http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-31222010000100013&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.agrolink.com.br/noticias/brasil-rebate-acusacao-russa-de-residuo-de-glifosato-na-soja_415583.htmll
Abaixo quatro notícias, com seus links acima, que se entrelaçam.
A primeira, a constatação de que há veneno sim na semente. Veneno que mata não só a ‘erva daninha’ (conceito por demais duvidoso do quê e quem é daninho), mas elemina a flora interna e externa de todos os seres vivos. Para quem não sabe, a flora, intestinal por exemplo, é tão vegetal quanto às ‘ervas daninhas’. Imagine-se o microbioma que estamos imerso e que é afetado por estas, mesmo que pequeníssimas doses, contaminações cotidianas.
A segunda, é uma pesquisa científica sobre a ‘importância’ da dessecagem da soja, pré colheita. Trabalho louvável para a ciência focada em gerar produtos comerciais e soluções tecnológicas para os ‘negócios’ do ‘agro’.
E a terceira, é o que estamos legando para o futuro. Infelizmente está em inglês, mas há uma possibilidade de se ter ideia neste link (notícia em português sobre a pesquisa que está em inglês). É outra pesquisa científica que mostra o que a pesquisa brasileira não comenta, a possibilidade de termos autismo em grande escala, nas próximas décadas. E é exatamente pelo que este outro link (trabalho louvável de um médica na Inglaterra que foca na geração da saúde e da vida de nenês que podem ser tratadas para não terem autismo) nos mostra.
E a quarta é a óbvia. A ‘resposta’ brasileira de que a soja não estava ‘contaminada’ (sic) ! E sim que os níveis estavam abaixo dos permitidos pelos organismos internacionais que acabam chancelando a contaminação como é o caso do ‘Codex Alimentarius’. Sem dúvida uma iniciativa louvável da ONU/FAO/OMS, caso não estivessesido , pelos interesses dos ‘negócios’
internacionais do ‘agribusiness/agronegócio’, apropriado, vamos dizer assim, pelas indústrias que lucram com estes negócios, em todos os níveis da cadeia alimentar, e que definem todos estes ‘limites’ do nosso envenenamento, dentre outros padrões.
1.
Soja: Rússia detecta glifosato acima do tolerado e pede explicação ao Brasil
Segundo o secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, governo tem até duas semanas para prestar esclarecimentos
1 de fevereiro de 2019 às 12:37
Por Canal Rural
Autoridades do Ministério da Agricultura foram notificadas pela Rússia sobre a presença de glifosato acima do permitido pelo país na soja importada pelos russos. O produto é um dos herbicidas mais usados na agricultura brasileira para acabar com as ervas daninhas que atacam as lavouras.
Na manhã desta sexta-feira, dia 1º, o secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, afirmou que aconteceria uma teleconferência entre representantes do Ministério da Agricultura do Brasil e os russos para esclarecer o laudo.
Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), a Rússia ocupa a 5ª posição no ranking de importadores do produto brasileiro, junto com a Tailândia, com representação de 1,4% nos embarques de soja.
De janeiro a dezembro de 2018, essas compras chegaram a 1,1 milhão de toneladas, equivalente a U$S 34,58 milhões. Em janeiro de 2019, o volume de soja enviada para o país chegou a 64 mil toneladas, de acordo com a (Anec).
Segundo Leal, a negociação com o país russo segue pacífica. “Apesar de notificar uma possível suspensão da soja como uma das medidas de correção para o problema, nada foi acertado até o momento. O que nos foi solicitado de imediato foi uma investigação para saber o que aconteceu e temos o prazo de até duas semanas para concluir isso”, afirmou.
Ainda de acordo com o secretário de defesa, o nível de herbicida aceito pela Rússia é menor em comparação com outros países, o que leva o Ministério da Agricultura a acreditar que esse é o principal motivo da acusação contra o Brasil de ultrapassar os limites do glifosato na soja brasileira exportada.
“O Brasil segue o parâmetro intencional de exigências para os agrotóxicos, e não temos nenhuma violação em casos de glifosato em soja. Como importadores, temos que seguir as exigências que são estabelecidas pelos países que compram a oleaginosa”, disse.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) informou não ter sido notificada até o momento sobre qualquer restrição de autoridades russas sobre cargas originadas no país. “O Brasil exporta produtos de altíssima qualidade do complexo de soja para 170 países. É parceiro em negócios com a Rússia há muitos anos. Caso haja essa notificação, a cadeia produtiva nacional está aberta a tratar de todos os temas relacionados a boas práticas no comércio internacional da soja em grão e seus derivados”, disse a entidade em comunicado.
2.
Revista Brasileira de Sementes
Print version ISSN 0101-3122
Abstract
DALTRO, Eliane Maria Forte et al. Aplicação de dessecantes em pré-colheita: efeito na qualidade fisiológica de sementes de soja. Rev. bras. sementes [online]. 2010, vol.32, n.1, pp.111-122. ISSN 0101-3122. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222010000100013.
