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Tradições: Mais de 3.100 estudantes morreram em escolas construídas para destruir as culturas nativas americanas

Essa profunda e fundamentada matéria com amplo estudo sobre a realidade que os povos originários sofreram com a arrogância do estado norte americano que nada mais é, e sempre foi, do que a pretensão do supremacismo branco eurocêntrico plasmado pelos descendentes dos primeiros invasores dos continentes em todo o planeta, que fizeram com todos os povos originários. Quando se acessa essa realidade em todas as Américas, é profundamente triste a determinação de eliminar toda a diversidade dos seres humanos, além de todos os outros seres que vivem nos espaços nacionais. E por que é importante se conhecer essa dissecação do mundo do norte? Simplesmente porque tem sido o mesmo que se constata nos países da América do Sul, incluindo o Brasil, e normalmente impetrado pelos exércitos nacionais. E mais. No Brasil agora vem sendo ampliado e impetrado pelos brancos, eurodescendentes, que invadem todo o território nacional. E o que tem resultado? A degradação e a devastação não só dos seres humanos, mas também de todos os espaços ambientais.

Tradições: A complementaridade entre saberes indígenas e a ciência ocidental

As nações que ainda têm em seus habitantes os chamados povos originários, deveriam ser mais inclusivas e mesmo inteligentes. Sem dúvida que o pensamento e os procedimentos eurocêntricos que consideram que somente o que é originário de suas doutrinas vêm mostrando que, como seres humanos, ainda mais com essa postura arrogante de se considerarem os 'povos eleitos de Deus', estão indo para uma situação suicida em todos os níveis. E o nosso Brasil ainda tem essa riqueza legada pela humanidade: termos entre nós povos que, como é dito abaixo, estão em harmonia e integração com todos os bens que o próprio Deus dos 'brancos' criou para estarem em convivência com todos os seres planetários. Ainda é tempo. Sejamos mais humanos e inteligentes, além de inclusivos e expressando o profundo 'amor a todos os próximos'.

Tradições: O que está no estado de direito?

O que mais impressiona, nos dias atuais, é reconhecer de que os fatos, mesmo sob a égide da 'lei', não escondiam em nada a essência da tirania do supremacismo branco eurocêntrico. Mesmo que muitos do que hoje nascem, vivem e se 'imaginam' nacionalistas nas ex-colônias, no dia a dia praticam, na quase totalidade das vezes com total inconsciência, a doutrina da colonialidade. Ou seja, ainda ideológica, pragmática e culturalmente, estão contaminados pela mesma visão de mundo que este excelente texto, com uma reflexão límpida e clara, mostra de como agiam os colonizadores, aqui representados pelo Império Britânico. E essa colonialidade se expressa e se manifesta nas emoções, nos pensamentos e nas práticas existenciais em todas as áreas em que os 'patriotas' das ex-colônias se relacionam com a Nação e seus 'pares'. Não só quanto aos Povos Originários, como no Brasil e alhures, como também na forma do uso da terra, das águas, das florestas, da produção de alimentos e da maneira como a produção e a extração de todas as ordens são praticadas. Como nos desvencilharmos desta contaminação civilizatória é o grande desafio que todos os habitantes das ex-colônias terão que enfrentar, mais hoje ou mais amanhã.

Tradições: Marco temporal – Reflexo do colonialismo e uma afronta aos direitos humanos e à Constituição Federal de 1988

A reflexão que a autora faz do absurdo que é a pretensa legalização do malfadado 'marco temporal', somente comprova a predominância da doutrina do supremacismo branco eurocêntrico agora plasmado nos 'patriotas' (ou idiotas?) nacionais. Como diz o pensador e imortal brasileiro, Ailton Krenak, o que deveríamos estar nos concentrando é em sermos anticoloniais e não pensarmos numa perspectiva decolonial. O que propomos objetivamente é tirarmos de dentro de nós, como no filme "Matrix", o verme que nos corrói em nossas vísceras, e nos faz contaminados pela ideologia da colonialidade. A ilegalidade que se manifesta depois da abertura da caixa de pandora feita pelo ex-capitão, talvez tenha sido o seu grande legado. Tirou as nossas máscaras de 'brasileiros'. Agora este apodo que surge lá no século XVI dado aos portugueses que viviam da função de 'fazer o pau-brasil' e daí tinham a profissão de 'brasileiros', como padeiros e marceneiros, fica desvelado. Precisamos ser é brasilenses, brasilinos ou quaisquer outros adjetivos gentílicos que nos denote verdadeiramente nascidos e integrados ao Brasil, como indivíduos na riqueza de sermos Seres Coletivos.

