Agricultura: O mundo precisa de camponeses
Texto não só reflexivo mas determinante. Somente no segundo mandato de Lula, lá por 2008, foi que o Brasil ficou definitivamente sabendo de que mais de 70 a 75% do vai para mesa de cada um de nós, vem da agricultura familiar, orgânica ou não. Ou seja, do que aqui se trata e que a autora denominou de campesinato. São os nossos camponeses, aqueles que ainda resistem a violência de toda ordem, que nos alimentam, principalmente os que vivem nas cidades. E, sem dúvida, a maioria é advinda do êxodo rural que começou, efetivamente, depois do golpe de 64. Foi neste período que chega ao país a 'modernização da agricultura', fundada na doutrina da 'revolução verde'. E quem chega com ela, através do RS: o cultivo da soja. Os chamados estados com produção agrícola viviam ainda os ciclos, principalmente do café e da cana. E com os militares, os que começaram o êxodo no sul, foram os 'pioneiros' da devastação da Amazônia e como sequência, do Cerrado, nos últimos anos. Assim, o texto que fala do mundo, mostra o quão pernicioso é o agora chamado 'agronegócio'. E que seria melhor identificado como um 'ogronegócio' e mesmo um 'necronegócio' pela morte que está em seu bojo. E como um tacão que aprisiona nossos corações e mentes através da falácia do 'agro sendo pop e tec', estamos cegos e impotentes. Estamos muito longe do campo, da natureza e da Vida, em suma. Mas colhemos, como resultado, de nossa ignorância, em todo o mundo, os altos níveis de cânceres, de autismo, em nossos jovens, e de demência, em nossos velhos.