Oscilações de temperatura acompanhadas de altos índices pluviais e flutuação de umidade relativa do ar, nas fases de maturação e pré-colheita, podem provocar perdas na qualidade física, fisiológica e na sanidade de sementes. A aplicação de dessecantes em pré-colheita contribui para a redução da exposição das sementes a condições climáticas desfavoráveis e para diminuir a possibilidade de prejuízos à germinação e vigor. Nesta pesquisa o objetivo foi avaliar o efeito da época de aplicação de dessecantes e da antecipação da colheita sobre a qualidade fisiológica de sementes de soja. Os experimentos foram conduzidos com as cultivares MG/BR-46 Conquista e FMT Tucunaré, na safra 2005/2006, e BRS MT Pintado e FMT Tucunaré, na safra 2006/2007, em Alto Garças, MT. Utilizou-se delineamento experimental blocos casualizado, em esquema fatorial 6x2x2x2 (5 tratamentos dessecantes + 1 testemunha, 2 épocas de dessecação, 2 épocas de colheita e 2 períodos de armazenamento). Os tratamentos dessecantes (paraquat, diquat, paraquat+diquat, paraquat+diuron e glifosato) foram aplicados nos estádios reprodutivos R6.5 e R7 e as sementes colhidas quando atingiram grau de umidade entre 17% e 20% (colheita antecipada) e entre 12% e 13% (colheita normal). As sementes obtidas em colheitas antecipadas foram submetidas à secagem em estufa com circulação forçada de ar, a 38 ºC – 40 ºC, até atingirem graus de umidade entre 12% e 12,5%. O desempenho das sementes foi avaliado em testes de germinação, classificação do vigor de plântulas, tetrazólio, emergência de plântulas em campo e comprimento de plântulas. Os dessecantes paraquat, diquat, paraquat+diquat e paraquat+diuron não influenciam a qualidade fisiológica das sementes, enquanto o glifosato provoca danos por fitotoxicidade no sistema radicular de plântulas de soja, afetando negativamente o desempenho da semente. A dessecação realizada nos estádios R6.5 ou R7, com exceção do uso do glifosato, possibilita a produção de sementes com desempenho semelhante. A colheita antecipada proporciona sementes de soja com melhor qualidade fisiológica.
Keywords : Glycine max; maturidade fisiológica; glifosato; germinação; vigor. · abstract in English · text in Portuguese ·
3.
MIT doctor claims autism to afflict 50% of American children by 2025, glyphosate to blame
(Nota do site: em português, como se disse acima, pode-se acessar o link – que traz uma notícia sobre o conteúdo desta entrevista abaixo, em português)
Dr. Stephanie Seneff
Glyphosate may be the motivating factor for the autism rate increase projected by 2015. MIT Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory’s Dr. Stephanie Seneff said that half of the children in the United States will be born with autism in the next decade.
Autism and glyphosate are linked, according to Dr. Stepanie Seneff, and a host of other researchers who have studied the chemical, which is very popular with biotech giants like Monsanto and Syngenta.
Glyphosate can pass through breast milk and may cause an adverse health impact on a mother and her baby, according to a recent pilot study. Glyphosate is the primary active ingredient in Monsanto’s top-selling weed killer, Roundup, and is found in other pesticides and herbicides. The Moms Across America and Sustainable Pulse study is the first such report to investigate the issue.
Dr. Seneff believes that urine tests show that Americans have 10 times the amount of glyphosate in their systems as their European counterparts. Glyphosate is a “deceptively simple molecule” that kills plant life by interrupting the shikimate pathway that pest plants (weeds) need to maneuver in order to survive, the MIT scientists explains. Since human cells do not possess the same pathway, biotech scientists and others in the health and agriculture fields think that it is safe to expose humans to glyphosate, the doctor contends.
The research team found “high” levels of glyphosate in three out of 10 breast milk test samples. The findings in the report indicate that the ingredient often used on genetically modified crops does indeed accumulate in human tissue. Dr. Seneff said the following.
For complete article click here
4.
Brasil rebate acusação russa de resíduo de glifosato na soja
Os níveis detectados são mais de cem vezes inferiores aos limites acordados no Codex Alimentarius.
Publicado em 04/02/2019 às 14:03h.1043 ACESSO
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou um comunicado em seu site oficial em que rebate as acusações do governo russo de que a soja exportada para o país continha resíduos de glifosato acima do permitido. Na ocasião, a Rússia alertou sobre “possível introdução de restrições temporárias à importação de soja do Brasil em caso de falha do lado brasileiro em adotar medidas corretivas o quanto antes”.
Depois que a informação foi publicada pelo Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia e enviada ao Mapa, o Ministério brasileiro afirmou que os níveis detectados são mais de cem vezes inferiores aos limites acordados no Codex Alimentarius e “não constituem, portanto, risco à saúde”. O Codex é uma coletânea de padrões reconhecidos internacionalmente, códigos de conduta, orientações e outras recomendações relativas a alimentos, produção de alimentos e segurança alimentar.
“No Brasil, o limite máximo permitido é de 10 ppm (partes por milhão), valor mais rigoroso que o definido no Codex Alimentarius (20 ppm), mas superior ao estabelecido pelas autoridades russas, que é de 0,15 ppm. As autoridades brasileiras iniciaram processo de averiguação e investigação interna e estão em contato permanente com suas contrapartes russas, de modo a evitar solução de continuidade”, disse o comunicado publicado no site oficial do Mapa.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a entidade está aberta a conversas para estabelecer um bom caminho para ambos. “O Brasil exporta produtos de altíssima qualidade do complexo de soja para 170 países. É parceiro em negócios com a Rússia há muitos anos. Caso haja essa notificação, a cadeia produtiva nacional está aberta a tratar de todos os temas relacionados a boas práticas no comércio internacional da soja em grão e seus derivados”, conclui.