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A questão ambiental está no cerne da oposição dos movimentos sociais equatorianos ao governo de Rafael Correa.

“Está cada vez mais claro que os governos da ‘nova esquerda’ não oferecem alternativas reais de desenvolvimento e bem-estar. Por isso, os povos estão se organizando e falando cada vez mais alto. É preciso escutá-los”. O comentário é de Tadeu Breda, escritor e autor do livro O Equador é Verde — Rafael Correa e os Paradigmas do Desenvolvimento (Editora Elefante, 2011) em artigo para o sítio Outras Palavras, 20-03-2012.

Repartir para o consumo sustentável.

"O padrão de consumo dos ricos tornou cada vez mais grave a crise ambiental no planeta. A saída, portanto, não pode ser a contenção do crescimento da demanda material dos pobres, mas a reversão do modelo de vida dos ricos assentado no consumo ostentatório", escreve Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea, em artigo publicado no jornal Valor, 22-03-2012.

Existe um abuso do conceito de ‘sustentabilidade’.

O conceito de desenvolvimento sustentável e sua irmã, a sustentabilidade, têm sofrido abusos. Quem diz é a mãe das crianças, a norueguesa Gro Harlem Brundtland. Ex-premiê da Noruega, Brundtland, 73, chefiou a comissão que em 1987 produziu o relatório "Nosso Futuro Comum", onde o conceito foi cunhado. O relatório serviu de base para a Eco-92.

A Amazônia não é nossa! artigo de José Eustáquio Diniz Alves.

A Amazônia não é nossa e nem de ninguém. A Amazônia não pertence ao Brasil, nem à Bolívia, Peru, Colômbia ou Venezuela. Não pertence a país algum. A Amazônia não é um patrimônio da humanidade. Desde seu berço, ela nunca teve dono, pois nasceu e cresceu muito antes do surgimento do ser humano. A Amazônia pertence a ela mesmo.

Pantanal: Pousadas irregulares põem em risco a maior planície alagável do mundo.

MPF/MS ajuíza série de ações para retirada de imóveis de áreas de preservação – Resíduos sanitários jogados no rio. Líquidos de caixas de gordura despejados nas águas do Pantanal. Depósitos de combustíveis em áreas alagáveis. Embarcações de grande porte encalhadas em área de preservação permanente. Como reflexo: problemas de saúde, destruição de matas ciliares, agravamento do assoreamento de rios, corixos e lagoas do Pantanal. Afinal, quais os danos que uma pousada às margens do Rio Paraguai pode causar à maior planície alagável do mundo?

Programa de Despoluição da Baía de Guanabara já torrou US$ 1,17 bilhão e a baía continua imunda.

O Dia Mundial da Água – data criada pela ONU e comemorada amanhã, 22 de março – tinha tudo para transformar este ano a Baía de Guanabara no cenário de uma festa especial. A três meses da Rio+20, a conferência sobre o desenvolvimento sustentável que deve atrair ao Rio de Janeiro mais de 100 chefes de Estado, a Cidade Maravilhosa poderia mostrar ao mundo a recuperação de sua baía, banhada por dezenas de rios, originalmente cercada por manguezais e antigo hábitat de golfinhos e tartarugas marinhas. Reportagem de Felipe Werneck, em O Estado de S.Paulo.

Brasil Real: megaeventos, megaconstruções e injustiça ambiental.

"Ressaltamos a injustiça do modelo baseado na atividade do agronegócio voltado para exportação e na produção e o uso intensivo de agrotóxicos. Alertamos para os conflitos ambientais e territoriais, o racismo ambiental e as consequências deste projeto para as mulheres empobrecidas, negras e indígenas. Denunciamos que a legislação ambiental está sendo flexibilizada para acelerar a implantação dos projetos e políticas econômicas". O texto integra documento do Processo de Articulação e Diálogo Internacional para os Direitos Humanos – PAD publicado no blog “Notícias da Terra” da Comissão Pastoral da Terra – CPT da Rondônia, 20-03-2012.