, os quilombolas e os ribeirinhos.

Agricultura: Alto uso de fertilizantes reduz pela metade o número de polinizadores, segundo estudo mais longo do mundo

No texto publicado hoje sobre o óxido nitroso mostra o que vem representando a chamada 'modernização da agricultura' com o uso generalizado e, no nosso entender, desmedido, dos tais 'insumos modernos', onde o nitrogênio, como se vê no texto já publicado, ser um dos grandes protagonistas. E mais, sabe-se que a Inglaterra, país que aqui é destaque, fez essa opção já em 1947, mesmo antes da 'revolução verde' de Norman Bourlog quando introduz no mundo essa doutrina, pela agricultura industrial. Aqui se constata o que representa a compreensão de que a Vida sempre está acima da ganância a qualquer custo. O que está acontecendo então é a quebra, pelo supremacismo branco, das intrincadas e harmônicas teias da Vida.

Agricultura: Sem veneno

Não há mais o que questionar. Há quantos anos o movimento dos sem terra vem produzindo, cerca de Porto Alegre, de forma cooperativa, o arroz verdadeiramente ecológico e por isso saudável. Aqui se mostra como o resto que chamam de 'agronegócio', o negócio está a frente da real produção de alimentos e de forma produtiva e inquestionável.

Agricultura: Agricultura orgânica contra o colapso climático

Uma reportagem que nos dá todas as esperanças e as convicções de que temos no considerado povo simples, as grandes soluções em todos os âmbitos de uma sociedade saudável. Podemos ver que se houvesse o perfeito entendimento da parcela que hoje infelizmente tem todo o poder econômico, político e social brasileiro para definir as políticas públicas, sobre a força, a competência e a eficácia da parcela 'simples' da sociedade, não teríamos este clima de desajuste social e econômico do país. Mas o domínio das regiões sul e sudeste que vivem a doutrina do capitalismo cruel e indigno e que invadiram o centro-oeste, o norte e o nordeste brasileiro com seu paradigma supremacista branco eurocêntrico, fundado no antropocentrismo, faz com que tenhamos esta instabilidade social e humana que nos devora e nos desestabiliza como nação. E assim é o 'ogronegócio/agronecrócio' que acaba dominando a política brasileira.

Agricultura: A China encara a Agroecologia

Texto importante porque temos muito pouca informação de como ocorrem as realidades na China, país sobre o qual ainda o ocidente tem muitas restrições e preconceitos. É importante se destacar a forma coletiva como os processos agrícolas e agropecuários se desdobram. Aqui entre nós, ainda somos muito individualistas e temos um temor, inclusive político e ideológico, de vivermos coletivamente. Mas temos os povos originários, nossos conterrâneos, que conhecem a perspectiva de todos nos sentirmos como Seres Coletivos, abrindo um espaço em nossos corações e mentes para nos vermos mais integrados com todos os seres planetários.

Agricultura: ‘Um modo de vida que nos salva do fim do mundo’

Parece que as soluções para a produção de alimento verdadeiro e não 'commodities' que servem para alimentar porcos, salmões, vacas e outros animais tanto na China como na Europa, temos tudo aqui bem vivo e vivido no Brasil. Onde estamos nós os consumidores nacionais que não elevamos esse belo e humano trabalho de outros brasileiros que fazem tudo isso não só para eles, mas para nós também? Nossa opção política é que muito poucos tenham toda a vantagem da devastação do 'ogronegócio/agronecrócio' ou por muitos que estão a serviço de todos nós?

Agricultura: MPF discute proteção ambiental e produção agroecológica no Seminário Regional Babaçu Livre, em Imperatriz (MA)

Que maravilha um país como o nosso onde existem povos tradicionais onde pessoas como estas mulheres, lutam por sua sobrevivência para viabilizar a nossa. Como? Simplesmente, tendo este trabalho que não é leve, trazem para nossas vidas, o óleo desta bela palmeira brasileira. Assim, permitem-nos termos saúde interna com o óleo do babaçu como alimento, como externa por todas as possibilidades do óleo gerar sabão natural tanto para roupa como para louça. Honremos e agradecemos a essas mulheres por sua persistência e determinação. Viva o povo do Brasil!

Agricultura: Semiárido = “plantar água, comer Caatinga e irrigar com o sol”

Maior demonstração de que para se dar qualquer passo em qualquer ecossistema deve-se estar lá e não com pensamentos de ecossistemas que só existem na fantasia dos invasores. Essa entrevista nos mostra que o nosso Brasil tem soluções próprias com sua própria vida, seja humana, seja animal, seja vegetal. Mas para isso devemos ser ecologistas, seres coletivos e principalmente cidadãos desse país. E produzir vida para os seus compatriotas com o conhecimento da casa onde vive. O resto é violência, devastação, agressão e colonialidade.