Tradições: ‘Não temos de fazer crítica decolonial, e sim, contracolonial’’

Realmente é um presente da Vida termos um pensador com a força do coração e a lucidez do pensar, com a simplicidade e a objetividade de Ailton Krenak. Ao fazer esta pequena digressão sobre Darcy Ribeiro, nos dá uma verdadeira direção e um propósito existencial neste momento planetário, de como nos colocarmos frente o passado e o futuro de nós mesmos, como indivíduos e como coletividade nacional. Por favor, Ailton, continua nos acordando para que possamos nos levantar da humilhante submissão cultural, religiosa e social a que nos auto submetemos por absoluta falta de treino de sentir e por isso pensar.

Tradições: Conhecimento ancestral orienta ambientalistas indígenas brasileiros: “Nossos mais velhos já diziam que o sol ia esquentar mais”

Temos tido a felicidade de reconhecer como a luta pelos direitos da humanidade passa pelas mulheres. E nada mais lógico! Elas são as repositórias da vida humana no planeta. Se todas se juntarem e disserem não teremos mais filhos, a humanidade acaba. Assim, nada mais óbvio do que elas estarem a frente de todas as lutas que sejam contra o patriarcado capitalista, individualista, excludente e autoritário. Honremos estas mulheres que em luta, trazem a esperança de Vida para todos no Planeta. E aqui se vê como diferente da mulher com visão supremacista branca eurocêntrica, a mulher dos povos originários está integrada com as forças da natureza já que reconhece que é dela que virá e vem a saúde dos filhos de todos os seres da Terra.

Tradições: Maori – Falar a Língua da Terra

Sem dúvida que vivemos, a humanidade, novos tempos. Nunca os povos originários foram tão reconhecidos como agora, até mesmo pelos descendentes daqueles europeus que, a partir do século XV, saíram invadindo todos os continentes. Infelizmente, foram impondo suas verdades, autoritária e cruelmente, como se únicas fossem e com isso devastando a riqueza da diversidade humana. E assim, o planeta passou séculos nessa escuridão. Mas na entrada do século XXI, esta triste realidade do supremacismo branco eurocêntrico esmorece e novas oportunidades de nos reenriquecermos com a diversidade das culturas vão se reestabelecendo. Que lindo e que os novos tempos tenham vindo para ficar e darem novas possibilidades para a cura de todos. O capitalismo com seu individualismo indigno e cruel pode agora estar sendo lentamente substituído pelo paradigma da visão de mundo dos Seres Coletivos, onde todos são acolhidos, incluídos e reconhecidos. Tanto animados como inanimados.

Tradições: Presidente do México assinou a reforma constitucional que reconhece os direitos indígenas

Mais uma ação objetiva e direta onde os povos originários de várias partes do mundo que foram violentados e massacrados pelo supremacismo branco eurocêntrico, são reconhecidos em sua dignidade como seres humanos e donos de seus destinos. Uma movimentação exemplar do México para todos os povos das Américas. Sigamos nós também no Brasil esse passo digno de todo o povo mexicano!

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Mais uma demonstração do que os 'brasileiros' - como os portugueses que faziam o pau-brasil desde o século XVI - que exortam a degradação, a exploração e a devastação de todo o solo e a cultura do País. A única coisa que os invasores fazem, é extirpar tudo sobre tudo, por dinheiro. Esses são os 'patriotas' e no restante do pais estamos nós, os 'idiotas' que não fazemos nada até porque queríamos estar fazendo o que eles fazem. O dinheiro acima de tudo e de todos. Esse é o verdadeiro 'deus' que nos une.