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Transgênicos e agrotóxicos. Tudo a ver? Entrevista especial com Alan Tygel.

“O governo federal vem tentando manter uma política dupla-face de apoiar o agronegócio da maneira tradicional, com financiamentos que chegam a R$ 120-140 bilhões para a monocultura de soja e de milho, as quais já ocupam quase 90% do território agricultável brasileiro, e ao mesmo tempo faz políticas de fortalecimento da agricultura familiar camponesa”, diz Alan Tygel, em entrevista concedida à IHU On-Line pessoalmente, durante o XV Simpósio Internacional IHU “Alimento e Nutrição no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, que está ocorrendo na Unisinos.

Fábrica do DF faz sucesso com telhas de embalagem longa vida.

Embalagens longa vida já foram vilãs do meio ambiente. Hoje não são mais. A empresa Eco-Lógica do Distrito Federal comprova essa realidade. Ela é especializada na fabricação de telhas e placas feitas com os componentes dessas embalagens, cuja principal fornecedora no país é a Tetra Pak. A tecnologia que separa seus componentes - papel, plástico (polietileno) e alumínio - foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)da Universidade de São Paulo (USP) e já está sendo aplicada em outros países. Ela permite à multinacional destinar corretamente seus resíduos.

Gisele Bündchen, Don Cheadle, Yaya Touré e Ian Somerhalder lançam desafio do Dia do Meio Ambiente.

A top model Gisele Bündchen, os atores Don Cheadle e Ian Somerhalder e o jogador de futebol Yaya Touré participam de um desafio para ver quem acumula o maior número de compromissos para o Dia Mundial do Meio Ambiente de 2014. Por meio de uma mensagem engarrafada, os Embaixadores da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) desafiam indivíduos e organizações do mundo todo a escolher um time e participar do Dia Mundial do Meio Ambiente. Os compromissos podem ser registrados no site www.wedchallenge.com/po.

A exploração ambiental na Amazônia e a promessa de desenvolvimento. Entrevista especial com Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior.

Os reflexos do Projeto Grande Carajás, implementado na Amazônia oriental nos anos 1980, podem ser verificados ainda hoje, 30 anos depois, diante do crescimento econômico proporcionado em estados como o Maranhão, que é a 16ª economia entre os estados brasileiros. Contudo, a aparente expansão econômica “não significa melhoria da qualidade de vida” da população que vive no entorno da região onde se desenvolveu o projeto de exploração mineral, avalia Horácio Antunes de Sant'Ana Júnior, na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line. “A grande expansão econômica tem provocado uma situação que leva a péssimos Índices de Desenvolvimento Humano - IDH, alto grau de exportação de trabalhadores para trabalho escravo, péssima assistência à saúde e à educação, altos índices de violência urbana e rural, somente para citar alguns indicadores”, relata. Ao invés do desenvolvimento, o Projeto Grande Carajás gerou “concentração de terras, a violência e a miséria no campo, o inchaço urbano e maior concentração de renda”.

As raízes da crise ecológica.

“Para Egger, as raízes da atual crise dizem respeito ao paradigma e ao nosso ser interior. A salvaguarda da criação implica também uma ecologia do espírito. A grande batalha trava-se na nossa cabeça e, mais ainda, no nosso coração”. A reportagem é de Catherine Dupeyron e publicada no boletim Observatoire de la Modernité, do Collège des Bernardins, 02-04-2014. A tradução é de André Langer. Michel Maxime Egger, cidadão suíço, começou sua vida profissional como jornalista. Depois escolheu seguir um duplo caminho: o de um engajamento cidadão, que se traduziu no trabalho de sociólogo, numa atividade em uma ONG, num trabalho de lobby pela ecologia, e o caminho de transformação espiritual, especialmente através da redescoberta das raízes cristãs. Seu último livro intitula-se A Terra como a si mesmo (Ed. Labor et Fides, 2012).

Executivos dos Estados Unidos ganham 331 vezes mais do que um empregado médio.

Uma pesquisa divulgada na semana passada pela maior federação sindical dos Estados Unidos conclui que, em 2013, os diretores executivos das principais corporações do país ganharam 331 vezes mais dinheiro do que o trabalhador médio. De acordo com a base de dados 2014 Executive PayWatch da Federação Norte-Americana do Trabalho e do Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO), os executivos de 350 empresas do país ganharam, em média, US$ 11,7 milhões no ano passado, e o trabalhador médio recebeu US$ 35,293 mil.

Governo cobiça energia de florestas protegidas.

O governo vai avançar nas florestas protegidas da Amazônia para fazer estudos detalhados de viabilidade técnica e ambiental de novas usinas hidrelétricas. Hoje, a entrada nessas unidades de conservação, mesmo que seja apenas para fazer estudos técnicos, é proibida por lei. Esse caminho, no entanto, está prestes a ser aberto, por meio de uma portaria publicada sem alarde pelo governo, em fevereiro.