Emergência climática: Paradoxo socioambiental: ribeirinhos do maior aquífero do mundo carecem de água potável
A definição de paradoxo sobre esta contradição entre existir água subterrânea e as populações da região Amazônica estarem usando a água disponível, pouca, mas contaminada, esclarece tudo. As populações sempre viveram com a fartura das águas sempre se renovando na região que agora sofre uma das maiores seca jamais imaginadas naquele que parecia ser uma mundo aquático eterno. Mas a devastação da floresta e as mudanças climáticas, ambas provocadas pelos seres humanos, roubam esta riqueza que agora virou pobreza, torna-se, por ironia, a água como a fonte de enfermidades, principalmente dos mais sensíveis. Como isto não é visto e nem sentido por aqueles que ‘prestigiam’, ‘vangloriam’ e ‘incensam’ o desvairado ‘agronegócio’, em todas as suas facetas? A cegueira do capitalismo indigno e cruel, sustentado pela doutrina da colonialidade, com sua obsessão pelas ‘commodities’ de exportação, vem sendo praticado pelos supremacistas antropocêntrico, e traz a devastação que vai além dos ecossistemas porque atinge todos os seres vivos, incluindo os humanos.