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Tempestade em copo vazio. Artigo de Vandana Shiva.

"A privatização da água é outra causa de guerras e conflitos pelo líquido. Projetos de privatização são uma tramoia financeira e política intermediada pelo BM, em que as concessionárias públicas e os cidadãos ficam presos a um sistema em que a sociedade paga para uma empresa global tarifas altíssimas pela água que nos pertence e é fornecida por meio das concessionárias", escreve a física e ativista ambiental indiana Vandana Shiva, em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, 17-06-2012.

A economia verde é uma enganação, afirmam ativistas.

Rio de Janeiro, Brasil, 25/6/2012 (TerraViva) – A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terminou com ganhadores e perdedores, mas principalmente com perdedores. A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Brasil, junto com as grandes empresas, deram um giro positivo no resultado da Conferência, realizada 20 anos depois da Cúpula da Terra.

Desenvolvimento sustentável marginaliza indígenas.

Rio de Janeiro, Brasil, 25/6/2012 (TerraViva) – O ativista queniano pelos direitos aborígines Peter Kitelo se dirigia à maior cúpula internacional sobre meio ambiente da década, no Rio de Janeiro, quando um aviso governamental chamou sua atenção. A publicidade convocava investidores internacionais a colocarem dinheiro no “desenvolvimento das florestas”. Kitelo viu nisso um perigo. O ativista, que participou da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, encerrada no dia 22, viu claramente a ameaça de outro ataque à subsistência das comunidades indígenas.

Índios mantêm ocupação de obras da usina de Belo Monte.

Faz quatro dias que cerca de 150 índios das etnias dos povos Xikrin, Juruna, Parakanã e Araras, afetados pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, ocupam parte da Ilha Marciana, que integra o Sítio Pimental, da barragem. Eles confiscaram chaves de tratores, carros e equipamentos de rádio usados pelos trabalhadores.

Rio+20 consolida mudança nas relações Norte-Sul.

A declaração final da Rio+20 desapontou os que esperavam metas e prazos - respaldadas por transferências de dinheiro e tecnologia - para a conversão da produção e do consumo para padrões ambientalmente sustentáveis. Mas essa não era a ambição do Brasil nem de seus principais parceiros: China e Índia. Daí a discrepância entre a visão de sucesso de seus governos e a denúncia geral de fracasso por outros países e pelas organizações não governamentais.