
Tradições: Ailton Krenak, o filósofo da terra
Graças ao autor, podemos ver que essa pecha arrogante dos supremacistas brancos eurocêntricos de que existe uma hegemonia humana que só pode ser gerada pela ...
Graças ao autor, podemos ver que essa pecha arrogante dos supremacistas brancos eurocêntricos de que existe uma hegemonia humana que só pode ser gerada pela ...
Astronomia dos nativos do Brasil, conhecer as constelações brasileiras, e ver como viam (e ainda vêem) o céu noturno.
Depois que se conhece, mesmo que de forma superficial, o sentimento, o pensamento e a visão de mundo dos povos originários que vivem no espaço geográfico considerado como Brasil, passamos a alterar tudo o que viemos, desde nosso nascimento, recebendo da visão supremacista branca eurocêntrica. Mudamos todos os nossos conceitos sobre a própria existência e a transcendência. Lastimamos que somos ainda muito poucos, basta ver o que os 'brancos' estão fazendo há mais de 500 anos não só com os ambientes, mas e principalmente com os novos conterrâneos originários.
Que maravilha termos entre nós, no Brasil, uma jovem com esta percepção sobre a Vida. Seria riquíssimo se nossos jovens, ainda tão influenciados pelas doutrinas da colonialidade e do supremacismo branco eurocêntrico, pudessem não só conhecer, mas ouvir e meditar sobre o que ela vive, sente e transmite.
Sempre oportuno, Kaká Werá nos inspira como diz o texto da matéria. Como Ailton Krenak também nos traz a percepção do que é ser um Ser Coletivo. Traz de forma muito didática e empolgante, a importância da transcendência para se ter uma existência harmônica e integrada com todos os seres planetários, humanos e não-humanos.
Impressionante como todos nós não conseguimos reconhecer e daí valorizar e mesmo honrar e agradecer, o que os povos originários vem fazendo, positivamente, há milhares de anos com nosso planeta e, em consequência, a todos os seres, humanos e não-humanos. Basta de sermos tão obtusos, excludentes e arrogantes. Sem a presença dos povos originários de todos os quadrantes da Terra, provavelmente estaríamos numa situação de vida, muito pior.
Para entender essa aberração, basta ver quem é e de onde vem a presidente da comissão. Como pode? É importante se observar as palavras da senadora. Mostra como o escárnio e a visão de mundo supremacistas ainda persiste no nosso país, mesmo depois da mudança definitiva que a constituição de 88 institui no Brasil. Essa é a tragédia atual das maiorias que agora escravizam o congresso nacional, demonstrando o desprezo por todo tipo de humanidade e respeito pelos seres do país, humanos e nã0-humanos.
Material que todos nós devemos conhecer para que se possa reconhecer como estamos como sociedade. Mostra como a constituição de 88 muda nossa história. Nele se percebe como somos, mesmo que inconscientemente, excludentes, supremacistas brancos e que sempre impusemos uma rejeição ideológica, cultural, étnica, doutrinária e transcendental aos povos originários. Mas o documentário mostra como a ação de cidadãos que, por amor à vida, se colocaram a serviço de definitivamente incluir como um patrimônio humano, todos os povos que sempre viveram antes de nós, neste espaço geográfico que os invasores jamais conseguiram reconhecê-los como seres humanos. Vale a pena ouvir as palavras dos líderes do movimento dos povos originários e aí poderemos entender porquê eles se consideram, como disse há pouco tempo, Ailton Krenak, Seres Coletivos.
Matéria que mostra a abissal diferença entre aqueles que 'sugam' e 'avassalam' a natureza e aqueles que estão absoluta e totalmente imersos e integrados com todos os seres vivos. Assim, se contata como se relacionam os que se consideram 'Seres Coletivos' e os que egoica e cruelmente se apropriam de todas as formas de vida. Cada vez fica mais claro, como nós, os brasileiros, podemos escolher qual trilha queremos seguir.
Uma bela entrevista de uma grande cidadã planetária. Aqui é apresentado o documentário que nos mostra, mesmo para nós, conterrâneos dos povos originários, um mundo maravilhosamente importante que possamos, como nação, agregar à nossa visão de mundo. Sem excluir o que recebemos dos brancos que invadiram, há mais de 500 anos, o nosso continente, deveríamos ser inteligentes suficientes de incorporarmos toda essa tradição que, mesmo espoliada e vilipendiada, somente irá enriquecer a humanidade de cada um de nós.
Incrível como, no nosso entender, a proposta doutrinária da 'teologia da prosperidade' não se relacionando com a prosperidade espiritual, mas sim material, acaba privilegiando os mundos existenciais e nunca os mundos da transcendência e aqui nesta reportagem, isso parece comprovar. O paradoxo é tão gritante que para ter a 'prosperidade' nesta visão de mundo, até o crime e a ilegalidade como usar drogas para ter 'dinheiro', justifica os fundamentos da religiosidade neopentecostal. Essa é a realidade que temos vivido nos países onde esta religião se torna cada vez mais ampliada.
Aqui está a maior demonstração do que a ideologia do supremacismo branco eurocêntrico vem causando à beleza e à riqueza da biodiversidade humana. Tesouros foram e são destruídos por esta ideologia com sua doutrina monopolista que aqui se mostra na devastação cultural de todos os povos planetários.