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Índios com mestrado e ideais.

Filho de cacique, Ywmonyry, da comunidade Apurinã — localizada no sul do Amazonas — nasceu para ser caçador e viver na floresta. Mas, aos 10 anos, saiu da tribo e iniciou os estudos na cidade de Boca do Acre (AM). Ganhou um novo nome, dado pelo homem branco: Francisco de Moura Cândido. Sofreu discriminação, pensou em desistir, mas continuou.

Funai conclui estudo sobre terra indígena de guaranis kaiowás em Mato Grosso do Sul.

Um estudo antropológico contratado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) reconheceu como território tradicional indígena uma área de 41,5 mil hectares na cidade de Iguatemi, na região sul de Mato Grosso do Sul, a cerca de 460 quilômetros da capital, Campo Grande. Um hectare corresponde a dez mil metros quadrados, aproximadamente a área de um campo de futebol de medidas oficiais. Aprovado pela Funai, o resumo do relatório de identificação e delimitação da Terra Indígena Iguatemipegua I, de autoria da antropóloga Alexandra Barbosa da Silva, foi publicado na Seção 1 do Diário Oficial da União de terça-feira (8).

Pesquisa aponta potencial de reciclagem do gesso usado na construção civil.

Um estudo conduzido na Unicamp apontou a viabilidade de reciclar o resíduo do gesso proveniente da construção civil. A pesquisa, desenvolvida pela engenheira civil Sayonara Maria de Moraes Pinheiro, atestou a possibilidade de recuperar o material, mantendo as mesmas propriedades físicas e mecânicas do gesso comercial. O crescimento da construção civil no país na última década tem acentuado o descarte inadequado do resíduo no ambiente, que pode contaminar o solo e o lençol freático.

Poluição mata mais de 4.000 pessoas em Teerã em 9 meses.

Ao menos nove cidades no Irã estão, há 10 dias, cobertas por uma espessa névoa marrom. E essa nuvem de poluição vem sendo culpada pela morte de centenas de pessoas no país. Segundo o ministério da Saúde do país, cerca de 4.460 pessoas morreram em decorrência da poluição nos primeiros nove meses do ano passado, apenas na capital Teerã.

Quilombolas expõem miséria brasileira.

Um pequeno grupo de quilombolas organizou, na quarta-feira, um protesto ao lado da praia onde a presidente Dilma Rousseff descansava, nos arredores de Salvador, na Bahia. Moradores da comunidade Rio dos Macacos, eles queriam demonstrar à presidente a demora na solução dos conflitos que enfrentam para obter os títulos de propriedade das terras em que vivem.

2012: Conjuntura da Política Indigenista. Povos indígenas e o desenvolvimentismo do governo Dilma Rousseff.

"Uma breve retrospectiva da política indigenista em 2012 constata a absoluta falta de disposição política, por parte do governo Dilma, para que os programas e projetos que beneficiem as comunidades indígenas sejam efetivamente executados", escreve Roberto Antonio Liebgott, Cimi Regional Sul – Equipe Porto Alegre. Segundo ele, "tal fato estimula a cobiça de segmentos econômicos e políticos que ambicionam a exploração das terras indígenas e seus recursos ambientais, hídricos e minerais. O desenvolvimentismo proposto pelo governo visa essencialmente fortalecer os grandes conglomerados econômicos independentemente dos povos, culturas, pessoas e do meio ambiente".