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Ecologia: Grande sertão, sem veredas: ‘aço verde’ que brilha na Europa seca o Jequitinhonha

Novamente o triste legado de uma parte da nossa sociedade e das Forças Armadas. É a parte que ignora onde está e com que ecossistemas vivemos. Simplesmente continuam desconhecendo de que as chamadas 'terras devolutas' são são 'terra sem gente', como disse o ditador Médici quando invadiu como os Impérios Coloniais, Espanha e Portugal, no século XVI, as regiões do Norte. Agora se vê mais uma estúpida visão de mundo elitista, devastadora e supremacista além de antropocentrista. Triste que essa 'gente' já morreu, mas a morte ambiental e humana está aqui e agora, expressada na miséria das favelas e dos povos que vivem nos espaços invadidos e degradados.

Tradições: STF inicia conciliação sobre recomposição de área de terras indígenas no Rio Grande do Sul

Enfim começa a se reconhecer que vem acontecendo há séculos, uma relação injusta do País com nossos irmãos os povos originários. Foram ele que sempre ocuparam, conservando, cuidando e preservando todo o patrimônio, há milênios, que temos em nossa nação que não é só nossa, mas de toda a humanidade. Honramos esses movimentos que estão se consolidando, apesar de todas as violências que eles sofrem, da Justiça brasileira.

Saúde: Pesquisa encontra resíduos de agrotóxicos em biscoitos maisena e produtos à base de plantas

A irresponsabilidade dos órgãos públicos é assustadora. Nessa matéria além das contaminações dos produtos alimentícios na sua fabricação, destacamos, como ultraprocessados e que usamos para 'nutrir' nossos filhos, agora também os insumos estão, literalmente, envenenados desde sua origem no campo. E destacamos a presença de um deles que está inclusive suspenso no Brasil, por ser altamente danoso: o fipronil. Vê-se então que além de envenenar diretamente nossas crianças, ainda é com um veneno que altera o sistema nervoso central de animais como as abelhas. E se afeta as abelhas, como não iria afetar outros seres vivos como os humanos pela presença do flúor em sua molécula?

Saúde: Os retardadores de chama supostamente “seguros” tornam-se mais tóxicos quando se decompõem

A invenção de empregar retardadores de chama em todos os produtos sintéticos, originários de fontes fósseis, por serem intrinsicamente inflamáveis, na verdade, redundou num engodo. Ao se conhecer o que foi dito e comprovado frente ao congresso federal norte americano, o seu emprego está muito mais ligado ao lobby das corporações que produzem essa farsa, do que pela eficiência de seu uso. Mais um meio de ludibriar a sociedade. Só que aqui além de estarem nos enganando, estão nos envenenando definitivamente.

Saúde: Beber em garrafas plásticas pode aumentar a pressão arterial, segundo estudo inicial

Cada vez está mais claro que estamos ficando acuados com a questão das resinas plásticas agora tratadas como micro e nanoplásticos. E o mais aterrador é que não há perspectiva de que de fique somente em micro e nanoplástico. As partículas das resinas não poderão cada vez mais irem se fragmentando a picoplásticos, femtoplásticos e assim por diante, na na escala decrescente? O que não é nada estranho de que assim possa ocorrer.

Mudanças climáticas: A crise climática, na ótica dos pesquisadores indígenas

Aqui se pode constatar como os povos originários têm sua competência, sabedoria e espírito de humanidade. Já está mais do que na hora dos descendentes dos imigrantes, darem-se conta de que são daqui ou não de lá. Se nossos antepassados brancos vieram como vieram, com essa pretensão de terem o domínio da vida, nós que não somos mais eles, podemos com inteligência, humildade e espírito de integração, reconhecermos que nós é que continuaremos agindo como sendo invasores, se não mudarmos nossa visão de mundo, e não os povos que aqui sempre estiveram. Quem não puder fazer isso, que volte para a terra de seus antepassados e deixem esse quinhão do Planeta continuar sendo cuidado e amado pelos irmãos originários.

Ecologia: Terras Indígenas fora da Amazônia são mais preservadas que áreas ao redor

Essa é uma realidade consequente. Os povos originários são 'originários' desses espaços e por isso sabem o quê e quanto de sagrado tem cada pedaço. Nada é 'mercadoria/commodity' como para os brancos supremacistas e antropocentristas. O originários vivem, no âmago, tanto o paradigma de cada um ser um Ser Coletivo e tudo é parte intrínseca de sua existência, daí serem 'ecologistas' instintivos. Tem visceralmente o 'logos=conhecimento' por ser sua 'oikos=casa'.

Tradições: “O povo da mercadoria não ama a vida, nem a água, nem a floresta”

Líder de povos originários -Yanomami-, brasileiros, teve a percepção adequada ao classificar os supremacistas brancos eurocêntricos, numa linguagem direta e objetiva, de 'povo da mercadoria'. Realmente os que professam, em nosso meio, a doutrina da colonialidade, sem terem noção plena de não são dos Impérios Coloniais. Mas, como são descendentes de imigrantes, assim se consideram. No entanto, o que se constata é não sabem onde estão. E, triste, não estão, porque não se acham, definitivamente aqui e não são nem reconhecidos que não são de lá. Como seus antecessores, continuam não tendo capacidade cognitiva nem emocional de saberem qual a sacralidade dos espaços invadidos ou locupletados, e suas riquezas reais. Os óculos civilizatórios continuam sendo os mesmos dos mais de 500 anos de apropriação da Vida.

Tradições: Há conhecimento na terra e também em nós mesmos

Uma belíssima reflexão de um humanismo do autor que não justificaria dizer que é inclusivo porque estaríamos reforçando a ideia supremacista de que aquele que inclui estaria numa posição de superioridade ao que incluído. Não. Aqui é pura e simplesmente o reconhecimento de um elemento que está submetido, não importa se consciente ou não ao princípio supremacista, de que a humanidade é muito mais rica, inteligente e diversa do que a arrogante postura do supremacismo branco eurocêntrico. Essa visão de mundo formou uma ideologia e por isso, uma doutrina, de que é o ápice de todas as civilizações existentes no Planeta. Mostra, afetiva e humildemente, o equívoco paradigmático de que "o conhecimento, se existe em algum lugar, existe diretamente na mente – uma mente que é totalmente desvinculada do mundo natural".