Tradições (Pág. 62 de 64)

MPF/MS constata devastação ambiental em terra indígena ocupada por fazendeiros.

A ocupação irregular de 155 mil hectares da Terra Indígena Kadiwéu por fazendeiros, em Mato Grosso do Sul, deixou um rastro de destruição ambiental, constatada pelo Ministério Público Federal (MPF) em vistoria realizada de 14 a 16 de maio. O MPF constatou in loco corte seletivo de árvores nativas e desmatamento em larga escala para construção de uma pista de pouso de 760 metros de comprimento por 30 metros de largura.

Índios, vítimas da imprensa, artigo de Dalmo de Abreu Dallari.

Os índios brasileiros nunca aparecem na grande imprensa com imagem positiva. Quando se publica algo fazendo referência aos índios e às comunidades indígenas o que se tem, num misto de ignorância e má fé, são afirmações e insinuações sobre os inconvenientes e mesmo o risco de serem assegurados aos índios os direitos relacionados com a terra. Essa tem sido a tônica.

Índios suruís venderão carbono com selo verde.

Uma tribo amazônica que até a década passada entregava suas terras à exploração ilegal de madeira será a primeira nação indígena do mundo a faturar com uma nova commodity: o carbono da floresta mantida em pé. Os paiter-suruís, de Rondônia, receberam na semana passada duas certificações internacionais que lhes permitirão fechar contratos para gerar créditos de carbono pelo desmatamento que evitarem em seu território.

Xingu: O veneno e o antídoto.

A saga dos irmãos Villas-Bôas para desbravar o oeste do país e fundar o Parque Nacional do Xingu é o tema da última superprodução do cinema nacional. O filme Xingu deve chegar as telas de todo o Brasil no próximo dia 6 de abril e vai proporcionar aos espectadores um encontro da ficção com um capítulo real e atual da história do Brasil.

“Proposta que redefine terras indígenas no Brasil é retrocesso histórico vergonhoso”.

"A agonia dos índios é um 'aviso', anunciando que a sociedade envolvente está podre, na iminência de falir, do ponto de vista ecológico e sociopolítico". O comentário é de José Ribamar Bessa Freire, coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ) e pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO) em artigo publicado no blog de Altino Machado no Terra Magazine, 25-03-2012.

REDD e as tentativas de criminalização dos povos indígenas.

"O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) reafirma seu completo repúdio por tais contratos e suas motivações, tridimensionadas em mecanismos oriundos do capitalismo verde, onde as práticas tradicionais dos povos indígenas e a natureza são negociadas em mercados de carbono para benefício exclusivo do capital internacional – que precisa continuar poluindo, sem constrangimentos internacionais, em prol de um desenvolvimento torpe e desigual", afirma o Conselho Indigenista Missionário - CIMI, em nota publicada no dia 14-03-2012.