Saúde: Níveis de cloração da água nos EUA e na UE provavelmente aumentam o risco de câncer, segundo estudo
De novo o cloro! Sem dúvida que esse elemento que foi praticamente desvelado com a ampliação da eletricidade e com isso facilitou-se com a eletrólise, as indústrias, ainda no século XIX, acessarem ao sódio e daí à soda cáustica para seus processos industriais. E com essa técnica puderam romper a ligação forte do cloreto de sódio ou o conhecido sal de cozinha, o NaCl. E assim, com a extração do NA=sódio, sobra o cloro. Mas tão explosivo que desperta o paradigma dos gases de guerra. A partir dessa disposição do cloro, com sua imensa reatividade e violência, passa a ser fonte de miríades de moléculas que invadem o século XX. Quais? Primeiro a atenuação do gás cloro que vira a arma de guerra mais usada na 1ª Guerra Mundial, o fosgênio dos franceses. Depois vem os agrotóxicos organoclorados como os malfadados DDT, Endrin, Aldrin e toda a família. Também do cloro vem a família dos PCBs, marca conhecida como 'Ascarel', para os transformadores elétricos e outros usos que chegaram ao nosso dia a dia. E por fim, mas não o último veneno terrível, estão as dioxinas e furanos, das armas de guerra do Vietnam e dos países do sudeste asiático, os Agentes Laranja, Roxo e outros. Agora ele se desnuda nas águas de nossas torneiras. E então?